A primeira floresta vertical do mundo
REDAÇÃO ÉPOCA
GERAL TAGS: CIDADES; URBANISMO
20 out 11
A invenção de Boeri foi destaque de uma reportagem do jornal inglês Financial Times, ao lado de outras construções “verdes” pelo mundo. Prédios com árvores e plantas são tendência na arquitetura, uma forma de trazer o verde de volta às grandes metrópoles de concreto. Para se ter uma idéia, a vegetação do Bosco Verticale ocuparia uma área de 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol de floresta.
A cortina de poluição da ilustração acima é familiar para quem conhece São Paulo, certo? Pois não estamos muito atrás nessa tendência. A reportagem elenca como o “prédio verde mais cultuado do momento” o Harmonia 57, já construído na capital paulista pela Triptyque.
Rafael Pereira
Projeto conceitual "esconde" prédio no subsolo
Alessandro IglesiasPara o TechTudo
Anualmente lemos notícias sobre arranha-céus mais altos do mundo e projetos de engenharia e arquitetura para a superação desses marcos. De certa forma, tendo esse conceito em pauta, mas com abordagem um pouco diferente, o grupo mexicano de arquitetura BNKR resolveu bater e fundar um recorde, mas com um "arranha-solo".
Chamado de Earthscraper, o conceito ganha forma como um enorme complexo de lojas e demais serviços. A construção entraria terra adentro em cerca de 300 m, bem no centro da Cidade do México. Uma de suas premissas seria não poluir o visual da cidade e do sítio histórico com seu grande volume.
O polêmico prédio com tamanho de 65 andares seria ocupado por espaços para uso de variados segmentos, como um museu de dez andares, localizado na porção mais baixa da construção, onde a memória do povo Asteca seria preservada; uma seção de compras na porção central – que deverá ser bastante equivalente ao que costumamos ver em shopping centers -, mais apartamentos e quartos para hóspedes, além de um pólo de negócios, provavelmente nos moldes dos anexos empresariais usualmente visto em shoppings.
No centro deste edifício às avessas seriam dispostas pontes, que teriam função turística e, talvez, de acesso, colaborando com a chegada dos usuários à demais regiões doEarthscraper sem a necessidade de uso de elevadores – medida ecologicamente amigável, por sinal. A alternativa ainda otimizaria em muito a experiência de estar dentro do conglomerado, podendo-se ver o corpo da construção em formato de abismo integralmente de qualquer ponto. Veja mais...
Capela vira pousada na Bélgica
O Poema Perdido. Essa é a tradução da expressão holandesa Het Verloren Gedicht, nome de umBed & Breakfast situado no vilarejo de Bellegem, em Flandres, interior da Bélgica. O título não poderia ser mais apropriado. O local ocupa uma capela construída em 1872, e recupera detalhes da arquitetura original da construção que haviam sido perdidos depois de diversas reformas.
A apenas 30 quilômetros de Lille, já na França, o B&B fica a cinco minutos do centro da cidade de Courtrai, um dos principais destinos de viagem para os amantes da decoração. Lá acontece a Interieur, feira bienal de decoração que apresenta os principais lançamentos no gênero do norte da Europa, e que costuma reunir milhares de pessoas.
Desativada em 1956, a capela foi vendida em 2006 para um casal de apaixonados pelo estilo neogótico da construção. Eles decidiram recuperar sua arquitetura original e, desde 2008 – ano em que o restauro foi concluído – são eles que administram o local. Veja mais...
Museu de Arte de Tel Aviv abre nova galeria
O Museu de Arte de Tel Aviv, em Israel, está prestes a ganhar um valoroso acréscimo: a galeria Herta & Paul Amir Building, novidade prometida para o próximo dia 2 de novembro. Localizada no coração da maior cidade do país, ela é a segunda galeria surgida nos últimos anos por ali, na sequência do aclamado projeto de Ron Arad, o icônico Holon Design Museum.
Verdadeiro templo dedicado ao modernismo, o edifício parece saltar do chão em formato espiral. Seu design, totalmente irregular e de tirar o fôlego, foi uma boa ideia do arquiteto norte-americano Preston Scott Cohen, que soube maximizar o espaço, apesar da irregularidade do terreno de cerca de 19.000 m². Painéis triangulares de concreto formam, de maneira geométrica, seis andares pivotantes, encimados por um altíssimo telhado de vidro e átrio central.
