terça-feira, 4 de setembro de 2012

POLITICA_INTERNACIONAL_07_08_12


18 08 12
Vida dos israelenses será um inferno em caso de ataque, diz Hezbollah
Partido xiita diz possuir mísseis para atacar Palestina ocupada.
Chefe do grupo fez declaração durante cerimônia nesta sexta.

Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, discursa nesta terça-feira (6) em Beirute (Foto: AFP)


O chefe do Hezbollah libanês, Hassan Nasralá, advertiu nesta sexta-feira (17) que o partido xiita armado transformará "em inferno as vida de milhares de israelenses" no caso de ataques por parte do Estado de Israel.

"Há objetivos na Palestina ocupada (Israel) que podem ser atacados com um pequeno número de mísseis. Possuímos esses mísseis (...) e não hesitaremos em utilizá-los para proteger nosso povo e nosso país. Isso transformará a vida de centenares de milhares de sionistas em um verdadeiro inferno", afirmou Nasralá em uma cerimônia por ocasião do Dia de al-Qods (Jerusalém em árabe).

Ele também advertiu que o Hezbollah sabe onde atacar e que esse ataque deixará "dezenas de milhares de mortos e não apenas 300 ou 500 mortos".

O movimento xiita armado é inimigo jurado de Israel. O chefe do Hezbollah afirmou que, se o Irã, principal apoio do partido xiita, "for atacado por Israel, a resposta será enorme".

Nos últimos dias, a imprensa de Israel comentou a iminência de um ataque israelense contra as instalações nucleares iranianas. Saiba mais
17 08 12
Romney ataca Obama porque está 'perdendo', 
diz Casa Branca
Republicano havia dito que democrata faz 'campanha de ódio'.
Tom da campanha eleitoral está se elevando com troca de farpas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, durante evento de campanha em Davenport, Iowa, nesta quinta-feira (16) (Foto: AP)

A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira (16) que a afirmação do candidato republicano Mitt Romney de que o presidente Barack Obama estava conduzindo uma "campanha de ódio" é sintomática de seu fracasso nos debates sobre os principais temas eleitorais.

"Há um momento em que um dos campos começa a tentar distrair a atenção durante os debates sobre os principais temas e afirma, sem que isso seja legítimo, que há outra informação à qual se deveria prestar atenção", disse o porta-voz de Obama, Jay Carney, durante sua entrevista diária.

"Isso ocorre invariavelmente porque este lado está perdendo o debate político", explicou.

O porta-voz presidencial mencionou a questão do Medicare, o seguro de saúde para a terceira idade, que está no centro das discussões depois da designação, no sábado, do companheiro de chapa de Romney, Paul Ryan, autor de um plano orçamentário, que, segundo os democratas, ameaçaria diversas conquistas sociais. Saiba mais

13 08 12
Presidente do Egito cancela declaração que limitava seus poderes
Decisão tinha sido determinada pelo antigo governo militar.
Mohamed Mursi também ordenou a aposentadoria de Ministro de Defesa.

O presidente do Egito, Mohamed Mursi (dir.) encontra o chefe da Liga Árabe, Nabil El-Arabi, neste domingo (8) (Foto: Reuters)

O presidente do Egito, Mohamed Mursi, ordenou a aposentadoria de dois importantes generais, entre eles o Minisro da Defesa Hussein Tantawi, que comandou o país depois da queda de Hosni Mubarak, e cancelou uma declaração constitucional que limitava os poderes presidenciais, editada em junho pelo antigo governo militar.

"O presidente decidiu anular a declaração constitucional adotada em 17 de junho pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que dirigia então o país e no qual se apropriava do poder legislativo", afirmou o porta-voz Yaser Ali em um discurso exibido pela televisão pública.

No caso dos generais aposentados, outros dois homens foram indicados para os lugares vagos.

O ministro da Defesa Tantawi, que serviu como ministro de Mubarak por 20 anos e o chefe de equipe Sami Enam eram indicados como conselheiros de Mursi. O porta-voz disse que as mudanças têm efeito imediatamente. Veja mais


07 08 12
Após deserção de premiê, Síria tem encontro emergencial de ministros
Ministro da informação negou que dois ministros tenham deixado governo.
Para EUA, saída do premiê mostra que Assad 'perdeu controle' do país.

Riad Hijab, primeiro-ministro da Síria, em foto de 2008 (Foto: Louai Beshara/AFP)
O gabinete ministerial da Síria teve um breve encontro nesta segunda-feira (6), após a deserção do premiê Riyad Hijab, disse o ministro da Informação, Omran Zoabi.

A reunião foi presidida pelo premiê interino Omar Ghalawanji.

Questionado sobre a afirmação do oposicionista Conselho Nacional Sírio sobre a saída de dois ministros, ele negou.

"O encontro foi visto por todos os ministros", disse à TV estatal. "Não há nenhuma verdade no que se espalhou sobre alguns dos ministros."

A TV síria mostrou imagens do encontro.

Deserção
A deserção doprimeiro-ministro Hijab foi confirmada por um porta-voz, em uma transmissão na TV Al Jazeera. Mais cedo, a televisão oficial síria afirmou que ele havia sido destituído de seu cargo.

"Eu anuncio hoje minha deserção do regime assassino e terrorista e anuncio que me uni ao grupo da revolução da liberdade e dignidade. Eu anuncio que a partir de hoje sou um soldado nesta abençoada revolução", afirmou Hijab em um comunicado.



De acordo com o representante, Hijab está em um lugar seguro. Segundo o Conselho Nacional Sírio, opositor ao regime de Bashar al Assad, além do premiê também desertaram dois ministros e três oficiais do exército. A família de Hijab foi para a Jordânia com ele.

"Hijab, membros de sua família, dois ministros e três oficiais do exército cruzaram a fronteira na noite passada graças à coordenação entre a oposição síria e o [rebelde] Exército Sírio Livre [ESL]", afirmou Jalid Zein al-Abedin, membro do opositor Conselho Nacional Sírio.

Para os EUA, a saída de Hijab mostra que o presidente Assad perdeu o controle do país em crise política.

A fuga do premiê foi uma das deserções de maior visibilidade do círculo político e militar do presidente Assad.

No domingo, a televisão Al Arabiya relatou que um alto oficial da inteligência síria também havia desertado para a Jordânia.

Hijab, um muçulmano sunita da província de Deir al Zor, também sunita, pertencia ao aparato do partido da situação, o Baath. Veja mais
05 08 12
Clint Eastwood anuncia apoio a Mitt Romney na eleição dos EUA
Ator de 82 anos fez evento para arrecadar fundos para o republicano.
'Agora, mais do que nunca, precisamos do governador Romney', disse.

O ator Clint Eastwood em 1º de fevereiro de 2012 (Foto: AP)

O ator Clint Eastwood anunciou nesta sexta-feira (3) que apoia o candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney.

O anúncio foi feito em um evento para arrecadar fundos de campanha em Sun Valley, no estado de Idaho.

"Eu acho que o país precisa de um empurrão", disse Eastwood à AP durante o evento.

Em entrevista à Fox News em fevereiro, Eastwood, de 82 anos, disse que não apoiava ninguém. Chegou-se a especular que ele iria apoiar Obama, mas ele negou.

"Agora, mais do que nunca, precisamos do governador Romney. Eu vou votar nele", disse Eastwood no evento deta sexta.

"Ele valeu o dia", disse Romney. "Que cara."

Ainda não se sabe se Eastwood vai participar ativamente da campanha. Veja mais

 

03 08 12
Novo ministério do Egito toma posse e mantém colaboradores de Mubarak
Chefe de militares, Hussein Tantawi mantém posto de ministro da Defesa.
'Começamos do zero? Com certeza, não', disse novo primeiro-ministro.

O novo primeiro-ministro do Egito, Hisham Kandil, fala em sua primeira coletiva de imprensa após tomar posse, nesta quinta (2), no Cairo (Foto: Mohamed Abd El Ghany / Reuters)
O marechal-de-campo Hussein Tantawi manteve seu posto de ministro da Defesa no novo governo do Egito, empossado nesta quinta-feira (2) pelo presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana. A presença de Tantawi reafirma o papel dos militares no epicentro do poder.

A inclusão de Tantawi no governo do primeiro-ministro Hisham Kandil já era esperada, mas pôs em evidência a disputa de poder entre o presidente civil, de um grupo islâmico que era banido, e os generais que tiraram Hosni Mubarak do poder.

"Começamos do zero? Com certeza, não", disse Kandil durante uma entrevista coletiva. "Houve um trabalho sério e dedicado no último período dos governos anteriores, o qual devemos seguir."

Além da inclusão de Tantawi - ministro da Defesa de Mubarak por duas décadas --, o novo governo apoiou-se bastante em burocratas de nível sênior que comandaram o governo nos últimos dias de Mubarak.

O primeiro-ministro que deixou o poder, Kamal al-Ganzouri, foi nomeado assessor de Mursi.

No entanto, a inclusão de pelo menos quatro membros da Irmandade Muçulmana no governo representa um rompimento notável com o passado. Um deles será ministro da Informação, o que deixará o grupo com a incumbência de comandar uma poderosa instituição que supervisiona a TV estatal egípcia. Saiba mais


03 08 12
Premiê do Egito forma governo, 
segundo TV estatal
Ministros de Finanças, Relações Exteriores e Defesa foram mantidos.
Novo gabinete é escolhido um mês após posse do presidente Morsi.

O premiê do Egito, Hisham Qandil, em 25 de julho no palácio presidencial, no Cairo  (Foto: AFP)
O primeiro-ministro do Egito, Hicham Qandil, formou seu governo, mais de um mês depois da posse do presidente Mohamed Morsi, anunciou nesta qarta-feira (1º) a televisão estatal egípcia.

O gabinete deve ser formalmente apresentado na quinta-feira.

Os ministros Momtaz al Said (das Finanças) e Mohamed Kamel Amr (das Relações Exteriores) mantiveram suas pastas no novo gabinete ministerial.

Sinal da forte influência do Exército, o marechal Hussein Tantaui, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) e atual ministro da Defesa, também manterá seu posto.

Tantaui permaneceu por vinte anos no cargo de ministro da Defesa durante o regime de Hosni Mubarak, e manteve esta pasta após a queda do regime, em fevereiro de 2011.

Como chefe do CSFA, assumiu a liderança do país após a renúncia de Mubarak pela pressão das ruas, e manteve-se nesta função até a posse de Muosi, em junho.

O premiê escolheu Ahmed Gamal al-Din, ex-vice-ministro do Interior, como novo ministro dessa pasta, acrescentou. Saiba mais


02 08 12
Pacote de reformas: 
França Decide tributação especial  para os ricos
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha
Com maior peso nos escalões de topo e as corporações querem trazer o governo socialista da França, as finanças públicas de volta nos trilhos.  
Agora, um orçamento suplementar foi aprovado.
Modelo e estudante de sentar-se ainda - tão endividados, os países da zona euro (© foto: Imago)

Paris. O Parlamento francês aprovou na noite de terça-feira, um pacote, primeira grande reforma do governo de esquerda de François Hollande. As medidas adotadas como parte de um orçamento suplementar para ver a luta contra o elevado déficit em aumentos de impostos significativos para a alta renda e empresas. Apenas uma imposição especial para o imposto de propriedade deve trazer 2,3 mil milhões de euros no final do ano. Receita, em geral mais esperado de 7,2 bilhões de euros.
 

