sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SEXO E COMPORTAMENTO_03_A_07


Estupro: 
os homens também são vítimas deste crime

Não chega a ser tão frequente quanto o estupro praticado contra mulheres, mas os homenstambém são vítimas do crime. Por ser um assunto ainda tabu entre eles, as vítimas pouco falam abertamente sobre o tema, o que pode ajudar a mascarar as estatísticas. Exemplo: em Londres, dados oficiais mostram que houve 945 queixas do crime entre 2009 e 2011.

A associação britânica Survivors UK, no entanto, que acompanha o problema longe da exposição necessária a quem se encaminha a uma delegacia, diz acreditar que o número é quase mil vezes maior para o mesmo período – 8.500 homens foram abusados, segundo dados internos.

Pensando nisso, a organização, criada há 25 anos com a intenção de servir como ponto de apoio a essas vítimas, acaba de lançar uma grande campanha, em Londres, convidando ao debate e à denúncia. A sacada é boa. O cartaz principal deles, já devidamente espalhado pela cidade, usa o rugby – esporte sinônimo de virilidade, força – para tocar no assunto e assim tentar desmontar o clichê de que o crime só acontece com quem é “fraco” ou “desprotegido”. Na imagem, em que uma bola aparece perfurada por um prego, é possível ler, em tradução livre, a seguinte mensagem: “Homens reais são estuprados. E falar sobre isso é a real força”.

Um dado importante sobre o tema é que a maior parte dos estupros a homens não é cometida por mulheres, mas sim por homens – o que não quer dizer que somente os homossexuais são vítimas. Sendo assim, a campanha também pretende abordar este assunto igualmente delicado.

O que você acha da ideia? Conhece alguém que já enfrentou o problema? Conte nos comentários.
 MC


Elas não perdem uma luta: conheça as mulheres que viraram fãs do MMA, o esporte da vez
O MMA, esporte que mistura diferentes modalidades de artes marciais, caiu no gosto de mulheres descoladas. Além de praticar a atividade na academia, elas se fascinam pela força dos seus ídolos e lotam campeonatos em busca de emoção e adrenalina
   Reprodução

É quase meia-noite de sábado, e os SUVs que param em frente ao número 821 da Avenida Erico Veríssimo, na Barra da Tijuca, no Rio, dificultam o trânsito. O movimento em frente ao SporTV Point — bar com TVs de última geração que exibem lutas e jogos de futebol — aumenta à medida que o relógio avança. Jovens de classe média alta, corpos malhados e currículos invejáveis estão ali em busca de adrenalina. Todos os sábados, eles deixam os barzinhos do Leblon, da Gávea e de Ipanema para assistir à transmissão de lutas do Ultimate Fighting Championship,campeonato de MMA (sigla em inglês para Mixed Martial Arts) que caiu no gosto da moçada de 20 a 30 anos. Desde a primeira edição do UFC Rio, em agosto passado, a luta que mistura jiu-jítsu, boxe e muay thai, entre outras modalidades, transformou-se em mania nacional. A novidade agora é que as meninas também viraram fãs da luta e passaram a entender tudo sobre ela. No dia em que as bilheterias do evento foram abertas, os 16.572 ingressos foram vendidos em apenas 74 minutos. E a organização do UFC estima que um quarto deles tenha sido comprado por mulheres. Todas dispostas a pagar entre R$ 500 e R$ 1.600 para ver de perto os golpes de Anderson Silva, José Aldo e Vítor Belfort, só para citar alguns dos astros brasileiros do octógono, nome dado ao ringue de oito lados que abriga os confrontos.

As amigas Clarissa Lima, 33 anos, e Isabel Mello, 28, não se contentaram em ver seus ídolos de perto aqui no Brasil e planejam para junho uma viagem à meca do MMA: Las Vegas. “Estou disposta a pagar atéUS$ 3.500 no camarote ou na cadeira especial, só para sentir a emoção de perto”, diz Clarissa. Formada em relações internacionais e pós-graduan­da em direito fiscal na PUC-Rio, a advogada diz que sua atração pelas lutas vem de berço. O pai, médico, pratica jiu-jítsu e boxe. E o irmão montou uma pequena academia em casa. “Quando era mais nova, acordava às 3h da manhã para assistir ao embate do Popó (o ex-pugilista Acelino Freitas)", afirma. Amiga de Clarissa há sete anos, a advogada tributarista Isabel Monteiro de Mello está tão empolgada com o MMA que já pagou a estadia em Vegas para ela e o marido, o contador Guilherme Guidine. “Assim que definirem os dias das lutas, comprarei as passagens”, diz. Fã de Anderson Silva, o atual campeão da categoria peso médio do UFC, Isabel pratica kickboxe há oito anos. Quando menina fez judô e na adolescência, jiu-jítsu. Hoje, alegra-se em ver o respeito adquirido pelo MMA. “A luta deixou de ser marginalizada e virou um esporte respeitado”, diz.
   Reprodução
A enxaqueca do orgasmo – quando gozar dá uma verdadeira dor de cabeça


A única dor de cabeça ligada a sexo que eu conhecia era aquela usada para driblar o marido empolgadão, virar para o lado e apagar o abajur (beijo, amor!). Quem nunca? Ontem, descobri que existem mais de 250 tipos de dor de cabeça e que uma em cada cem pessoas sofre com a cefaléia do orgasmo. Isso representa cerca de dois milhões de brasileiros!

Em entrevista ao Sexpedia, o neurologista Abouch Krymchantowiski (soletrar o nome dele já me faz querer uma aspirina) explicou as características dessa doença que “destrói a vida sexual dos pacientes”. Durante a transa, segundos antes de atingir o ápice da excitação, a pessoa sente uma dor fortíssima, explosiva e difusa – ela não se concetra em uma região só, como a nuca, mas em todo o crânio. E ali, na melhor parte do bem-bom, o incômodo é tanto que o ato precisa ser interrompido. Em poucos minutos, a dor passa. Se insistir no orgasmo, pode ficar 48h com a cabeça latejando (a de cima, que fique claro).