O novo anexo só foi possível graças aos US$ 45 milhões arrecadados pelo American Friends of Tel Aviv Museum of Art, de Los Angeles, e às doações feitas pelo casal que empresta o nome ao projeto. Surgido em 1932, cerca de quinze anos antes da fundacão do Estado de Israel, o Museu de Arte de Tel Aviv possui uma extensa coleção de arte moderna, arte israelense da década de 1920 em diante e objetos selecionados dos séculos 16 ao 19.
A galeria Herta & Paul Amir Building será inaugurada com uma exposição temporária do pintor e escultor Anselm Kiefer, cujo tema será a bíblia hebraica e a história dos judeus de origem alemã.
Café vintage resgata atmosfera industrial
Logo pela fachada já é possível perceber que o recém-inaugurado café Atelier Mecanic está longe de ser uma cafeteria convencional. Com o logo formado por antigas ferramentas garimpadas e enormes portas industriais de ferro pintadas em um belo tom de azul, o conjunto evoca um estilo industrial-chic, que desperta curiosidade.
Em seu interior, um clima vintage toma conta dos 70m² do espaço. Os tons de cinza e o piso de concreto se misturam a cadeiras e mesas que não se repetem, criando uma atmosfera casual e cheia de estilo em que cada peça, todas originais do anos 1950-1970, parece ter uma história para contar.
Junto disso, uma série de objetos, pôsteres da época do boom industrial e maquinários desativados relembram o antigo uso fabril do espaço. Destaque para uma antiga máquina têxtil alemã, que recebeu um tampo de madeira e foi convertida em mesa.
O inusitado café está localizado em Bucareste, Romênia, e foi projetado pelo jovem arquiteto local Corvin Cristian. (BRUNO SIMÕES)
Bienal de Arquitetura de SP foca cidadania
Dos arquitetos do Tyin Tegnestue, a Soe Ker Tie House fica em Noh Bo, Tailândia
A 9ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo abre as suas portas no dia 2 de novembro em casa nova. Pioneiro na América Latina e mais prestigiado do hemisfério sul, o evento continuará no Parque Ibirapuera, mas trocará o prédio da Bienal pelos 5.000 m² da Oca.
Batizada de Nona BIA, a exposição será uma versão mais didática e voltada à cidadania, de acordo com seu curador, o arquiteto paulista Valter Caldana. “Precisamos superar a arquitetura de exceção, da edificação isolada de alta qualidade de projeto – que nunca deixamos de produzir –, para elevar a qualidade dos espaços construídos, sejam eles públicos ou privados”, considera ele.
A Oca será subdividida entre uma área para os projetos internacionais e outra dedicada à produção de Estados e municípios brasileiros, além da exposição dos trabalhos de estudantes e de novos profissionais. O espaço contará, ainda, com a realização de oficinas ministradas por arquitetos como Ruy Ohtake, mostra internacional de vídeos e exposições de fotojornalismo e
Escola secundária Garcia de Orta, do arquiteto português Ricardo Bak Gordon
Entre as principais mostras internacionais da Bienal, estão a da Dinamarca, que trará a exposição What Makes a Livable City, sobre soluções aplicadas em Copenhagen, e a da Noruega, que exibirá os projetos da Ópera de Oslo, feito pelo estúdio Snohetta, e de uma pista de esqui artificial desenhada pelo escritório JDS. Já Israel trará uma mostra sobre a influência da escola Bauhaus na arquitetura e no urbanismo de Tel Aviv. Outros países que trarão exposições temáticas são França, Estados Unidos, Itália, Holanda, Suécia, Portugal, México, Macau, Argentina, Japão e China.
O francês Dominique Perrault é um dos arquitetos que estarão presentes na abertura do evento. Ele fará uma palestra e trará a exposição de sua obra, que inclui a Bibliothèque Nationale de France, em Paris. Entre os profissionais americanos confirmados para a Bienal, está Phillip Jordan, que representará o American Institute of Architects de Nova York, e, da Itália, virá o arquiteto do Studio Archea, Marco Casamonti, autor da Biblioteca e do Auditório de Curno, na Lombardia. (CYNTHIA GARCIA) Veja mais...
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