29 07 12
Nunca mais Fukushima! japonês fundaram o Partido Verde
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha
O movimento anti-nuclear no Japão está se tornando mais popular.

É uma resposta ao desastre devastador de Fukushima: ativistas ambientais e opositores da energia nuclear no Japão fundaram um Partido Verde. A nova força política, quer trabalhar para o ambiente e criar o seu próprio candidato nas próximas eleição geral. Saiba mais

28 07 12
Milhares protestam contra cobertura eleitoral de TV no México
Eles acusam a Televisa de apoiar o novo presidente, Enrique Peña Nieto.
Candidato de esquerda diz que Nieto pagou à TV por cobertura favorável.

O protesto desta quinta (26) inclui estudantes, participantes do movimento "Yo Soy 132" e trabalhadores (Foto: Reuters)

Milhares de pessoas bloquearam na quinta-feira (26) à noite o estúdios da mais popular TV doMéxico, a Televisa, acusando-a de cobertura tendenciosa na eleição presidencial de 1º de julho.

Os manifestantes, entre os quais estudantes, participantes do movimento "Yo Soy 132" e trabalhadores ligados a sindicatos, gritavam "digam a verdade" e impediam funcionários de entrar nos estúdios da emissora, na Cidade do México, mas deixavam as pessoas saírem do prédio.


Manifestantes fazem bloqueio simbólico na frente da TV mexicana Televisa (Foto: Reuters)


Eles acusam a Televisa de apoiar Enrique Peña Nieto, que venceu a eleição com cerca de 7% de vantagem sobre o candidato de esquerda Andrés Manuel López Obrador.

Os manifestantes disseram que permaneceriam no local por 24 horas.

A Televisa continuou com a programação normal. Seus dirigentes dizem ter coberto a eleição de modo imparcial, tendo dado espaço a todos os candidatos nos principais noticiários.

López Obrador vem dizendo que Peña Nieto pagou à Televisa para obter cobertura favorável e que também comprou votos. Ele entrou com recurso contra o resultado no tribunal eleitoral, pedindo a anulação da eleição. Veja mais
25 07 12
Vice assume em Gana após morte inesperada do presidente
John Atta Mills, de 68 anos, morreu nesta terça-feira.
John Dramani Mahama cumprirá resto do seu mandato.

O presidente de Gana, John Evans Atta Mills, em 8 de março na Casa Branca em encontro com Barack Obama (Foto: Reuters)

O vice-presidente de Gana, John Dramani Mahama, assumiu nesta terça-feira (24) a presidência do país africano, horas após o anúncio da morte do presidente John Atta Mills.

Mills, 68 anos, morreu poucas horas após passar mal, segundo um comunicado da presidência.

Um assessor presidencial, que pediu para não ser identificado, disse que ele reclamou de dor na noite de segunda e morreu no começo da tarde de terça, quando sua condição piorou.

Mills, que supervisionou o início da produção de petróleo em Gana, voltou de um check-up médico nos Estados Unidos havia algumas semanas.

De acordo com a Constituição do país, Mahama concluirá o mandato de Mills, que deveria terminar com eleições em dezembro.

Mills dirigia desde janeiro de 2009 a ex-colônia britânica.

Ele venceu as eleições para a Presidência com pequena vantagem sobre o candidato do partido do ex-presidente John Kufuor, que renunciou ao poder após exercer dois mandatos.

Mills foi escolhido por seu partido, em julho do ano passado, para ser novamente o candidato nas eleições de 2012, previstas para dezembro.

O país do Oeste da África registrou crescimento de dois dígitos em 2011 e tem sido elogiado pela democracia em uma região turbulenta. Saiba mais


24 07 12
Ministros renunciam em bloco no Peru
Presidente deve apresentar nova equipe ministerial ainda nesta segunda.
Saída ocorre após um ano de governo de Ollanta Humala.

Ollanta Humala toma posse nesta quinta-feira (28) diante do Congresso, em Lima (Foto: AP)

O gabinete ministerial do Peru apresentou nesta segunda-feira (23) sua renúncia em bloco ao presidente Ollanta Humala, informou o ministro da Saúde, Alberto Tejada.

O anúncio foi feito após uma reunião dos ministros com o primeiro-ministro peruano, Oscar Valdés.

Segundo Tejeda, um novo ministério deve ser apresentado ainda nesta segunda, cabendo ao presidente definir quais ministros ficam e quais saem.

O novo gabinete ministerial deve prestar juramento nesta segunda-feira às 18h locais (17h de Brasília) no palácio de governo, disse Tejada.

"Estamos satisfeitos, conformados, há uma sensação de tranquilidade, temos trabalhado com paixão e entrega", acrescentou.

Valdés dirigiu o segundo gabinete do governo de Humala que completou no sábado seu primeiro ano de governo, que termina em 2016.

Protestos e progresso na economia
Os protestos contra vários projetos de mineração em defesa da água e do meio ambiente deixaram 17 civis mortos e mais de 2.300 feridos em diferentes conflitos nos últimos 12 meses.

"Os conflitos sociais dominam o cenário, porque não há uma gestão adequada, na medida em que não há partidos políticos fortes nas regiões onde eles ocorrem e são substituídos por grupos locais que se desenvolvem em torno do conflito", disse à France Presse o ex-ministro do Interior, Fernando Rospigliosi.

De acordo com a Defensoria Pública, o número de mortos em protestos subiu para 17 depois das cinco mortes registradas em julho, em Cajamarca (norte), nas manifestações contra o projeto Conga da mineradora americana Newmont. Saiba mais


23 07 12
Tailândia e Camboja pararam de lutar para conquistar o templo?
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha
Durante décadas, a Tailândia e o Camboja estão lutando contra para tomar o templo Preah Vihear. Agora há sinais de uma solução no conflito fronteiriço. Depois de anos de conflitos armados  os dois países têm as suas tropas recuadas da região.
O templo Preah Vihear, fica exatamente na fronteira entre a Tailândia eo Camboja.
 


19 07 12
O resultado oficial final está disponível Liberais ganharam na Líbia
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha
Pleito que contou com 60% de participação da população valeu elogios da comunidade internacional
Ainda é incerto se Mahmoud Jibril tem maioria.

Informações preliminares divulgadas na tarde de ontem apontam que a coalizão liberal – Aliança das Forças Nacionais (AFN) – encabeça os resultados da maioria dos colégios eleitorais da Lí­­bia após as primeiras eleições históricas de sábado, que contaram com 60% de participação e que valeram ao país elogios da comunidade internacional. O chefe do Partido da Jus­­tiça e da Construção (PJC), procedente da Irmandade Mu­­çulmana, Mohamed Sawan, disse haver um considerável avanço da AFN em Trípoli e em Benghazi. As cidades reúnem mais de 40 pequenos partidos que giram em torno dos artífices da revo­­lução de 2011, feita contra­­ o regime de Muammar Ka­­dafi. “Segundo as informações preliminares, a coalizão está liderando as apurações na maioria dos colégios eleitorais”, disse Faisal al-Krekchi, secretário-geral da AFN. Caso esses resultados se confirmem – o oficial­­ sai durante esta semana – a Líbia será uma exceção aos casos de Tunísia e Egito, onde os islamitas chegaram ao poder nas primeiras eleições celebradas após as quedas de seus respectivos ditadores, decorrente da série de revoltas conhecidas como Primavera Árabe. 


Anis Mili/Reuters / Mulheres contam malotes com os votos. Resultado oficial sai durante a semana

Vários observadores eleitorais em Trípoli e Benghazi contam com uma esmagadora vitória dos liberais, cogitando a obtenção de cerca de 90% dos votos em alguns bairros, como Abu Salim, na capital. A comunidade internacional teceu uma série de elogios ao processo eleitoral histórico no país. A União Europeia (UE) considerou que as eleições se desenvolveram “em um clima de liberdade” e o presidente norte-americano, Barack Obama, felicitou o povo líbio pela “outra etapa importante de sua extraordinária transição para a democracia”. Além da AFN, duas outras formações políticas se destacaram durante a campanha eleitoral: os islamitas do Partido da Justiça e da Construção (PJC), um braço da Irmandade Muçulmana, e o Al-Watan, do polêmico ex-chefe militar de Trípoli Abdelhakim Belhaj. Saiba mais
17 07 12
Hillary pede a Israel que 'atue e pense' junto com os EUA
Diplomata americana visita o país após passagem pelo Egito.
Irã e processo de paz com palestinos também estão na pauta.


A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, convidou nesta segunda-feira (16) Israel e os Estados Unidos "a atuarem e pensarem juntos", após uma reunião em Jerusalém com o presidente israelense Shimon Peres.

"É um período de incertezas, mas também um momento em que se apresentam oportunidades. Temos a possibilidade de fazer avançarem nossos objetivos comuns em matéria de segurança, de estabilidade, de paz e de democracia em uma região que ainda não viu um futuro melhor. Nesses momentos que amigos como nós podem pensar juntos, atuar juntos", afirmou Clinton.

"Devemos ser inteligentes, criativos e audazes", acrescentou a secretária de Estado, que iniciou na noite de domingo sua primeira visita a Israel em quase dois anos.

Clinton disse ainda que os encontros agendados com o ministro da Defesa, Ehud Barak, e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, teriam "debates profundos sobre uma série de temas que incluem Egito, Síria, os esforços de paz, Irã e outros temas regionais e globais".

Nesta manhã, Clinton se reuniu com Avigdor Lieberman, o chefe da diplomacia israelense. Ela deve conversar nesta tarde com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Salam Fayad.

Também neste mês, Clinton se reuniu em Paris com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.

A última visita de Clinton a Jerusalém aconteceu em meados de setembro de 2010, quando tentou, em vão, impedir a suspensão das negociações diretas entre israelenses e palestinos.

Desde então, os debates estavam bloqueados.

Os dirigentes palestinos exigem, para retomar as negociações, que Israel interrompa a colonização dos territórios ocupados desde 1967 e aceite as fronteiras anteriores a 1967 como base de discussão.

Israel rejeita as reivindicações e diz querer negociações "sem condições prévias".

Sobre o programa nuclear iraniano, o presidente Peres afirmou, por outro lado, que há "um acordo no mundo para considerar o Irã --não o povo iraniano, mas o governo iraniano-- ao se dotar de bombas nucleares e manter sua política terrorista, como um perigo para todos".

"Há uma total harmonia sobre o fato de que devemos fazer de tudo para impedir o Irã de por em perigo a liberdade e a independência dos outros povos", acrescentou o presidente.

"Penso que, além do desafio iraniano, eles (os americanos) não devem ignorar as possibilidades para a paz e principalmente entre nós e os palestinos", afirmou Peres.

Em relação ao Egito, país que Clinton visitou antes de ir a Israel, Peres declarou que "apreciamos muito que tenha vindo aqui imediatamente depois do Egito, com suas últimas impressões, já que, para Israel e para os Estados Unidos, o Egito é um país chave no Oriente Médio e muito depende dele". G1


15 07 12
Basescu, da Romênia, pede ajuda a eleitores para derrotar 'golpe'
Presidente da Romênia teve seu mandato suspenso por 30 dias.
Haverá uma votação nacional sobre sua destituição.