• Leia mais sobre orgasmo feminino

• Leia mais sobre dor de cabeça masculina

• Sexo precisa de orgasmo para ser bom?

Mas por que isso acontece? Segundo o especialista, existem algumas teorias, como uma dilatação súbita no calibre dos vasos sanguíneos do cérebro. Como é uma dor pouco prevalente, que ocorre em cerca de 1,2%, as indústrias farmacêuticas não investem em pesquisas específicas para ela. “É mais comum em quem já tem enxaqueca”, afirma Krymchantowiski. “Acredita-se que essas pessoas tenham uma disfunção no controle anti-dor do cérebro, sistema que produz endorfina”. Época
Estresse muda a forma como tomamos decisões
Estresse muda a forma como tomamos decisões
Já teve a impressão de que o estresse deixa você menos esperto e faz com que tome decisões ruins? Pois um estudo publicado na Psychological Science pode explicar o porquê. Pesquisadores da Universidade da Califórnia do Sul descobriram que situações estressantes mudam a forma como as pessoas avaliam riscos e recompensas.

O que acontece é que, surpreendentemente, prestamos mais atenção nos possíveis resultados positivos de nossas escolhas quando estressados, ignorando as desvantagens – o que pode levar a decisões das quais temos mais chance de nos arrepender depois.

Pense na situação: você quer trocar de emprego. Assunto estressante, certo? Se você tem uma nova oportunidade, pode acabar prestando atenção demais no salário maior e ignorando o fato de que levará o dobro do tempo para chegar ao local de trabalho.

“O estresse é geralmente associado a experiências negativas, de modo que nossa tendência é achar que pensaríamos mais nos aspectos negativos de nossas decisões”, diz Mara Mather, uma das autoras do estudo. Mas experimentos que levaram a situações de estresse, como ficar com a mão na água gelada por alguns minutos ou dar uma palestra, mostraram que ocorre o oposto:os aspectos positivos dominam.

Vícios

O foco nos pontos positivos também ajuda a explicar por que o estresse desempenha um papel tão importante em relação aos vícios. Dá para entender melhor, por exemplo, por que pessoas viciadas têm tanta dificuldade para controlar seus impulsos. Elas provavelmente pensam mais nos efeitos agradáveis do vício e ficam menos capazes de resistir a eles.

O estresse também aumenta as diferenças na forma como homens e mulheres encaram situações de risco. Enquanto os homens se tornam mais dispostos a se envolver em situações arriscadas, as mulheres são mais conservadoras. Super
 
Na era das redes sociais, 
evite problemas no seu relacionamento
em pesquisa, maioria das mulheres diz preferir flertar via facebook
Que as relações amorosas mudaram nestes anos 2000 é fato. Mas um dos fatores de maior influência nessas mudanças é a tecnologia, especialmente na era das redes sociais.

Pesquisa recente da editora americana Harlequin revela que 72% das solteiras afirma fazer posts no Facebook para chamar a atenção de uma pessoa específica e 67% prefere flertar via redes sociais do que pessoalmente, num bar, por exemplo.

Confira cinco questões problemáticas dos novos tempos.
 
Timidez: como usá-la a seu favor (trecho)
Novas pesquisas mostram que os introvertidos podem ser mais concentrados, mais criativos - e mais bem-sucedidos
Bianca Salgueiro (Foto: Tomás Rangel/ÉPOCA)

Eles estão em todos os lugares, na vida real e na ficção, da literatura clássica à cultura pop. O introvertido número um da literatura talvez seja Julien Sorel, protagonista do romance O vermelho e o negro, do século XIX. Fã de filosofia e de leituras religiosas, o personagem criado pelo francês Henri-Marie Beyle, conhecido como Stendhal, leva centenas de páginas até conseguir se aproximar de sua amada, Madame de Renal – uma paixão proibida, pois ela é casada com o prefeito da fictícia cidade de Verrières. Na cultura pop, esse papel é exercido por Clark Kent, habitante de outra cidade fictícia, Metrópolis, que ganha a vida como repórter do jornal Planeta Diário. Criação do gigante dos quadrinhos DC Comics, Kent treme quando se aproxima da colega Lois Lane, por quem é apaixonado, e só se torna mais desinibido quando veste a cueca por cima da calça e combate o crime com a capa de Super-Homem.

A ficção imita a realidade, na medida em que Sorel, Kent e os introvertidos da vida real padecem do mesmo desajuste: viver numa sociedade que valoriza os populares, os esfuziantes, os palradores e despreza os que coram, gaguejam, suam nas mãos. Aqueles que, em resumo, lamentam que a espécie humana seja gregária obrigando-os a interagir o tempo todo com seus semelhantes. E que veem uma profunda e incômoda realidade na máxima do filósofo francês Jean-Paul Sartre, que escreveu que “o inferno são os outros”.

Para os representantes dessa turma, o livro Quiet: the power of introverts in a world that can’t stop talking (algo como Quietos: o poder dos introvertidos em um mundo que não para de falar), da americana Susan Cain, é mensageiro de uma boa-nova. A obra, que chegará às livrarias brasileiras em maio pela Editora Agir, contraria um lugar-comum, segundo o qual tímidos e introvertidos devem fazer um esforço para deixar de ser o que são, como se tivessem uma doença. Para Susan Cain, é exatamente o oposto. Os tímidos e os introvertidos mais bem-sucedidos são justamente aqueles que transformam timidez e introversão em aliados ao longo da vida.