Presidente suspenso da Rômenia Traian Basescu segura a "Tocha da democracia" em Cluj-Napoca, a 426 km de Bucareste (Foto: Reuters)

Traian Basescu, presidente da Romênia cujo mandato está suspenso, fez um apelo aos eleitores de um dos países mais pobres e corruptos da União Europeia a fim de derrotar os esforços por seu impeachment, convocando neste sábado partidários na cidade de Cluj, na Transilvânia, após o que chamou de "um golpe contra o Estado de Direito".


A União Europeia tem criticado o primeiro ministro esquerdista do país, Victor Ponta, por sua campanha para depor Basescu, seu rival político há anos. A questão deve ser submetida a um referendo nacional no dia 29 de julho.

Basescu, cuja popularidade despencou de 65% há sete anos para cerca de 10% atualmente, encontrou apoio em Cluj, reduto de seu aliado, e ex-primeiro ministro, Emil Boc.

Em muitas placas lia-se: "Quero um Estado europeu liderado pelo Capitão Basescu" - uma referência à carreira de Basescu como capitão da frota comercial durante a era comunista da Romênia, antes da Revolução de 1989 que derrubou o ditador Nicolae Ceausescu. Saiba mais

14 07 12
Chávez diz que Obama é 'bom tipo' e nega que Venezuela seja ameaça
Presidente dos EUA havia dito que venezuelano 'não é um perigo'.
Declaração foi criticada pelo republicano Mitt Romney.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, despede-se da equipe olímpica do país nesta quinta-feira (12) no palácio de Miraflores, em Caracas (Foto: AP)

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta sexta-feira (13) que seu colega Barack Obama "é um bom tipo", ao se referir à polêmica surgida nos Estados Unidos depois que o presidente americano afirmou que o venezuelano "não é um perigo" para seu país.

"Eu acredito que Barack Obama, tirando o fato de ser presidente, é um bom tipo, se você o isola de seu contexto, no pessoal", disse Chávez em uma entrevista à televisão local evocando um encontro que ambos tiveram em Trinidad e Tobago na Cúpula das Américas de 2009.

"Ele me disse, teremos diferenças, mas nunca me vou interferir nos assuntos internos da Venezuela. Disse a ele 'isso basta para mim' e que 'gostaria de retomar as relações com os Estados Unidos, com seu governo, mais ou menos como as levávamos" com o ex-presidente Bill Clinton, disse o presidente, que espera ser reeleito no próximo dia 7 de outubro.

"Na verdade, nós não somos nenhuma ameaça para o governo dos Estados Unidos", acrescentou. Saiba mais


14 07 12
Presidente da Tunísia nega que país seja dominado pelo islamismo
Movimento Ennahda é democrático, disse Moncef Marzouki.
Tunísia volta à democracia após a queda do ditador Zine El Abidine Ben Ali.

O presidente da Tunísia, Moncef Marzouki, nesta quarta-feira (11) no Cairo (Foto: AFP)

O presidente da Tunísia, Moncef Marzouki, negou em uma entrevista concedida à France Presse que seu país esteja se orientando para o islamismo e afirmou que o movimento Ennahda é um sócio de governos democráticos.

Ao analisar a possibilidade de os islamitas representarem uma ameaça para a Tunísia, Marzouki considerou que o salafismo, um ramo radical do islamismo, é "prejudicial, mas nem tanto a ponto de colocar em perigo a república".

"Quando os salafistas tentaram aumentar um pouco a tensão, com o pretexto do insulto à religião, acabaram voltando atrás porque se deram conta de que as forças de segurança estavam decididas impedir aquilo", acrescentou.

Em meados de junho, a chamada "Primavera das Artes" desencadeou confrontos em várias cidades tunisianas, quando o islamitas consideraram que obras como um quadro que representava uma mulher semi-nua com homens barbudos atrás dela ou com um rosto de um salafista furioso eram um "atentado contra o sagrado". 

Saiba mais
11 07 12
Prefeito de Nova York propõe 'microapartamentos' na cidade
Unidades devem ter entre 26 e 28 metros quadrados, disse Bloomberg.
Objetivo é abrigar o cada vez maior número de solteiros na cidade dos EUA.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, visita apartamento de 28 metros quadrados, ainda sem móveis, em Manhattan (Foto: AFP)

O prefeito da cidade de Nova York, Michael Bloomberg, propôs na segunda-feira a construção de "micro apartamentos" na Big Apple, onde os valores dos aluguéis são exorbitantes e o número de solteiros aumenta cada vez mais.

Um projeto piloto propõe a construção no bairro Kips Bay de Manhattan de apartamentos para aluguel com entre 26 e 28 metros quadrados - com cozinha e banheiro.

Bloomberg explicou é "fundamental, para o crescimento da cidade, sua futura competitividade e sucesso econômico a longo prazo, desenvolver casas que se adaptem ao modo de vida dos nova-iorquinos".

"Pessoas de todo o mundo querem viver em Nova York e devemos desenvolver um modelo novo de casas, que sejam seguras, acessíveis e inovadoras para satisfazer suas necesidades", completou. Saiba mais


10 07 12
Paraguai apresenta demanda contra suspensão do Mercosul
Suspensão foi imposta por Argentina, Brasil e Uruguai em 29 de julho.
Ação 'mostra violação de vários tratados internacionais', diz porta-voz.

O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, nesta sexta-feira (6) no Palácio Presidencial, em Assunção (Foto: AFP)

Paraguai apresentou nesta segunda-feira (9) uma demanda ao Tribunal Permanente do Mercosul (TPM), com sede em Assunção, contra a sua suspensão como membro do bloco, imposta pelos presidentes de Argentina, Brasil e Uruguai em 29 de junho, informaram fontes do governo.

A ação "mostra a violação de vários tratados e documentos internacionais", explicou Ernesto Velázquez, um porta-voz da equipe jurídica que realizou nesta segunda-feira a apresentação. Saiba mais


07 07 12
Líbia inicia eleições legislativas após 48 anos
Estão convocados às urnas 2,8 milhões de líbios.
Pleito elegerá 200 legisladores para o Conselho Nacional Geral (CNG).

Em Benghazi, mulher mostra com orgulho o dedo manchado de tinta após votar. (Foto: Esam Al-Fetori / Reuters)
Os colégios eleitorais da Líbia abriram suas portas às 8h deste sábado (7) - 3h de Brasília - para as primeiras eleições legislativas desde 1964, em uma jornada na qual estão convocados às urnas 2,8 milhões de líbios.

Nesse pleito serão eleitos os 200 legisladores que comporão o Conselho Nacional Geral (CNG), o principal órgão legislativo, que substituirá o Conselho Nacional de Transição (CNT).

O CNT dirigiu o país desde pouco depois da explosão, em fevereiro de 2011, da revolta popular armada que pôs fim ao regime do ditador Muammar Kadhafi.



Filas nos colégios eleitorais na Líbia, que abriram suas portas às 8h deste sábado (7) - 3h de Brasília - para as primeiras eleições legislativas desde 1964. (Foto: Ismail Zitouny / Reuters)
22 06 12
Senado do Paraguai vai julgar nesta sexta-feira o impeachment de Lugo
Presidente foi processado após conflito agrário que matou 17.
Unasul enviou comissão de chanceleres para tentar 'garantir democracia'.

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, faz pronunciamento nesta quinta-feira (21) no palácio do governo, em Assunção, sobre o processo de impeachment (Foto: AFP)


O Senado do Paraguai vai decidir nesta sexta-feira (22) se Fernando Lugo deve perder a Presidência, como resultado do processo de impeachment ao qual está sendo submetido por conta do sangrento confronto entre policiais e camponeses que matou 17 pessoas e gerou uma crise em seu governo.

Os parlamentares aprovaram por maioria que a decisão final do impeachment seja anunciada na sexta-feira às 17h30 (horário de Brasília), após ouvir seu depoimento às 12h, avaliar as provas às 14h30 e ouvir as "alegações finais" às 15h30.

A acusação contra Lugo foi formalizada no fim da tarde desta quinta.

Uma proposta do senador situacionista Carlos Filizzola de dar um prazo de três dias para a defesa do presidente foi derrotada com apenas três votos a favor.

Sem renúncia
Lugo havia afirmado que não vai renunciar e que vai se submeter ao julgamento político de destituição iniciado pela Câmara de Deputados.

"Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", disse em pronunciamento. Saiba mais


20 06 12
Bono 'tieta' líder oposicionista birmanesa na Noruega
Aung San Suu Kyi faz turnê pela Europa.
Músico e militante já dedicou canção a ela.

A líder oposicionista Aung San Suu Kyi posa ao lado de Bono Voz nesta segunda-feira (18) em Oslo, na Noruega (Foto: AFP)

A ícone da luta pró-democracia de MianmarAung San Suu Kyi, encontrou-se nesta segunda-feira (18) com um de seus maiores fãs, o vocalista do U2 e ativista Bono.

"Eu sou um tiete", admitiu o cantor irlandês, que apoiou por anos a luta da birmanesa pela liberdade e dedicou a música "Walk On" a ela, em um encontro no fórum da paz em Oslo, a última parada de Suu Kyi em um giro por cinco países da Europa.

A premiada com o Nobel da Paz tem recebido tratamento de estrela e foi aplaudida por uma multidão de milhares de pessoas em sua visita à Noruega, em sua primeira viagem à Europa em um quarto de século depois de anos em prisão domiciliar.

Nesta segunda-feira, Suu Kyi apresentou um painel com Bono, que utilizava seu poder de astro do rock para promover os direitos humanos e combater a pobreza, e que se lembrou de uma turnê mundial do U2 onde mensagens de vídeo de Suu Kyi foram transmitidas em telões. Saiba mais

 

18 06 12
Socialistas obtêm maioria absoluta em eleições na França, diz pesquisa
Segundo sondagens, partido do presidente pode eleger até 326 deputados.
Se confirmado, resultado reforça liderança do regime de François Hollande.

O presidente da França, François Hollande, dá entrevista nesta quinta-feira (14) em Roma (Foto: AFP)

O Partido Socialista (PS), do presidenteFrançois Hollande, conseguiu neste domingo (17) a maioria absoluta na Assembleia Nacional, após o segundo turno das eleições legislativas, segundo estimativas de institutos de pesquisas.

Segundo as sondagens dos institutos Sofres e CSA por meio de fontes concordantes, o PS obteve entre 312 e 326 deputados, acima do número necessário para a maioria absoluta (289).

Os ecologistas estão com entre 18 e 24 cadeiras e a Frente de Esquerda (que inclui o Partido Comunista) tem entre 9 e 11.

O conservador UMP e seus aliados do ex-presidente Nicolas Sarkozy, majoritários na atual Assembleia Nacional (Câmara dos Deputados), obtiveram entre 212 e 234 deputados. Saiba mais

18 06 12
Candidatos presidenciais do Egito trocam acusações de irregularidades
Campanha de Ahmed Shafiq aponta 'violações' da Irmandade Muçulmana.
Porta-voz de Mohammed Mursi vê tentativa de 'jogo sujo' em segundo turno.