Timidez e introversão, embora tratadas corriqueiramente como sinônimos, descrevem, segundo os psicólogos, características distintas. A timidez é o sofrimento pela exposição ao julgamento alheio. Acomete aqueles que temem passar vexame, cometer erros ou não encontrar as palavras adequadas. Já a introversão caracteriza aqueles que preferem ficar sozinhos e se sentem mais à vontade e produtivos no isolamento e no silêncio. Quase todo tímido desenvolve um comportamento introvertido, mas o inverso não é verdadeiro. Alguns introvertidos podem ser até desinibidos, como o presidente americano, Barack Obama. Ele não treme diante do público. Apenas valoriza seus momentos de paz com a família – ou sozinho, lendo e escrevendo. Leia mais
 
Pensar em sexo deixa você mais inteligente

Já viu essa? A dica é do pessoal da Universidade de Amsterdã (Holanda).

Primeiro, eles fizeram parte dos voluntários, homens e mulheres, pensarem em sexo. Depois, colocaram todo mundo para resolver problemas de lógica e matemática. E, surpresa, odesempenho dos que estavam com ideias safadinhas na cabeça foi melhor.

É que, segundo os cientistas, quando pensamos em sexo, nosso cérebro ativa uma área “projetada” pela evolução para ajudar a gente a se reproduzir. Daí em diante, começamos a prestar mais atenção nas outras pessoas, a achá-las especialmente atraentes, a tentar identificar sinais de interesse sexual quando flertamos com alguém, e por aí vai.

Essas mudanças mentais, que acontecem naturalmente para favorecer a reprodução, intensificam a nossa atenção e o nosso foco nos detalhes, o que deixa a percepção mais afiada e acaba favorecendo também o raciocínio, explica o estudo. Olha que beleza.

Crédito da foto: flickr.com/caveman_92223
 
Site promete entregar brinquedos sexuais 
em até uma hora
A Babeland lançou um serviço de delivery de brinquedos sexuais. Pedidos feitos pela Internet para a região do Brooklyn, na cidade de Nova York, Estados Unidos, serão entregues em no máximo uma hora, ou o cliente não paga um centavo pelo produto. As ofertas são variadas: camisinhas, lubrificantes e acessórios mais sofisticados, como vibradores, dados eróticos e bonecos infláveis. Saiba mais
Amigos negativos podem causar depressão e até doenças sérias.
Estar rodeado por pessoas 'leves' é uma maneira de evitar doenças
Cuidado com as amizades! Pessoas negativas ou competitivas podem ocasionar em você doenças como câncer e pressão alta, e problemas de coração. É o que aponta uma recente pesquisa, elaborada pela escola de medicina da Universidade da Califórina (UCLA). Os cientistas afirmaram que os relacionamentos sociais são tão vitais para a saúde quanto uma dieta equilibrada e o descanso.

Os pesquisadores monitoraram as emoções de 122 pessoas jovens e saudáveis. Nos momentos de estresse, foi constatado, por meio da saliva dos participantes, a produção de duas proteínas que causam inflamações. Isso pode levar a pressão alta, doenças cardíacas, câncer e depressão. Aqueles que tiveram dias negativos, marcados por atrito e competitividade entre seu grupo, apresentaram uma quantidade maior dessas proteínas.

Otimismo e positividade ajudam a evitar doenças

De acordo com a publicação Science News, um pico semelhante de produção das proteínas pró-inflamatórias também ocorreu após os participantes serem submetidos a um questionário numérico e, também, quando foram requisitados para fazer discurso em público.

O estudo comprova a evidência de que ser otimista e positivo, e estar rodeado por pessoas que não representam relações de concorrência ou negatividade, pode ser uma maneira de evitar doenças. GNT
 
O que os homens não podem usar no primeiro encontro? Mulheres lindas respondem
“Tênis de academia e aquelas botinhas de aventureiro. Ah, e também calça cáqui. Do resto pode tudo.”

Elas são lindas e cheias de estilo. Entendem tudo do quesito “se vestir bem” e normalmente circulam com homens bem vestidos e de atitude. Por isso, fomos atrás das fashionistas, de jornalistas a de apresentadoras, que trabalham durante a SPFW (São Paulo Fashion Week), para saber o que os homens não podem vestir no primeiro encontro. Veja o que elas têm para dizer.

“Sapatênis e camisa pólo, aquelas bem justinhas com aquele logo enorme, tipo italiano. E não é só no primeiro encontro: é para sempre.”
 
Dormir após o sexo pode indicar que seu parceiro está apaixonado, diz pesquisa
Psicólogos evolucionistas dizem que dormir depois do sexo é um sinal de que seu parceiro tem uma relação forte e significativa
Editora Globo

Uma equipe da Universidade de Michigan e do Albright College, na Pensilvânia, concluiu que dormir depois do sexo é um indício de um desejo maior por afeto e conexão. O pesquisador líder do estudo, Daniel Kruger, afirmou à Marie Claire inglesa: “Quanto mais um parceiro tende a dormir depois do sexo, mais ele sente necessidade de estreitar os laços”.

Os psicólogos analisaram o comportamento de 456 participantes e perceberam que as pessoas que adormecem imediatamente após o sexo são também as que mais gostam de fazer carícias e conversar na cama.

O estudo também concluiu que, apesar de o senso comum dizer que os homens adormecem primeiro, não houve diferença significativa entre os dois gêneros.
 



Os sinais da luxúria: veja como a libido afeta seu corpo, parte a parte
O sexo começa muito antes de duas pessoas trocarem carícias entre 4 paredes
Só de “pensar naquilo”, já ocorrem alterações no cérebro e em todo nosso corpo. A excitação masculina costuma ser despertada visualmente, pela imagem do objeto de desejo ou cenas eróticas. Já elas se sentem mais estimuladas com a proximidade física, o tato — e coram a pele, uma arma evolucionária de sedução. Após essas preliminares, nosso corpo dispara sinais para que o desejo se concretize, garantindo a sobrevivência da espécie. Confira abaixo os menos evidentes entre esses sintomas picantes.
Editora Globo
Como dizer a um homem: “gosto de você, mas não estou pronta para nada sério”?


A leitora Ilana tem uma história para dividir:

“João, tem esse carinha aí. Ficamos. Curti e tudo, mas é meio que só isso. Umas ficadas, nada sério. Pra mim… Ele apaixonou. Ele quer mais. Tou precisando dizer isso a ele. Sabe? Dizer que ‘gosto de você, mas não estou pronta pra nada sério agora’. Igualzinho ao que vocês fazem sempre…

Sabe, João? Essa frase que os homens falam com a maior das facilidades pra uma mulher é tão difícil pra mim. Vocês são os mestres em ‘gostar da gente, mas não estar preparados pra nada sério agora’. Mestres… Eu não consigo. Mulher não consegue.

Acho sacanagem ficar com outros homens porque sei que existe esse cara apaixonado por mim, querendo namorar, sofrendo. E daí o que eu faço? Faço o que quase toda amiga minha diz que faz nessas situações: estou esperando. Até que ele pare de me curtir. Pra não machucar…”

Moças, a leitora Ilana, antes de partir, tem uma dúvida para multiplicar:

“João, minha pergunta é: o que eu faço? Como é que um homem escuta isto de ‘gosto de você, mas não estou pronta pra nada sério agora’? Diz aí, João: homem não topa essa, né? O que eu faço?”

UM FORA É UM FORA

Meninas, o que fazer?

Fácil. Assim: liga pro sujeito. Chama pra um café. Daí, senta. É olho no olho. Com doçura, um pouquinho de vergonha, mas firmeza total, você suspira, dá um golinho no chocolate, e diz isto: “Olha, gosto de você, mas não estou pronta pra nada sério agora”.

Igualzinho ao que a gente faz.

Então, você levanta. Escuta o que o sujeito terá para dizer. É possível que ele diga nada. É possível que ele diga tudo. É possível que ele seja rude, é possível que seja um biscoito de compreensão. Troquem um último adeus. E a vida seguirá.

Moças, um fora é um fora é um fora. Não tem jeito fácil. Não tem jeito certo. Não tem outro jeito. O que tem é jeito errado. E o jeito errado é enrolar. É não falar.

Quem dá adeus a uma promessa de amor, precisa fazer a coisa sem muito rodeio. Sem grosseria, claro. Sem pisotear a sensibilidade de quem recebe o passa-moleque. Mas você precisa dar esse tchau sentimental com clareza, sem deixar a coisa pelo não dito.

E posso te sussurrar uma coisa inesperada?

Por incrível que pareça, homens costumam ouvir esse tipo de fora de um jeito inesperadamente plácido. Homens costumam compreender. Homens costumam digerir supremos clichês. Ainda que por dentro o sujeito engrosse uma imensa raiva e uma colossal incompreensão, por fora ele costuma ficar um pouco triste e aceitar.

Taí uma suprema diferença entre os sexos. Homens apaixonados, acostumados que são em levar foras de segunda a sexta, sobretudo em fins de semana à noite e feriados, homens apaixonados são a tropa de elite na hora de receber uma carta de demissão amorosa.

Isso aí de esperar o sujeito deixar de curtir, de nada dizer, isso sim é uma imensa, uma suprema bobagem. Porque cria no rapaz falsas expectativas. Cria uma fantasia de amor. Cria uma paranoia.

Você sabe, minha doçura, e eu sei, que rejeição é o bálsamo, é o açúcar da paixão. O rejeitado tende a amar infinitamente mais. O rejeitado sonha. O rejeitado quer. O rejeitado, principalmente o homem rejeitado, se vê com fumos de herói, de conquistador, de um cara que fará o impossível: conquistar seu amor com insistência, luta e fé.

Um homem rejeitado, portanto, vai agarrar qualquer fiapo de chance que você oferecer.

Não ofereça.

COMO FAZER?

A hora de encerrar um amor, ou um quase amor, é uma hora sagrada. Sinceridade sempre e completa. Sem perder ternuras. Mas com firmeza. Tomar um não faz parte. Eu tomei, você tomou, nós tomaremos. Dentro dos maiores clichês estão as supremas verdades. Gostar de alguém e não estar pronto pra esse alguém, isso faz parte. Por incrível que pareça, nesse quesito homens estão escolados.

Vai doer. Ele vai responder por dentro, a você, as maiores ofensas. Vai gritar silenciosamente. Vai berrar um “você não sabe o que está perdendo”.

Mas ele vai entender.

Diga a ele. MC
 
Conselhos errados que as pessoas dão: 
Várias cabeças pensam melhor do que uma
 
Essa você já ouviu: diante de uma decisão difícil, o ideal é pedir ajuda. Afinal, ter duas pessoas quebrando a cabeça para resolver um problema é melhor do que uma só, dizem. Três, então, é ainda melhor do que duas, e assim por diante. Mas esse não é um bom conselho. Por que?Porque nem sempre.

Enrolações à parte, a explicação é bem simples: ao buscar uma solução com outras pessoas, você acaba confiando mais naquilo que for consenso e dá menos importância a opiniões individuais. Isso pode te fazer ignorar pontos importantes ou soluções mais espertas. “O processo colaborativo é o próprio problema”, explica a psicóloga Julia A. Minson, que conduziu um estudo sobre o tema na Universidade da Pensilvânia.

Na pesquisa, publicada na revista Psychological Science, Minson e a psicóloga Jennifer S. Mueller pediram a 252 pessoas que estimassem nove números relacionados com a geografia, demografia e o comércio dos Estados Unidos. Essas estimativas foram feitas individualmente e após discussões em grupos, e cada pessoa também teve que classificar o nível de confiança em suas respostas.