Eleitores buscam seus nomes em um colégio eleitoral de Cairo neste domingo (17). Votação irá determinar primeiro presidente eleito democraticamente no país. (Foto: REUTERS/Suhaib Salem)

Os responsáveis pelas campanhas dos dois candidatos à presidência do Egito, o islamita Mohammed Mursi e o general aposentado Ahmed Shafiq, trocaram acusações de irregularidades neste domingo (17), último dia do pleito.

O chefe de imprensa de Shafiq, Ahmed Sarhan, disse na sede da campanha que foram registradas "muitas violações por parte da Irmandade Muçulmana", e por isso é necessário que "todos os egípcios votem para proteger a natureza civil do Egito".

 

15 06 12
Líder da oposição encoraja países estrangeiros a investir em Mianmar
Aung San Suu Kyi falou em agência da ONU na Suíça.
Ela faz primeiro giro europeu após sair da prisão.
A líder da oposição em Mianmar, Aung San Suu Kyi, fala em Genebra, na Suíça, nesta quinta-feira (14) (Foto: AFP)

A líder da oposição de MianmarAung San Suu Kyi, que iniciou em Genebra seu primeiro giro europeu desde que foi libertada da cadeia, lançou nesta quinta-feira (14) um chamado aos países estrangeiros para investir em seu país.

"Por favor, encorajem seus governos a nos ajudar a construir" uma nova sociedade que dê trabalho aos jovens, disse perante os 4.000 representantes dos 185 países da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cuja sede se encontra em Genebra.

"É uma demanda urgente", acrescentou Suu Kyi, recebida com aplausos.

As empresas estrangeiras não vão apenas por "altruísmo, eu sei"; mas "desejo que seus lucros sejam compartilhados com nossa população", sobretudo com os jovens que não tiveram acesso à educação, acrescentou. Saiba mais


11 06 12
Chávez, de governante onipresente a 
candidato virtual
Em um ano, Chávez muda o lema, restringe aparições e comanda país de longe, sem abrir mão do poder.
 O presidente Chávez em três momentos: em 26 de junho de 2011, pouco após anunciar seu problema de saúde; em 1º de agosto do ano passado, já careca por causa da quimioterapia; e no último 4 de junho, com o cabelo recuperado, mas apresentando inchaço por causa do tratamento Foto: Reuters

RIO — A presença de Hugo Chávez num grande evento nesta segunda-feira para inscrever sua candidatura à reeleição traz de volta aos venezuelanos uma cena que se tornou rara nos últimos meses: o presidente num importante ato público. Tratando-se de um câncer desde junho do ano passado, Chávez apresentou mudanças que vão do próprio discurso até sua maneira de governar. Se antes a ordem era “Pátria socialista ou a morte”, agora seu slogan é “Viveremos e venceremos”, em uma clara alusão ao grande desafio que tem pela frente: ganhar de si mesmo antes de enfrentar os adversários. Saiba mais

07 06 12
Em 'recall' nos EUA, republicano mantém governo do Wisconsin
Scott Walker enfrentou plebiscito que poderia tirá-lo do cargo.
Eleição foi vista como 'prévia' do pleito presidencial americano.

Scott Walker celebra a vitória em Waukesha, no Wisconsin, nesta terça-feira (5) (Foto: AP)

O governador republicano do Wisconsin, Scott Walker, conseguiu manter seu mandato nesta terça-feira (5), ao vencer a eleição antecipada promovida pelos democratas, segundo projeções após a apuração de 34% dos votos.

A rede de televisão CNN previu a vitória de Walker com 59% dos votos, contra 40% para o democrata Tom Barrett, em uma votação que foi encarada pela imprensa e por analistas como uma "prévia" para a eleição presidencial de novembro.

Walker foi obrigado a enfrentar esta incomum eleição antecipada convocada pela oposição democrata, que reuniu as assinaturas necessárias para deflagrar o processo e sustituí-lo por Barrett.

"Após os resultados desta noite, os democratas e a campanha de (presidente americano, Barack) Obama devem estar certamente nervosos", disse o presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus. Saiba mais


05 06 12
Assad mente sobre papel da Síria em matança de 108 civis, dizem EUA
Presidente negou que forças de segurança tenham matado civis em Hula.
Departamento de Estado defendeu necessidade de transição política.

O presidente Bashar al Assad mente quando nega o papel de seu regime no massacre de mais de 100 civis na cidade de Houla, no centro da Síria, denunciou a Casa Branca nesta segunda-feira (4).
Questionado se Assad mentiu neste fim de semana quando negou que suas forças tenham disparado contra civis inocentes em Hula, um porta-voz do presidente Barack Obama disse "sim", completando que "os massacres dos quais o regime de Assad participa e agora nega" são uma evidência da necessidade de uma transição política nesse país. G1


05 06 12
Hugo Chávez elogia postura da Rússia em relação ao conflito na Síria
Venezuelano acusou Liga Árabe de se aliar aos EUA.
Moscou é contrária a saída militar para a crise síria.
  
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, elogiou a Rússia por sua posição em relação ao conflito na Síria e acusou a Liga Árabe de se aliar com o "império" dos EUA nesse conflito e na guerra do ano passado na Líbia.

O líder socialista da Venezuela é um crítico duro dos Estados Unidos e expressa seu apoio ao presidente da Síria, Bashar al Assad, como fazia com o ex-ditador líbio Muammar Kadhafi, já morto.

"Felizmente temos a Rússia, que adotou uma postura forte contra a posição militar contra a Síria", disse Chávez em um telefonema à televisão estatal venezuelana na noite de domingo, acrescentando que nenhum tumulto desse tipo poderia acontecer na América Latina.

"A Liga Árabe se aliou ao 'império'. Pediu que a Líbia fosse atacada. Isso nunca aconteceria na América Latina. Aqui há um processo (revolucionário) em curso."

Ataques aéreos ocidentais ajudaram a pôr um fim ao governo de Gaddafi na Líbia no ano passado. Não houve tal consenso internacional para uma intervenção armada na Síria, apesar de 14 meses de derramamento de sangue.

Um grupo de oposição síria disse nesta segunda-feira que os rebeldes mataram pelo menos 80 soldados no fim de semana em uma onda de ataques que se seguiu à ameaça deles de retomar a luta se o presidente não cumprisse um cessar-fogo apoiado pela ONU.

Os críticos de Chávez, que é candidato à reeleição em outubro apesar de estar lutando contra um câncer, dizem que o apoio a Assad --assim como seu apoio anterior a Kadhafi-- mostra suas próprias tendências ditatoriais. Saiba mais

01 06 12
Presidente francês nega que houve acordo com Farc para soltar jornalista
Roméo Langlois foi solto na quarta-feira após mais de mês em cativeiro.
Hollande confirmou ter recebido, por meio dele, uma carta da guerrilha.

O presidente da França, François Hollande, ao lado do jornalista Roméo Langlois nesta sexta-feira (1º) no Palácio do Eliseu, em Paris (Foto: AP)

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira (1º) que não "houve nenhum acordo, nenhuma troca, nenhuma condição" discutida com as Farc para a libertação do jornalista Roméo Langlois.

Após receber o jornalista, libertado na quarta-feira depois de um mês em cativeiro, Hollande confirmou à imprensa ter recebido através de Langlois uma carta da guerrilha colombiana "que explicava o sentido da operação e apresentava desculpas" à França pelo sequestro.

O presidente agradeceu às autoridades colombianas que "permitiram este resultado".

"Para além de Roméo, que hoje pode ter uma nova vida, tirando ao mesmo tempo conclusões sobre o que aconteceu, quero dizer para todas as famílias de reféns que ainda estão presos que não devem perder a esperança. Pensamos nestes homens, nestas mulheres, que podem estar vivendo esse tipo de tragédia, e os acompanhamos", disse. Saiba mais

01 06 12
Obama está 'horrorizado' com situação na Síria, diz porta-voz
Presidente se posicionou sobre massacre em Hula que matou 108.
'EUA não podem impedir todos os horrores do mundo', salientou porta-voz.

O presidente dos EUA, Barack Obama, dá entrevista nesta terça-feira (6) na Casa Branca (Foto: Reuters)

A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira (31) que Barack Obama está "horrorizado" com a violência na Síria, mas que vários outros elementos são considerados para definir a reação dos Estados Unidos, que "não podem acabar com todos os horrores do mundo".

Questionado sobre a reação do presidente americano em relação à violência cometida contra os sírios, especialmente crianças, seu porta-voz Jay Carney afirmou que isso "reforça sua certeza de fazer tudo o que pode ser feito pelos Estados Unidos (...) para tentar mudar esta dinâmica". Saiba mais


29 95 12
Novo bombardeio mata 41 na cidade síria de Hama, diz oposição
Na sexta, mais de 100 foram mortos pelas forças da ordem em Hula.
ONU pressiona regime, e emissário está no país para encontrar Assad.
Crianças seguram retratos de seus pais, que teriam sido mortos por forças do governo sírio, durante visita de observadores da ONU a Kafr Takharim, subúrbio de Idlib, nesta segunda-feira (28) (Foto: Reuters)

Ativistas sírios disseram nesta segunda-feira (28) que as forças do presidente Bashar al Assad mataram pelo menos 41 pessoas, incluindo oito crianças, durante ataques de artilharia nas últimas 24 horas contra a cidade de Hama.

O relato, que não pôde ser verificado de forma independente, surge depois de o Conselho de Segurança da  ONU  ter condenado o massacre de pelo menos 108 civis, muitos deles crianças, na localidade síria de Hula, na sexta-feira, a despeito do cessar-fogo em vigor há seis semanas na SíriaSaiba mais

29 05 12
Obama cita fim das guerras no Iraque e no Afeganistão em homenagem
Presidente discursou no Memorial Day, que lembra os mortos em combate.
Ele quer tirar as tropas norte-americanas do Afeganistão até o fim de 2014.
O presidente Barack Obama é ajudado a levar flores até o Túmulo dos Desconhecidos, monumento que lembra vítimas que não tiveram os corpos identificados em guerras, no Cemitério de Arlington, na Virgínia (Foto: Reuters)

O presidente dos Estados UnidosBarack Obama, citou nesta segunda-feira (28) o fim das guerras no Iraque e Afeganistão, em seu discurso por ocasião do Memorial Day, dia em que se lembra os mortos em combate.

"Pela primeira vez em nove anos, americanos não estão combatendo e morrendo no Iraque. Estamos encerrando a guerra no Afeganistão, e nossos soldados continuarão voltando para casa", disse Obama no cemitério nacional de Arlington (Virgínia).

"Após uma década sob as nuvens negras da guerra, podemos ver a luz de um novo dia no horizonte", citou Obama, que pos fim à missão americana no Iraque. O último soldado americano deixou aquele país em dezembro.
O presidente americano pretende retirar as tropas do Afeganistão até o fim de 2014, após fechar com Hamid Karzai um acordo para acabar com a presença de militares em solo afegão até 2024. Saiba mais
25 05 12
Agressão no Parlamento Ucraniano
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha
Prügelen deputados no Parlamento da Ucrânia (Foto: AFP) (© AFP)

Prügelen deputados no Parlamento da Ucrânia (Foto: AFP) (© AFP)

Prügelen deputados no Parlamento da Ucrânia (Foto: AFP) (© AFP)

Prügelen deputados no Parlamento da Ucrânia (Foto: AFP) (© AFP)
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22 05 12
Candidatos esperam resultado oficial de eleição na República Dominicana
Em disputa apertada, candidatos à Presidência evitam proclamar resultado.
Apoiado pelo governo, Danilo Medina deve ser nomeado novo presidente.

O candidato governista Danilo Medina, provável presidente eleito, fala a seus apoiadores na madrugada desta segunda-feira (21), em Santo Domingo (Foto: Erika Santelices / AFP)

Numa disputa apertada, os dominicanos esperam nesta segunda-feira (21) a proclamação oficial do presidente eleito Danilo Medina, depois de este ter obtido 51,24% dos votos na eleição de domingo, superando o candidato do partido da oposição, o social-democrata Hipolito Mejía (46,93%).

De acordo com o último boletim publicado no site da Junta Central Eleitoral (JCE), Medina, do Partido da Libertação Dominicana (PLD), recebeu 51,24% dos votos nas eleições, enquanto Mejía, do Partido Revolucionário Dominicano (PRD), obteve 46,93% dos votos, com 99,11% das urnas apuradas. Saiba mais

22 05 12
Líder opositor condenado no Sri Lanka ganha perdão e deixa presídio
Sarath Fonseka cumpria pena de 3 anos por irregularidades no Exército.
Após liderar ofensiva que pôs fim a guerra civil, ele virou rival de presidente.

Fonseka ergue acena a apoiadores após deixar o presídio de Welikada, em Colombo (Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters)

O líder opositor e ex-chefe do Exército do Sri Lanka Sarath Fonseka, que cumpria uma pena de três anos de prisão, ganhou a liberdade nesta segunda-feira (21) após receber o perdão do presidente do país. Um porta-voz informou ainda na véspera que o presidente Mahinda Rajapaksa autorizou a libertação do opositor, ato ocorrido após crescente apelo internacional.

"O presidente assinou os papéis e os entregou a seu chefe de gabinete antes de sair em visita ao Qatar, para permitir a libertação de Fonseka", afirmou por sua conta do Twitter o porta-voz presidencial, Bandula Jayasekara. Saiba mais
21 05 12
Chefe da Otan diz que França manterá apoio no Afeganistão
Secretário-geral minimizou promessa de retirada de tropas francesas.
Segundo Anders Fogh Rasmussen, 'não haverá precipitação em retiradas'.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, fala à imprensa sobre o Afeganistão durante encontro da organização em Chicago, neste domingo (20) (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images/AFP )

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, minimizou neste domingo (20) o impacto da decisão da França de acelerar a retirada de suas tropas no Afeganistão, assegurando que Paris apoiará a causa da organização de outra forma.

Rasmussen revelou "não estar surpreso" com a decisão de Hollande de retirar os 3.500 militares franceses no território afegão até o final de 2012.


O presidente francês prometeu seguir apoiando o Afeganistão "de uma forma diferente", segundo o chefe da Otan.

"Não haverá precipitação na retirada. Seguiremos comprometidos com nossa operação no Afeganistão até um final bem sucedido", garantiu Rasmussen à imprensa no início da cúpula da Otan em Chicago (Illinois).

O plano de Hollande, insistiu Rasmussen, tem "uma grande identidade" com a estratégia desenhada pela Otan para entregar de forma gradual o controle da segurança às forças afegãs até 31 de dezembro de 2014.

A cúpula extraordinária da Otan teve início na tarde deste domingo, em Chicago, com a presença de mais de 50 líderes, para estabelecer o fim da intervenção militar internacional no Afeganistão.

A reunião foi aberta com uma homenagem aos caídos em combate, com toque de silêncio de um clarim. G1
 

19 05 12
Obama apela ao setor privado para lutar contra a fome no mundo
Presidente anunciou ação com 45 empresas para ajudar renda agrícola.
Iniciativa quer tirar 50 milhões da pobreza nos próximos 10 anos.

O presidente Barack Obama, durante fala nesta sexta (18), em Washington (Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP)

Barack Obama apresentou nesta sexta-feira (18) uma nova iniciativa, da qual participam diversas empresas privadas, destinada a tirar 50 milhões de pessoas da pobreza em todo o mundo nos próximos 10 anos.

Algumas horas antes do início da cúpula do G8 em Camp David, perto de Washington, Obama anunciou que sua administração aliou-se a 45 empresas para colocar em vigor um plano de ação que ajudará a melhorar os rendimentos agrícolas dos países em desenvolvimento.


"Como presidente, vejo nisso um imperativo moral. Enquanto país mais rico do mundo, estimo que os Estados Unidos têm o imperativo moral de estar na liderança da luta contra a fome e a desnutrição", disse Obama durante um discurso em Washington.

"Nossos objetivos são claros: aumentar as receitas dos agricultores e, durante os próximos dez anos, ajudar 50 milhões de homens, mulheres e crianças a sair da pobreza", afirmou.

Entre as 45 empresas associadas estão Pepsi e a gigante da química Dupont, que prevê ajudar pequenos pecuaristas e agricultores na África.

As empresas prometeram 3 bilhões de dólares, que serão destinados a comprar grãos e construir infraestrutura.

O anúncio ocorre em um momento em que chegam ao fim as promessas de doações feitas em 2009 pelos países do G8 de entregar US$ 20 bilhões em três anos para lutar contra a fome no mundo. Uma parte da cúpula do G8 de Camp David será dedicada a este tema. G1

12 05 12
Socialistas fracassam na tentativa de formar governo de coalizão na Grécia
Líder do Pasok deve entregar ao presidente tarefa de formar governo.
Caso não haja nenhum acordo, país em crise pode ter nova eleição.
O líder da coalizão de esquerda, Alexis Tsipras, encontra o líder socialista Evangelos Venizelos em Atenas nesta quarta-feira (9) (Foto: AFP)

O líder socialista grego Evangelos Venizelos, do Pasok, reconheceu na noite desta sexta-feira (11) o seu fracasso em formar um governo de coalizão na Grécia, após as tentativas frustradas de Alexis Tsipras, líder do partido da esquerda radical Syriza, e de Antonis Samaras, da Nova Democracia (direita).

"Vou informar amanhã (sábado) à tarde ao presidente da República e espero que durante uma reunião comandada por Karolos Papoulias, cada partido assuma suas responsabilidades", declarou Venizelos à imprensa ao final de uma reunião com Tsipras, cujo partido chegou em segundo lugar nas eleições legislativas de domingo.

Pouco antes, o líder da coalizão de esquerda radival Syriza, Tsipras, havia dito que não participaria de um governo de união.

"Não é a Coalizão de Esquerda que recusou essa proposta, mas o povo grego, que o fez por meio de seus votos no domingo", disse o líder do partido, Alexis Tsipras, após reunir-se com Venizelos, e falando a respeito da recusa da esquerda radical de aderir ao pacote de austeridade imposto ao país pelo FMI e pela União Europeia. Saiba mais


10 05 12
Impasse deve levar Grécia a novas eleições
Líder de esquerda abandona o mandato e fracasso aprofunda ainda mais a crise grega

 Alexis Tsipras (esq) e Evangelos Venizelos após se reunirem em Atenas Foto: YORGOS KARAHALIS / REUTERS


ATENAS — Três dias depois das eleições deixarem a Grécia em um cenário político dividido e aumentarem as suspeitas sobre seu compromisso com a ajuda externa e seu futuro na zona do euro, os líderes políticos continuam incapazes de formar um governo. O líder esquerdista Alexis Tsipras desistiu nesta quarta-feira de formar um novo governo contrário ao resgate internacional e entregou o mandato de volta ao presidente. O cenário mais provável é que a Grécia tenha novo pleito dentro de um mês.

— Amanhã de manhã devolvo o mandato. Nossa proposta teve um amplo respaldo na sociedade, mas não no Parlamento. Não poderemos cumprir nosso sonho de um governo de esquerda — disse Tsipras a seus parlamentares, o segundo grupo majoritário depois das eleições do dia 6 de maio.

Seu fracasso aprofunda a crise grega e aumenta a possibilidade de novas eleições nas próximas semanas. Apenas os conservadores do Nova Democracia e os socialista do Pasok — que governam desde o ano passado em coalizão — são favoráveis ao acordo de resgate internacional firmado com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Internacional. Mas não conseguiram eleger deputados suficientes para formarm um governo com maioria no Parlamento.

Todas as demais legendas que disputaram as eleições, incluindo a Coalizão de Esquerda de Tsipras, são contra o resgate. Mas nem mesmo elas — formadas majoritariamente por partidos de esquerda — conseguiram sozinhas obter uma maioria.

Para que uma união exclusivamente de esquerda possa conseguir maioria, é necessário a adesão do Pasok. Porém, líder do partido, Evangelos Venizelos, descartou mais cedo possibilidade de aderir a uma coalizão com liderança de um partido de esquerda.

Venizelos diz que ainda assim manteria os esforços para formar um governo, assim que recebesse o mandato do presidente do país.

— No estágio atual, não podemos alcançar um acordo, mas precisamos dar continuidade aos esforços — disse Venizelos, do partido Pasok, depois de um encontro com o líder da Coalizão da Esquerda, Alexis Tsipras.

Tsipras quer recusa a acordo com FMI

Tsipras pede Nova Democracia pelo Pasok retirem suas assinaturas do acordo de resgate. O líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, recusa e diz a membros de seu partido que a proposta de Tsipras “levaria a um colapso interno imediato e à bancarrota internacional, com a inevitável saída da Europa”.

Os conservadores, os mais votados, tiveram a primeira chance de formar um governo na segunda-feira, mas desistiram após apenas algumas horas com a tarefa. O segundo da fila foi a Coalizão de Esquerda, que já anunciou a sua desistência mas ainda tem prazo regimental até a noite de quinta-feira para encontrar uma solução.

O bastão, então, passa agora para o Pasok. Seu líder, Venizelos, apelou por um “governo de unidade nacional formado por todas as forças que querem a Grécia na Europa e na zona do euro”. Globo

10 05 12
Sarkozy reúne gabinete pela última vez na França, e Hollande dialoga
Presidente em fim de mandato desejou 'boa sorte' a sucessor socialista.
Hollande reúne-se com líderes para se preparar para cúpula europeia.

Ministros deixam o Palácio do Eliseu, em Paris, após reunião de gabinete com Sarkozy nesta quarta-feira (9) (Foto: AP)

O presidente da FrançaNicolas Sarkozy, presidiu nesta quarta-feira (9) seu último conselho de ministros antes de entregar o cargo ao presidente eleito, François Hollande, que mantém as consultas políticas e reuniões com líderes europeus.

Três dias depois de sua derrota na eleição presidencial, Sarkozy despediu-se de seus ministros e desejou "boa sorte" ao seu sucessor, o socialista Hollande, para quem passará o poder na próxima terça-feira.

Sarkozy afirmou que é preciso "respeitar a escolha dos franceses", relataram vários ministros ao final da reunião.