Depois, os voluntários puderam ver as estimativas de outros e fazer alterações nas suas próprias, se quisessem. Para deixar a brincadeira mais legal – e engajar ainda mais o pessoal – cada um ganhava US$30 a cada duas rodadas, mas perdia US$1 para cada ponto percentual que desviasse da resposta correta.

Os resultados: 1) Quem trabalhou em grupos de quatro pessoas (ou teve “mais cérebros pensando sobre um problema”) não se saiu melhor do que as duplas ou trios e 2) nas primeiras tentativas, quem trabalhou em dupla acertou um pouquinho mais do que quem estava sozinho. Mas essa diferença sumiu depois que os participantes puderam comparar seus palpites com os dos outros e alterá-los.

O segundo ponto pode ser explicado pelo terceiro: 3) Aqueles que trabalharam com um parceiro eram mais confiantes em suas estimativas e menos dispostos a aceitar influência de fora.

Segundo as pesquisadoras, esse excesso de confiança custou caro: se essas pessoas tivessemprestado mais atenção aos números que vieram de fora e reconsiderassem seus palpites, provavelmente teriam se saído melhor. Foi o que aconteceu com quem trabalhou sozinho.

Então não, um grupo de 10 pessoas não é 10 vezes melhor. Na verdade, ocorre o oposto: “Matematicamente, tem-se um resultado melhor quando a decisão é tomada a dois. Para cada pessoa adicional, esse benefício cai em uma curva descendente”, disse Julia Minson.

Mas que fique claro que isso não significa que devemos abolir o trabalho em equipe. O segredo, segundo o estudo, é saber dessa desvantagem (o excesso de confiança) e procurar formas de compensá-la. As equipes podem ser incentivadas, por exemplo, a ouvir mais as opiniões individuais e as de fora.

A mesma coisa vale para um casal que toma uma decisão financeira, por exemplo. “Só porque você tomou uma decisão com outra pessoa e se sente bem com isso, não tenha tanta certeza de que já resolveu o problema e não precisará da ajuda de ninguém”, disse Minson. Em outras palavras, tenha bom senso e não se feche em um mundinho com sua dupla ou equipe. Super

Via Psychological Science
 
Mulheres precisam…
Mulheres precisam ficar atentas à saúde do coração.

A “ala feminina” tem que depilar o buço, cuidar das unhas, do branco dos olhos, da saúde do cabelo, da pele exposta ao sol e do cabelo idem.

O lado feminino da força precisa ficar atento à auto-estima das crias, ao sex-appeal na cama e à paixão do casamento.

A força de trabalho feminina está mais preparada para liderar, é mais estudada, mas ganha menos.

As mulheres pensam nas suas necessidades de consumo e no futuro pessoal e familiar na hora de decidir como investir.

Mulheres idosas estão ficando sem plano de saúde quando seus maridos morrem.

Tem lei específica sobre o direito a exames preventivos de câncer em mulheres, mas a Constituição não trata do direito universal à saúde?

Mulheres realizam mais exames preventivos do que os homens, constata pesquisa.

É crescente o número de mulheres que não realizam adequadamente os exames preventivos de câncer de colo de útero, diz outra pesquisa.

As frases acima, na íntegra ou por mim livremente reescritas e resumidas, foram tiradas de releases que invadiram meu email nos últimos dias em função da comemoração do Dia Internacional da Mulher, comemorado amanhã, 8 de março. Para quem não está acostumado ao termo, release é o material de divulgação enviado por assessorias para as redações, a fim de chamar a atenção do jornalista para algum assunto que possa entrar em pauta.

Pois bem, fora essa história de depilar o buço, e os homens? Nada disso? Não tem homens preparados que não conseguem liderar? Não tem homens acertando e errando com a própria saúde, família e carreira? Nossas urgências, carências e desejos diferem tanto assim?
 
GQ desmistifica e mostra que o álcool pode, sim, melhorar o desempenho na cama

Shakespeare sabia das coisas. Entre tantos trechos bacanas das suas peças, em Macbeth há uma que define o ato de beber: “Luxúria, ele provoca e não provoca; provoca o desejo, mas impede o desempenho”. Há mais de 400 anos o bardo inglês já sintetizava algo que médicos, psicólogos e cientistas ainda quebram a cabeça para passar da prática para a teoria: os efeitos – para o bem e para o mal – do álcool sobre a libido e a potência sexual. Pois se alguns drinques favorecem o sexo, umas doses a mais podem levar ao fiasco permanente na cama. GQ foi achar esse ponto exato para você com especialistas na área.


O ÁLCOOL TURBINA A POTÊNCIA SEXUAL? COM MODERAÇÃO, SIM!

Seria incrível se bastasse tomar umas e outras para ter ereções mais duras. Está provado quebeber duas taças de vinho tinto por dia contribui para a saúde cardiovascular e evita a aterosclerose (entupimento das artérias por placas de gordura). Mas infelizmente ainda não se sabe muito sobre uma possível ação direta no pênis. “A aterosclerose é uma das causas da disfunção erétil, mas não há estudos conclusivos se o vinho protege do problema”, explica o enólogo, médico e sexólogo Gerson Lopes, coordenador do setor de Medicina Sexual do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Um estudo de 2010 da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em Portugal, publicado na revista científica Journal of Food Science, concluiu que o álcool diminui a quantidade de células de gordura nos vasos cavernosos do pênis, que enchem de sangue na ereção. O lado ruim é que a experiência foi feita em ratos de laboratório. “Por isso ainda é impossível afirmar que o álcool melhora a potência”, diz Gerson Lopes. Até porque má circulação não é a única causa da dificuldade de ereção: há físicas, como diabetes, e disfunções hormonais e psicológicas. Não se sabe se beber ajuda a armar a barraca, mas por via das dúvidas siga bebendo suas duas taças de vinho.