Durante este último conselho, o primeiro-ministro François Fillon fez um balanço de seu governo. Leia mais

09 05 12
Candidata faz topless em campanha contra preconceitos no México
Natalia Juarez, do PRD, posou seminua entre apoiadoras para cartaz.
Mulher é candidata a deputada federal; cartaz está em ruas de Guadalajara.
Natalia Juarez, ao centro, é vista seminua em cartaz de campanha política contra preconceitos (Foto: AP/PRD)

Uma candidata a deputada federal no México lançou nesta terça-feira (8) um cartaz ousado na cidade de Guadalajara. Natalia Juarez, do PRD (Partido da Revolução Democrática), posou entre outras seis mulheres, todas de topless, em uma campanha que, segundo ela, é "contrária a preconceitos". G1

08 05 12
Gregos votaram contra medidas de austeridade. Neo-nazistas, pela primeira vez no Parlamento.
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha
Atenas, 7 De Maio (AFP) - Após a eleição parlamentar na Grécia não há uma coalizão de governo à vista. Os dois partidos da coalizão do ex-Partido da Nova Democracia do ex-ministro das Relações Exteriores Antonis Samaras e do socialista PASOK partido se reuniram no domingo apenas para 32,4 por cento dos votos. A maioria dos eleitores votou contra os partidos tradicionais e sua austeridade, extremistas de esquerda e neonazistas se beneficiaram do descontentamento generalizado.

Os pedestres são refletidos no centro de Atenas, em uma janela (Foto: Reuters)
08 05 12
Putin promete unidade em retorno ao 
Kremlin russo
Ex-espião da KGB será abençoado pelo chefe da Igreja Ortodoxa.
No domingo, mais de 400 pessoas foram detidas durante manifestações.
Guardas marcham na oficialização da volta à Presidência de Vladimir Putin na praça da catedral, no Kremlin, em Moscou (Foto: Alexander Zemlianichenko/Reuters)


Vladimir Putin tomou posse como presidente da Rússia nesta segunda-feira (7) e fez um apelo amplo por unidade, noinício de um mandato de seis anos em que enfrentará a dissidência crescente, problemas econômicas e adversidades políticas.

Putin, de 59 anos, fez o juramento com sua mão direita sobre a Constituição russa numa cerimônia cheia de pompa na antiga sala do trono do Kremlin, diante de 2.000 dignitários que aplaudiram cada passo do presidente sobre o tapete vermelho.

Do lado de fora dos muros vermelhos do Kremlin, a polícia observava atentamente homens e mulheres dentro de cafés usando a fita branca que simboliza um movimento de protesto contra Putin. No domingo, mais de 400 pessoas foram detidas durante manifestações. Saiba mais

25 08 12

Novo enviado da ONU na Síria, Lakhdar Brahimi está 'assustado'
'Me senti honrado, orgulhoso, comovido e assustado' com convite, disse.
Vice-ministro das Relações Exteriores sírio disse que país vai cooperar.
Lakhdar Brahimi (esq.), novo mediador da Síria, se encontra com o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon besta sexta (24) (Foto: AP)

O novo mediador das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, declarou nesta sexta-feira (24) que está "assustado" com sua missão, no começo de uma reunião com o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon.

"Quando você me convidou, me senti honrado, orgulhoso, comovido e assustado. Ainda estou com esse espírito", admitiu Brahimi ante Ban, antes de uma reunião com outros embaixadores da ONU.

Brahimi, que tinha sido criticado pela oposição síria por não exortar o presidente sírio Bashar al-Assad a deixar o poder, afirmou também que o povo sírio será a sua prioridade. Saiba mais

23 08 12

Ameaça de morte contra o presidente 
Barack Obama
Presidente Obama em campanha, como sempre fortemente vigiado.  Um texano, que escreveu um Drohmail foi imediatamente preso

O jogador de 31 anos havia feito comentários sobre bombas, o que levou a uma evacuação imediata do edifício inteiro. no entanto nenhuma bomba foi descoberta.

Anton Caluori (31) é de Federal Way, no estado do Texas, EUA, estava armado, quando os agentes secretos o prenderam em sua casa.
Caluori estava com uma arma quando atendeu à porta e os oficiais imediatamente o dominaram. Saiba mais

18 08 12

Diplomata argelino é novo mediador internacional para a crise da Síria
Lakhdar Brahimi já foi ministro de relações exteriores de seu país.
Ele sucede Kofi Annan, que renunciou ao cargo em 2 de agosto.

 O veterano diplomata argelino Lakhdar Brahimi participa de um evento em Cartum, no Sudão, em maio (Foto: Reuters)


O diplomata argelino Lakhdar Brahimi será o novo mediador da ONU para a crise na Síria, confirmou nesta sexta-feira (17) um porta-voz das Nações Unidas.

Ele vai substituir Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, que fracassou na tentativa de implantar um plano de paz no país em conflito político desde março de 2011.

Annan renunciou ao cargo em 2 de agosto devido à crescente violência e divisão da comunidade internacional, que na opinião do diplomata fazem com que um diálogo na Síria seja impossível.

Brahimi, de 78 anos, foi chefe da diplomacia da Argélia entre 1991 e 1993.

Depois, ocupou diferentes funções na ONU, como representante especial para o Iraque e o Afeganistão, entre outras responsabilidades.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu um apoio internacional "forte, claro e unificado" para Brahimi, ao anunciar sua nomeação.

Brahimi anteriormente pediu o apoio formal do Conselho de Segurança antes de aceitar a missão.

O governo sírio já deu seu aval a Brahimi, 78 anos, revelou nesta terça-feira Ahmad Fawzi, porta-voz de Annan.

"Brahimi quer um compromisso por parte do Conselho de Segurança", disse outro diplomata. "Ele considera isto crucial para ter alguma possibilidade de sucesso" como enviado à Síria.

China e Rússia, aliados do regime sírio, já vetaram três resoluções do Conselho de Segurança visando pressionar o presidente Bashar al Assad a deter sua repressão.

Annan se queixou repetidamente das divisões no Conselho de Segurança e Brahimi disse na sexta-feira passada que a organização e os vizinhos da Síria "devem se unir para garantir uma transição política o mais cedo possível". Saiba mais

17 08 12

Reino Unido não invadirá embaixada atrás de Assange, diz chanceler
País não reconhece asilo dado pelo Equador ao fundador do WikiLeaks.
Impasse diplomático segue mesmo após concessão do asilo a australiano.

Manifestante mostra cartaz dizendo 'Eu sou o Assange' em frente à embaixada equatoriana em Londres. O chanceler britânico, William Hague, negou a possibilidade de a polícia entrar na embaixada à procura do fundador do WikiLeaks, abrigado no local. (Foto: Andrew Cowie/AFP)

O chanceler britânico, William Hague, negou nesta quinta-feira (16) a possibilidade de a polícia entrar no prédio da embaixada equatoriana em Londres à procura de Julian Assange, fundador do site de vazamento de documentosWikiLeaks.

O australiano Assange está abrigado no prédio para evitar uma possível extradição para a Suécia, onde deve ser ouvido pelas autoridades por conta de supostos crimes sexuais.

O governo equatoriano concedeu asilo diplomático a Assange nesta quinta, mas o Reino Unido afirmou que ainda quer cumprir o pedido de extradição feito pela Suécia.

14 08 12

Chefe de assuntos humanitários da ONU visitará Síria e Líbano
Valerie Amos ficará por três dias nos dois países a partir desta terça (14).
Ela tentará discutir formas de aumentar ajuda emergencial aos civis.

Valerie Amos dá entrevista nesta sexta-feira (9) em Ancara, na Turquia (Foto: Reuters)

A chefe de assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, visitará a Síria e o Líbano durante três dias a partir de terça-feira para discutir caminhos para aumentar a ajuda emergencial aos civis envolvidos no conflito sírio, segundo comunicado da entidade nesta segunda-feira.

"A visita de três dias pretende chamar a atenção para a deterioração da situação humanitária na Síria e o impacto do conflito sobre as pessoas que permaneceram na Síria e que fugiram para outros países, incluindo o Líbano", afirmou.

Valerie, que esteve na Síria pela última vez em março, visitará o país primeiro antes de ir ao Líbano, afirmou o porta-voz da Organização das Nações Unidas Jens Laerke. 

03 08 12

Fracasso da Diplomacia:
Kofi Annan abandona mediação do conflito na Síria, diz chefe da ONU
Mediador afirma que sai porque não teve o apoio necessário na tarefa.
Cessar-fogo negociado por ele havia fracassado no país em crise.
O diplomata Kofi Annan após entrevista nesta quinta-feira (2) em Genebra, na Suíça (Foto: Reuters)

O mediador da Liga Árabe e da ONU para a crise síria, Kofi Annan, está deixando a missão, informou nesta quinta-feira (2) o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Ele sai no final do mês, segundo Ban, que disse sentir "profundo pesar" pela decisão, em meio ao aumento da violência no país em crise.

"O senhor Annan me informou e ao secretário-geral da Liga Árabe, senhor Nabil Elaraby, de sua intenção de não renovar seu mandato quando ele expirar em 31 de agosto de 2012", disse o comunicado.

Ele e Elaraby estão discutindo um sucessor, segundo o texto.

Annan, que ocupava o cargo especial desde 23 de fevereiro, havia proposto um cessar-fogo entre o regime do presidente Bashar al Assad e rebeldes que tentam derrubar o governo, mas os atos de violência, de lado a lado, continuaram apesar de seus esforços.

O plano de paz de Annan, de seis pontos, previa, sobretudo, o fim dos combates entre governo e oposição armada e uma transição política.

'Falta de apoio'
Annan afirmou que apresentou sua renúncia porque não recebeu todo o apoio que a causa merecia.

"Não recebi todo o apoio que a causa merecia. Há divisões na comunidade internacional. Tudo isso complicou minha tarefa", afirmou Annan em entrevista logo após o anúncio de sua saída.

Rússia
O embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, disse lamentar a decisão.

"Entendemos que essa é a decisão dele", disse Churkin a jornalistas. "Lamentamos que ele tenha escolhido fazer isso. Apoiamos muito fortemente os esforços de Kofi Annan. Ele ainda tem mais um mês de trabalho e espero que esse mês seja usado o mais efetivamente possível diante de tão difíceis circunstâncias."

A Rússia tem bloqueado as tentativas do Conselho de Segurança da ONU de impor sanções ao governo sírio.

EUA
A Casa Branca responsabilizou Assad, a China e a Rússia pela saída de Annan e disse que ainda acredita que o presidente sírio deve deixar o poder.

Síria
O governo sírio lamentou a saída e responsabilizou Estados que tentam "desestabilizar" o país.
Saiba mais

03 08 12

Obama lidera em 3 estados cruciais para eleição nos EUA, diz pesquisa
Democrata é preferido em Pensilvânia, Ohio e Flórida, mostra sondagem.
Eleitores o consideram mais simpático que o rival republicano Mitt Romney.

O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa durante evento de campanha no parque central de Mansfield, no estado de Ohio, nesta quarta-feira (1º) (Foto: Larry Downing/Reuters)

O presidente norte-americano, Barack Obama, tem vantagem sobre Mitt Romney em três estados-chave, em grande parte porque os eleitores o consideram mais simpático do que o rival republicano, mostrou uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (1º).

A pesquisa da Universidade Quinnipiac, com mais de 3.500 prováveis eleitores no pleito de 6 de novembro nos EUA, apontou Obama à frente por 11 pontos percentuais na Pensilvânia (53% a 42%) e 6 pontos percentuais em Ohio (50% a 44%) e Flórida (51% a 455). Obama ganhou em todos os três Estados na eleição presidencial de 2008.