O ÁLCOOL FACILITA O XAVECO? SIM, MAS CUIDADO…

Beber de leve quebra o gelo e dá uma força aos tímidos durante a abordagem. Isso é fato, então o álcool tem uma certa constribuição a dar. Entre ficar mais solto e se tornar inconveniente, o efeito depende de fatores como quantidade de doses, gradação alcoólica da bebida, massa corporal e grau de tolerância da pessoa – e inteligência e sensibilidade do homem na hora da investida, claro. O risco não é só enrolar a língua ao perguntar: “Você vem sempre aqui?”. Pode-se ficar psicologicamente dependente do álcool para o xaveco. “Essa necessidade pode levar ao vício”, explica Jussania Oliveira, psicóloga especialista em sexualidade, de Americana (SP).


O ÁLCOOL AJUDA A RELAXAR ANTES DO SEXO? SIM, MAS MODERADAMENTE…

Um esquenta de um ou dois coquetéis ajuda a descontrair na hora de chegar às vias de fato. O álcool tem efeito depressivo sobre o sistema nervoso central e pode ajudar a “baixar a bola”. Mas, além do risco de você entrar no piloto automático e criar a dependência de sempre precisar de uma dose para se soltar, tomar umas a mais da conta reduz a capacidade mental e física, podendo provocar alterações de visão, perda de coordenação motora e outras pequenas desgraças relacionadas a essa ação depressiva do álcool no cérebro. E esses transtornos podem comprometer o desempenho sexual, em curto ou longo prazo. Sim, porque o consumo de bebida em excesso não provoca apenas broxadas episódicas mas também contribui para a disfunção erétil.

O ÁLCOOL MELHORA A EJACULAÇÃO PRECOCE? ÀS VEZES…

Como a ansiedade é um gatilho para a falta de controle sobre a ejaculação, os drinques podem aliviar a tensão e retardar o orgasmo. “Como o álcool diminui os reflexos de modo geral, também pode ajudar a retardar o chamado reflexo ejaculatório”, diz o sexólogo Gerson Lopes. “Mas nem sempre o nível de diminuição da ansiedade proporcionado pela bebida implica em melhora significativa do controle ejaculatório, especialmente em casos severos do problema”, completa Jussania Oliveira, terapeuta especializada nessa disfunção sexual. Difícil também saber quantas doses são necessárias para estabelecer ganho de tempo. E, para quem se beneficia desses preciosos minutos a mais, o perigo é chegar à dependência. “Não se pode querer beber antes de toda relação sexual”, frisa a psicóloga.

O ÁLCOOL FAZ VOCÊ PEGAR QUALQUER UMA? SIM, É FATO COMPROVADO…

Sob efeito da birita, você perde o discernimento e acaba arrastando para a cama alguém que provoca uma mancha em seu currículo de homem de bom gosto. Um experimento da Universidade de Roehampton, em Londres, mostrou que algumas doses a mais provocam algo que os cientistas chamam de “alteração da percepção de simetria”. No estudo inglês, voluntários de ambos os sexos analisaram pares de imagens de rostos, modificadas em computador de forma a ficarem simétricas ou assimétricas, e as classificaram como mais ou menos atraentes, primeiro sóbrios e depois embriagados. Como era de se esperar, beber levou todo mundo a relativizar os critérios de beleza. A experiência só corrobora o que se sabe na vida real: o álcool leva à perda de senso crítico na hora de escolher a parceira. Pior: “É comum também que a bebedeira leve a atitudes inconsequentes, como abrir mão do uso de preservativo”, lembra Jussania de Oliveira. Pesquisa feita no ano passado pelo Centre for Addiction and Mental Health, no Canadá, provou que a birita aumenta a irresponsabilidade: cada 0,1 mg de álcool a mais por ml de sangue aumenta em 5% a disposição a encarar sexo sem proteção.

O ÁLCOOL CONTRIBUI PARA A DISFUNÇÃO ERÉTIL? SIM!

Excesso de bebida é um risco para a saúde sexual. O alcoolismo crônico ataca o fígado, órgão que contribui para a síntese de testosterona, o hormônio masculino. “Alcoólatras e bebedores contumazes apresentam baixa produção de testosterona, queda de libido e dificuldade de ereção”, diz Celso Gromatzky, urologista do Hospital Sírio Libanês, coordenador do setor de Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC. Mais: o consumo exagerado de bebida prejudica a função erétil do pênis, por danificar nervos periféricos genitais que colaboram na ereção, segundo o médico.

O ÁLCOOL DESINIBE DURANTE O SEXO? SIM, PRINCIPALMENTE ELAS…

Uns bons drinques estimulam você e sua parceira a experimentar posições do Kama Sutra que não encarariam sóbrios. Mas talvez você não saiba que uns goles a mais podem fazer uma mulher liberar geral, segundo estudo do Hospital Santa Maria Annunziata, de Florença (Itália), apresentado num congresso da Sociedade Italiana de Andrologia. Entre quase 800 mulheres de 18 a 50 anos, as amigas de Baco tinham uma libido bem mais soltinha. As 11% que consumiam um ou dois copos de vinho tinto por dia transavam mais do que as abstêmias (35%) e as bebedoras ocasionais (54%). Segundo o estudo, os mais de 300 tipos de polifenóis (substâncias antioxidantes) do vinho tinto mexem com os hormônios femininos, em especial o estrogênio.GQ
 
Mulheres não sabem escolher suas bebidas?


Na minha família, há uma média de quatro mulheres para cada homem. Isso explica muita coisa, desde a hierarquia baseada em um sistema matriarcal (conhecido como “a minha mãe manda”), até a preparação de uns bons drinks. Sim, o bar de casa sempre foi comandado pelas mulheres, exímias bartenders. Eu, que particularmente não gosto de cerveja, aprendi a apreciar bebidas fortes como o dry martini assim que completei meus 18 anos. Por isso, fiquei de queixo caído com a matéria que li no Jezebel.

Algumas marcas de bebidas alcoólicas acham que as mulheres não sabem beber. E pior, acham que as mulheres não têm um mínimo de inteligência para escolher a bebida que querem! Nos Estados Unidos, criaram uma marca de vodka que chama Little Black Dress, algo como vestidinho preto. É um apelo para aquela peça do nosso guarda-roupa que nos passa tanta segurança. (aham). No release, a marca se orgulha de ser feita “para mulheres, por mulheres”, já que todas as funcionárias são garotas. Isso supostamente faria com que os produtores entendessem exatamente o que nós queremos beber. E sabe o que elas acham que queremos? Vodka light! Afinal, é o que todas pensamos ao tomar uma caipiroska: ai, vou engordar.

Outro grande problema da humanidade que a marca resolveu foi o de como preparar um drink. “Muitas pessoas são intimidadas por receitas complicadas de coquetéis”, diz o site. Misturar umas bebidas e frutas realmente é complexo para nós, mulheres.

Como se não bastasse, a marca tem um tipo de bebida para cada tipo de mulher – aparentemente somos catalogáveis em quatro categorias. Além da vodka pura light para moças clássicas e sofisticadas, temos a de cerejas pretas e creme para as misteriosas, a de romã e mirtilo para as carismáticas e extrovertidas, e a de mel e abacaxi para as atrevidas. Qual vai querer?

Se você for mais do tipo que bebe vinho, não se desespere! A marca Be. também criou produtos estereotipados. O Be. Radiant Riesling te lembra como você está no lugar certo do universo. O Be. Flirty Pink Moscato faz com que seus olhos brilhem e quem sabe você até deixe um botão do seu vestido aberto (juro que o site diz isso!), o Be. Bright Pinot Grigio te deixa super otimista e o Be. Fresh Chardonnay é um poço de determinação. Eba!

Olha, até confesso que não domino a arte de escolher vinhos. Mas gosto de pensar que não preciso me encaixar em um estereótipo para comprar a minha própria garrafa. Se tiver dúvidas ao escolher, dou um Google. Comparo preços. Entro em um fórum de enólogos. Ou peço ajuda para um vendedor. Mas nunca aceitarei o apelo de um rótulo que me diz “bebida para menininhas que não sabem escolher”. Aprendi com as bartenders da família que menininhas, sim. Mas tontas, não senhor! Época
 
Enfim, a emancipação masculina
O que é ser homem hoje? A boa notícia é que ninguém sabe

 
Lembro de um evento psicanalítico ocorrido em Porto Alegre, anos atrás, sobre “Masculinidade”. De repente, apareceu um engenheiro por lá, adentrando o mundo dos psis. Ele queria entender, como homem, a sua falta de lugar no mundo. Não sei se conseguiu, mas sua presença foi um belo movimento para fora do território conhecido, onde as contas já não fechavam, rumo ao insondável. Ainda tateando sobre esse tema tão fascinante, penso que a melhor notícia para todos nós é a confusão sobre o lugar do homem. Sobre isso, Laerte Coutinho, entrevistado no Roda Viva (TV Cultura) de 20/2, fez uma grande observação: os homens nunca fizeram a revolução masculina.

Para começar, quem é Laerte? Se você não ouviu falar dele, está perdendo uma revolução encarnada numa pessoa. Antes, porém, é importante sublinhar que ele talvez seja o maior cartunista brasileiro. Para mim, é um gênio. E não é uma opinião solitária. Não aquele gênio banalizado dos manuais 171 vendidos nas livrarias, mas gênio mesmo, daqueles que nasce um a cada muitos e muitos e muitos anos. Só para recordar, são dele histórias em quadrinhos como “Piratas do Tietê” e personagens como Overman, Deus e Fagundes, o Puxa-Saco. A minha vida, pelo menos, seria mais pobre se eu não pudesse ler todo dia as tirinhas do Laerte publicadas na Folha de S. Paulo.

Em 2010, Laerte passou a se vestir de mulher – publicamente. Tipo ir à padaria de saia e meia-calça. Laerte se tornou ora ele, ora ela, ele/ela no mesmo corpo e na mesma cabeça. E, desde então, não para de dar entrevistas nas quais parte dos entrevistadores tenta, com certo grau de ansiedade, encaixá-lo/a em alguma definição. A novidade, no sentido libertador do novo, mesmo, é que Laerte se coloca para além das definições. Nem acho que cross-dresser (homem que gosta de se vestir de mulher – ou vice-versa – sem necessariamente ser gay) serve para enquadrá-lo/a. Acho que todos nós ganharíamos – “héteros, gays, bissexuais, transgêneros, travestis, transexuais, assexuais etc etc” – se abolíssemos a necessidade de caber em algum verbete. Seres humanos não são como aqueles jogos de montar para crianças pequenas, em que é preciso encaixar o retângulo no retângulo, o triângulo no triângulo e assim por diante. A única definição que vale a pena é justamente a indefinição. Sou aquele/a que é sem se dizer. Ou sou aquele/a que é sem precisar dizer o que é.

E essa é a novidade de Laerte, que é homem, é mulher, é masculino, é feminino e é também alguma coisa além ou aquém disso. Que se veste de mulher, mas fala e caminha como um homem. Que na infância gostava de costura e de futebol. Que vai jantar de saia e unhas vermelhas com uma namorada, mas pode também ter um namorado. Que enfia um pretinho básico sem se tornar efeminado. Que começa a entrevista de pernas cruzadas e, lá pelas tantas, se empolga e abre as pernas sem se importar que no meio delas more um pinto. Laerte é novo/a porque nos escapa. É um homem novo, mas também pode ser uma mulher nova.