Pelo menos 50% dos entrevistados nos três Estados emitiu um parecer "favorável" de Obama em comparação com cerca de 40% para Romney, segundo a pesquisa, que tem uma margem de erro de mais ou menos 2,9 pontos percentuais.

A campanha de Obama tentou retratar Romney, um dos homens mais ricos a tentar a Presidência, como fora de contato com os norte-americanos comuns. Veja mais

29 07 12

Mitt Romney considera 'inaceitável' armas nucleares no Irã
Candidato à presidência dos EUA deu declaração em visita a Israel.
Viagem pela região visa mais visibilidade internacional para Romney.
Mitt Romney se encontra com o presidente israelense Shimon Peres  (Foto: AFP)


O candidato republicano nas eleições presidenciais americanas Mitt Romney falou sobre a "ameaça" representada por um Irã dotado da arma nuclear durante encontros com autoridades israelenses neste domingo (29) em Jerusalém.

"Como vocês, nós estamos muito preocupados com o desenvolvimento das capacidades nucleares do Irã, e consideramos inaceitável que o Irã se torne uma nação dotada da arma nuclear", declarou à imprensa, antes de um encontro com o presidente Shimon Peres.

"A ameaça que (esta situação) pode representar para Israel, para a região e para o mundo é incomparável e inaceitável", afirmou Romney, que havia chegado no sábado (28) a Israel como parte de uma viagem pela região visando a ganhar visibilidade no plano internacional. O candidato republicano enfrentará o presidente democrata, Barack Obama, durante as eleições de novembro. Veja mais

28 07 12

Obama sanciona lei que reforça laços militares dos EUA com Israel
Presidente anunciou US$ 70 milhões para escudo israelense de foguetes.
Anúncio ocorre na véspera de visita de seu rival Mitt Romney a Israel.
O presidente dos EUA, Barack Obama, assina nesta sexta-feira (27) o ato de cooperação de segurança com Israel (Foto: AFP)
O presidente dos Estados UnidosBarack Obama, sancionou uma lei nesta sexta-feira (27) para reforçar os laços militares entre EUA e Israel, ao mesmo tempo que ele busca tranquilizar os eleitores judeus de seu compromisso com a aliança dos dois países, na véspera de uma visita a Israel de seu rival republicano nas eleições presidenciais, Mitt Romney.
Obama usou uma cerimônia na Casa Branca para anunciar que os Estados Unidos em breve fornecerão a Israel mais US$ 70 milhões em financiamento para o seu escudo de foguetes de curto alcance conhecido como "Cúpula de Ferro", um projeto fortemente apoiado pelo poderoso lobby norte-americano pró-Israel.
Seu foco no reforço da cooperação com Israel pareceu programado para Romney, que já acusou o presidente de minar a relação de Washington com o seu parceiro número um no Oriente Médio.
Romney, cuja visita a Londres na semana dos Jogos Olímpicos foi assolada por tropeços diplomáticos, viajará no sábado para Israel, uma parada que seus assessores esperam que agrade os eleitores judeus em casa. Leia mais
24 07 12
Governo da Síria é capaz de usar armas químicas, diz líder da oposição
Regime de Assad admitiu que tem armas quimicas.
Mas governo garantiu que não usaria armamento contra civis sírios.

O presidente do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal coalizão opositora, advertiu nesta segunda-feira (23) em Ancara que o regime do presidente Bashar al Assad é capaz de usar seu arsenal de armas químicas, informou a agência de notícias Anatolia.

"Um regime que massacra crianças e que estupra mulheres, também pode usar armas químicas", declarou Abdel Baset Sayda, citado pela Anatolia, após uma reunião com o chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu.

Sayda pediu que a comunidade internacional interviesse para impedir esta possibilidade, segundo a mesma fonte. Saiba mais

23 07 12

Países da Liga Árabe pedem que Assad renuncie ao poder na Síria
Países árabes conclamam oposição a formar governo de transição
Primeiro-ministro do Qatar pede renúncia rápida para permitir saída segura.

O presidente sírio durante outra entrevista, a jornal turco, no último dia 3 (Foto: AFP)

Os países da Liga Árabe reunidos em Doha para discutir a crise síria pediram neste domingo (22) ao presidente Bachar al-Assadque renuncie rapidamente ao poder da Síria, para permitir uma saída segura ao país, informou o primeiro-ministro do Qatar, xeque Ben Hamad al Thani Jassam.

"Há um acordo sobre a renúncia rápida do presidente Bashar al-Assad visando a uma saída segura (...). Pedimos que renuncie rapidamente ao poder", disse o xeque Hamad à imprensa ao final do encontro da Liga Árabe.

Os países árabes também conclamaram a oposição e o Exército Sírio Livre (ESL) a formar um governo de transição, revelou o xeque Hamad.

"A oposição e o ESL estão convocados a formar um governo de unidade nacional", disse o premier do Qatar à imprensa.

Número de mortos
O Observatório Sírio para Direitos Humanos, um grupo de oposição que monitora a violência no país, informou que 1.261 pessoas foram mortas na Síria desde domingo passado, quando aumentaram os combates em Damasco, incluindo 299 membros das forças de Assad, tornando esse período a semana mais sangrenta da revolta que já levou 18 mil vidas. Saiba mais

19 07 12

Obama e Putin concordam sobre 'transição' na Síria, diz Casa Branca
Mas divergências sobre a crise política continuam, diz governo americano.
Aliada do regime Assad, Rússia barra medidas contra regime na ONU.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu colega russo Vladimir Putin concordaram com a necessidade de uma "transição política" na Síria, apesar de suas divergências sobre o tema, disse nesta quarta-feira (18) a Casa Branca.

Em uma conversa por telefone, eles "assinalaram as diferenças" que EUA e Rússia têm sobre a crise política síria, mas concordaram que suas equipes "continuem trabalhando por uma solução", disse a Casa Branca em comunicado, citando literalmente "transição política".

Antes, um conselheiro de Obama afirmou que o governo do contestado presidente sírio Bashar al Assad estava "perdendo o controle" do país, imerso em uma crise política que, segundo a oposição, matou mais de 17 mil pessoas desde março de 2011. Saiba mais
 

15 07 12

Equipe de Chávez expande domínio nas redes sociais via Twitter

Mensagens escritas na rede social serão enviadas também por celular.
Presidente da Venezuela tem quase 3,2 milhões de seguidores.


Conta de Hugo Chávez no Twitter (Foto: Reprodução)

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, está se oferecendo para enviar para o celular de seus partidários as mensagens que ele escreve no Twitter. Às vésperas da eleição, que acontece em 7 de outubro, o presidente socialista combate uma vigorosa campanha da oposição no país, que tem ampla adesão à rede social.

Chávez já fez três cirurgias contra um câncer em um ano e sua saúde delicada significa que ele não conseguiu viajar tanto quanto o seu rival mais jovem, Henrique Capriles. Saiba mais

14 07 12

Bolívia: oposição reforça suspeita contra ministro
O governo de Evo Morales se nega a investigar denúncias reveladas por VEJA

Transparência - o deputado Adrián Oliva mostra edição de VEJA e pede investigação, em La Paz

Nas últimas linhas da reportagem de VEJA sobre a visita do ministro da Presidência da Bolívia Juan Ramón Quintana e da ex-miss e diretora da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões e Zonas Fronteiriças em Beni, Jéssica Jordan, à casa do narcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado, em Santa Cruz de la Sierra, no dia 18 de novembro de 2010 (“A República da cocaína”, 11 de julho), afirma-se que o presidente Evo Morales tem sistematicamente ignorado as denúncias feitas contra membros de seu governo. Ele se nega a investigá-las. “Em vez disso, tenta-se punir os mensageiros”, lia-se na reportagem de VEJA. Dito e feito. Na semana passada, a cúpula boliviana, liderada por Quintana, reagiu à reportagem com ameaças de processo judicial. Nenhuma palavra de Morales, é claro, sobre averiguar os fatos descritos no relatório da unidade de inteligência da polícia boliviana, cujo conteúdo foi revelado por VEJA. Jéssica, que segundo os agentes bolivianos acompanhou Quintana no encontro com Dorado, disse que estava em outro lugar no momento da reunião, sem dar detalhes. Nenhuma das revelações foi desmontada. Na semana passada, veículos de imprensa e políticos bolivianos validaram muitas delas.
A República da Cocaína
Na terça-feira 10, o jornal El Día, de Santa Cruz de la Sierra, e a Rádio Fides bateram à porta do imóvel apontado como sendo a casa do brasileiro Max. Ao consultarem a Força Especial de Luta contra o Narcotráfico (FELCN), que cuida do local, descobriram que o endereço era mesmo do traficante. No mesmo dia, deputados indígenas pediram explicações ao governo, e o senador Bernard Gutiérrez declarou que ele e o colega Roger Pinto, atualmente refugiado na embaixada brasileira em La Paz, entregaram em 2011 o relatório citado por VEJA ao presidente boliviano Evo Morales. Pinto depois foi acusado de liderar uma conspiração contra Morales, apesar de o documento ter saído de dentro do próprio governo e do partido do presidente, o MAS. Na quarta-feira passada, Morales e Quintana anunciaram a substituição de seu embaixador em Brasília. Quem assumirá é o socialista Jerjes Justiniano, um ex-reitor de universidade sem experiência diplomática. Segundo o próprio, sua primeira tarefa será “sentar a mão” em VEJA. Muito sutil, embaixador. VEJA

14 07 12

Chefe da ONU pressiona Conselho por sanções contra governo da Síria
Ban Ki-Moon apelou para que 'mensagem forte' seja mandada a Assad.
Na véspera, forças do governo sírio mataram cerca de 200, diz oposição.

Imagem do vídeo que teria sido gravado na cidade síria de Treimsa e divulgado nesta sexta-feira (13) (Foto: AFP)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse nesta sexta-feira (13) que um fracasso do Conselho de Segurança do órgão em pressionar o presidente da Síria, Bashar al Assad, resultaria em "uma licença para novos massacres" no país em crise.

Ban disse estar escandalizado pela matança de cerca de 200 pessoas em um povoado de Hama.

O chefe da ONU afirmou que o Conselho, dividido sobre aplicar sanções ao regime sírio, deve "enviar uma mensagem forte a todos de que haverá sérias consequências" se não for seguido o plano de paz proposto pelo negociador Kofi Annan para a região.

Mais cedo, Annan relatou ao Conselho que o governo da Síria desacatou as resoluções da ONU ao efetuar a matança em Treimsa.

Em uma nota endereçada ao Conselho, Annan afirmou ser "imperativo" que os membros façam pressão para que seu plano de paz seja aplicado, e que "envie uma mensagem a todos, advertindo que haverá consequências pelo desrespeito" deste plano. Saiba mais

10 07 12

Chávez anuncia vinda ao Brasil para a adesão da Venezuela ao Mercosul
Cerimônia vai oficializar entrada do país no bloco no fim de julho.
Decisão foi tomada na mesma reunião que suspendeu o Paraguai.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante parada militar em Caracas em 5 de julho (Foto: AFP)

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou na noite de domingo (8) que virá ao Brasil em 30 de julho para assistir, no dia seguinte, ao ato formalizará a entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul.