Em janeiro, Laerte foi protagonista de uma polêmica ao ser repelido/a no banheiro feminino de uma pizzaria paulistana por uma cliente que se sentiu incomodada com sua ambígua figura. Surgiram então ideias esdrúxulas, como a de fazer um terceiro banheiro para os que não se enquadrariam nas definições tradicionais. Se o terceiro banheiro vingar, vou começar a frequentar os três, porque começo a achar uma afronta a exigência de que eu tenha de me definir para fazer xixi. Por agora, acho tão ultrapassado haver banheiros separados por qualquer coisa, que nem pretendo me estender nesse assunto. Era apenas para contar um pouco quem é Laerte para aqueles que ainda o/a estão perdendo. E desembarcar no tema que me interessa mais. Saiba mais
Anticoncepcional leva a casamento longo, 
mas sexo sem graça
Editora Globo
Em um estudo com 2.519 mulheres casadas e com filhos, o psicólogo Craig Roberts, da Universidade de Stirling, em Londres, investigou o quanto a pílula contraceptiva influencia na qualidade dos relacionamentos. As entrevistadas deram notas para sua satisfação sexual, sex appeal do marido, união do casal e namoros anteriores. Aquelas que tomavam pílula quando conheceram o companheiro estavam bastante satisfeitas com a união, mas não tanto com os dotes físicos e performance sexual do cônjuge. O padrão não foi visto entre as que não usavam pílula quando se apaixonaram. “Devido às alterações hormonais com o contraceptivo, as mulheres escolhem homens diferentes dos que, de fato, gostam", afirma. “Mais tarde, quando largam a pílula, já não o acham atraente.” Galileu
 
O que não fazer quando está saindo com um cara

conheça erros comuns que as mulheres cometem

Seja por medo de parecerem fáceis demais, receio de passar uma imagem errada e afugentar o pretê, muitas mulheres criam regras de comportamento para relacionamentos que estão apenas começando. Além de nem sempre elas funcionarem para todos os caras, as mocinhas podem acabar numa relação baseada em comportamentos que não são seus. Conheça erros comuns entre mulheres que pensam dominar o jogo da conquista.

Enrolar para dormir com ele
Há mulheres que gostam de se fazer de difíceis e ficam enrolando, durante meses, para dormir com quem estão saindo. É preciso entender que não há regras para isso. Ir para a cama no primeiro ou quinto encontro não quer dizer que você não se valorize. Pense o quão importante é descobrir logo se vocês são compatíveis sexualmente.

"Homens Respondem": Zanini de Zanine não julga mulheres que transam no primeiro encontro

Evitar encontrá-lo todos dias
Quando estamos conhecendo alguém, costumamos nos impor uma série de regras como, por exemplo, esperar que o parceiro ligue ou evitar sair todos os dias para ele não enjoar. Se vocês estão realmente interessados um no outro, não é porque se viram três dias seguidos que não vão namorar. Pelo contrário, uma relação mais intensa neste primeiro momento pode aumentar a intimidade entre vocês.
"Homens Respondem": Peu Guimarães conta por que eles não ligam no dia seguinte

Inventar desculpa para não sair
Não invente desculpas para não sair com o cara só para fazê-lo sentir a sua falta. Há o risco de ele achar que você não está tão interessada quanto ele, e acabar se afastando. Pare de fazer joguinho!
"Homens Respondem": Rafael Coutinho gosta de aproximação autêntica


Esconder seus problemas pessoais
Todo mundo tem problema. Seja um drama familiar, um trauma de infância ou um conflito no trabalho. Falar sobre essas questão não faz de você uma pessoa maluca. Em vez de fazer disso um tabu na relação, conte para o seu parceiro suas questões de uma forma leve, achando graça ou ironizando a situação. Evite falar dos problemas somente quando incomodarem você. 
"Homens Respondem": Álvaro Rodrigues acha que regras podem engessar a relação  

Tirar conclusões precipitadas
Alguns homens são excessivamente respeitosos, então demoram para tomar uma atitude. Mas isso não quer dizer que eles não estão interessados. Em vez de ficar tirando conclusões precipitadas, tome a iniciativa do beijo e, quem sabe, do sexo.
"Homens Respondem": Para Peu Guimarães um olhar, às vezes,vale mais que mil palavras
 
Síndrome da Comparação Social: 
um mal feminino?
Todo mundo sente inveja. Nem que seja uma pontinha. Nem que seja “boa”. Mas o que acontece se ela se torna crônica, patológica até, a ponto de fazer comparações o tempo todo: “Hum, ela é mais nova e já ganha o dobro”. “Ah, o casamento foi muito mais bombado do que o meu…” Às vezes, a comparação pode ser até positiva: “Ela teve um bebê aos 42 anos, há esperança para mim ainda.”. Noutras, há uma tentativa de resgatar o que se tem de bom: “Ela pode ter milhões no banco, mas eu tenho um marido bacana”.

De qualquer maneira, essa necessidade crônica de tomar o outro como referência é o que os especialistas chamam de Síndrome da Comparação Social. Resulta principalmente da ânsia moderna de estar sempre bem – e mostrar isso. E essa ansiedade é mais aguda nas mulheres, até porque são mais cobradas socialmente. Elas têm de estar sempre jovens, bonitas, saudáveis, ser boas profissionais e ainda ter filhos na idade certa… “A pressão que as mulheres têm sobre elas mesmas tem crescido nos últimos anos”, diz a psicóloga americana Jane McCartney. “Hoje temos mais oportunidades, mas isso criou uma expectativa de aproveitar todas elas e fazê-las bem”. Saiba mais

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