"Em 30 de julho terei que ir, certamente, como não ir, ao ato especial no qual se formalizará o ingresso pleno da Venezuela no Mercosul", disse Chávez, durante uma cerimônia de formação de militares exibida ao vivo pelo canal estatal VTV.

Chávez disse ainda que está definindo os detalhes e "trabalhado para a entrada da Venezuela no Mercosul".

Há pouco mais de uma semana, na reunião de cúpula do Mercosul em Mendoza (Argentina), os presidentes dos países que integram o bloco aceitaram a Venezuela como membro pleno do grupo e convocaram uma reunião para 31 de julho no Rio de Janeiro para concretizar a adesão de Caracas. Saiba mais

07 07 12

Eleições na Líbia têm protestos e lágrimas de alegria
Eleitores se despedem de Kadhafi em primeira eleição livre em 60 anos.
Em reduto rebelde, manifestantes queimaram cédulas de votação.

Manifestante raga cédulas de votação em protesto por maior representação na eleição, em Benghazi (Foto: Mohammed Abed / AFP)

Multidões de líbios felizes, alguns com lágrimas nos olhos, se despedem do legado de Muammar Kadhafi neste sábado (7), enquanto votam na primeira eleição nacional livre em 60 anos.

Porém, na cidade de Benghazi, no leste do país, berço da insurreição no ano passado e que agora busca maior autonomia ante o governo interino, manifestantes invadiram locais de votação e queimaram centenas de cédulas eleitorais.

Os líbios selecionam uma assembleia de 200 membros que vai eleger o primeiro-ministro e seu gabinete, antes de preparar o terreno para as eleições parlamentares do ano que vem, sob uma nova constituição.

Candidatos com agendas islâmicas são maioria entre os mais de 3.700 aspirantes, sugerindo que a Líbia será o próximo país da Primavera Árabe -após Egito e Tunísia- a ver partidos religiosos garantindo controle sobre o poder.

Em Benghazi, testemunhas disseram que os manifestantes invadiram um local de votação logo após o início das eleições e queimaram publicamente centenas de cédulas na tentativa de minar a credibilidade da eleição.

Um delegado da comissão eleitoral disse que dois outros locais de votação em Benghazi também tiveram suas caixas de cédulas saqueadas.

Conselho Nacional
Nesse pleito serão eleitos os 200 legisladores que comporão o Conselho Nacional Geral (CNG), o principal órgão legislativo, que substituirá o Conselho Nacional de Transição (CNT).

O CNT dirigiu o país desde pouco depois da explosão, em fevereiro de 2011, da revolta popular armada que pôs fim ao regime do ditador Muammar Kadhafi.Das 200 cadeiras, 120 estão reservadas para candidatos independentes e 80 para os membros dos mais de 200 partidos concorrentes. Saiba mais
 

22 06 12

Unasul enviará missão ao Paraguai para apurar impeachment de Lugo
No Rio, líderes defenderam garantia de 'ampla defesa' ao presidente.
Paraguai sofre pressão do Congresso após 17 mortes em conflito agrário.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, durante coletiva realizada no Riocentro nesta quinta-feira (21). (Foto: Alexandre Durão/G1)

O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (21) que a Unasul enviará uma delegação de chanceleres a Assunção para apurar a abertura do processo de impeachment contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quinta-feira no Rio com presidentes dos países do Cone Sul para avaliar a situação política do Paraguai, após a Câmara de Deputados do país ter anunciado a abertura de um processo político que pode destituir Lugo da presidência.

O presidente paraguaio está sendo responsabilizado por um confronto entre polícia e camponeses que resultou na morte de 17 pessoas no interior do país em 15 de junho.

Em pronunciamento, Lugo afirmou que não vai renunciar. Ele criticou os deputados, mas disse que vai se submeter ao processo iniciado pelo parlamento.

'Respeito à democracia'
“A reunião permitiu uma análise dos acontecimentos no Paraguai e do enfrentamento havido em 15 de junho, especialmente os desdobramentos que se seguiram ao episódio. Os presidentes da Unasul decidiram o envio de uma missão de chanceleres que partirá hoje. Eu integrarei nessa missão e ela será integrada ainda pela secretário-geral da Unasul”, afirmou Patriota após a reunião, ocorrida à margem da Rio+20. Saiba mais

20 06 12

Grécia tenta encerrar nesta terça a negociação para ter novo governo
Partido conservador Nova Democracia, vencedor nas urnas, lidera diálogo.
País tenta governo de coalizão para implementar reformas econômicas.

O líder do partido grego Nova Democracia, Antonis Samaras (à esq.) encontra o líder da frente de esquerda Syriza, Alexis Tsipras, nesta segunda-feira (18) no Parlamento em Atenas (Foto: AP)

O líder do partido conservador grego Nova Democracia, Antonis Samaras, fez pressão nesta segunda-feira pela formação de um novo governo de coalizão após uma vitória eleitoral apertada, comprometendo-se a suavizar o programa de austeridade do país, apesar da oposição da Alemanha.

Um breve rali motivado pelo alívio nos mercados financeiros internacionais após a eleição de domingo rapidamente se dissipou, ao ficar claro que o Nova Democracia (ND) havia fracassado em ganhar um mandato popular convincente para implementar os cortes de gastos profundos e o aumento de impostos exigidos pela União Europeia e o FMI.

O partido radical de esquerda Syriza e uma série de pequenos partidos contrários às condições atreladas ao resgate de 130 bilhões de euros (US$ 164,12 bilhões) ganharam cerca de metade dos votos, embora tenham conquistado menos cadeiras porque o sistema eleitoral recompensa de forma desproporcional o partido que conquista a primeira colocação.
Grego sem-teto dorme em entrada de prédio para alugar no centro de Atenas nesta segunda-feira (18) (Foto: AFP)
Grego sem-teto dorme em entrada de prédio para alugar no centro de Atenas nesta segunda-feira (18) (Foto: AFP) 
Samaras recebeu do presidente da Grécia, Karolos Papoulias, um mandato para formar um governo de coalizão nesta segunda-feira, mas as conversas provavelmente vão durar pelo menos até terça-feira.

Ele disse que o país honraria seus compromissos no âmbito de um resgate que salvou a Grécia da falência e de uma saída dramática da zona do euro.

Mas Samaras acrescentou: "Vamos simultaneamente fazer algumas alterações necessárias para o acordo de resgate, a fim de aliviar o povo do desemprego e das enormes dificuldades".

Samaras se reuniu com o líder carismático do Syriza, Alexis Tsipras, que descartou aderir ao governo, e com o terceiro colocado nas eleições, o socialista Pasok, que não se comprometeu. O líder do Pasok, Evangelos Venizelos, disse que as negociações "devem ser concluídas" na terça-feira. Saiba mais

18 06 12

Direita declara vitória em eleição na Grécia e propõe governo de união
Projeção oficial aponta que Nova Democracia obteve maioria no Parlamento.
Antonis Samaras diz que gregos votaram pela permanência na zona do euro.

O líder do partido Nova Democracia, Antonis Samaras, cumprimenta apoiadores após entrevista coletiva em que declarou vitória nas eleições legislativas da Grécia (Foto: Andreas Solaro / AFP)

O partido de direita Nova Democracia, a favor da permanência do país na zona do euro, se declarou vencedor das eleições legislativas deste domingo (17) na Grécia, após projeções do governo apontarem a maioria, e propôs ao socialista Pasok um "governo de união nacional" para sair da crise econômica.

Segundo projeções do ministério do Interior baseadas em 18% dos votos apurados, a Nova Democracia obteve 29,5% dos votos, o que lhe garante 128 das 300 cadeiras do Parlamento, contra 27,1% para a esquerda radical Syriza (72 cadeiras). Os socialistas do Pasok aparecem na terceira posição, com 12,3% dos votos (33 cadeiras). Saiba mais

15 06 12

Barack Obama anuncia estratégia em favor do desenvolvimento na África
Objetivo é incentivar o crescimento e reforçar segurança e democracia.
Plano é anunciado três anos após promessa de presidente em Gana.

O presidente dos EUA, Barack Obama, desembarca em aeroporto de Cleveland, Ohio, nesta quinta (14) (Foto: Jewel Samad / AFP)

O presidente americano, Barack Obama, apresentou nesta quinta-feira (14) sua estratégia em favor do desenvolvimento na África, "um continente mais importante do que nunca", com o objetivo de favorecer o crescimento econômico e reforçar a segurança e a democracia.

"Ao olhar para o futuro, fica claro que a África é mais importante do que nunca para a segurança e para a prosperidade da comunidade internacional e para os Estados Unidos em particular", declarou o presidente em um comunicado. Veja mais

11 06 12

Evo Morales lança quinua como solução da fome no mundo
Grão vem da Cordilheira dos Andes e tem alto valor nutricional.
As Nações Unidas declararam 2013 o 'Ano Internacional da Quinua'.


 O presidente boliviano, Evo Morales, lançou nesta segunda-feira (11), em Roma, a quinua, grão originário da Cordilheira dos Andes, ecológico e de alto valor nutricional, como alimento-chave para combater a fome no mundo.

"Diante da crise alimentar mundial, os povos andinos têm várias respostas, uma delas é a quinua", afirmou Morales na sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), onde foi designado "embaixador especial" da organização para promover esse chamado "super-alimento".

As Nações Unidas declararam 2013 o "Ano Internacional da Quinua", em reconhecimento aos povos andinos que souberam preservar esse grão, cultivado há 7.000 anos e básico para as antigas culturas como os incas.

Entre os países produtores de quinua estão Bolívia, Peru, Equador, assim como Chile, Brasil e Argentina, e seu cultivo está sendo experimentado em Europa, Ásia, África e Austrália, já que cresce tanto em terras áridas, como a altitudes de 4.000 metros acima do nível do mar. G1

07 06 12

Disputa presidencial esquenta e Venezuela tem guerra de pesquisas
Candidato de oposição diz que pesquisas são obra de "mafiosos imorais".
Institutos mostram Chávez a mais de 15 pontos à frente de adversário.

Apoiadores do presidente Chávez durante ato de campanha à reeleição, no último dia 1º, em Caracas (Foto: Jorge Silva / Reuters)

Os políticos venezuelanos acusam os institutos de pesquisa de manipular as sondagens antes da eleição de outubro, quando o presidente Hugo Chávez tentará a reeleição, ameaçando deixar a campanha eleitoral ainda mais tensa.

A maioria das pesquisas mais conhecidas do país mostra o candidato de oposição Henrique Capriles a mais de 15 pontos percentuais atrás do socialista Chávez, cujo apelo entre os pobres permanece forte mesmo que a sua antiga imagem de alguém cheio de energia e indomável tenha sido afetada pela batalha contra o câncer.

Capriles classifica os números negativos das pesquisas como obra de "mafiosos imorais" que manipulam os resultados em favor de Chávez. Um político da oposição disse que o governo considerou a possibilidade de usar fundos estatais para pagar despesas de viagem de dois peritos em sondar a opinião pública.

Mas não é apenas a oposição que reclama dos institutos de pesquisa.

Uma autoridade importante do Partido Socialista (do governo) acusou dois deles de colocar suas empresas a serviço de uma campanha mais ampla da oposição para declarar fraude e desestabilizar o país, caso Capriles perca.

Os institutos negam as acusações.

Embora políticos do mundo inteiro contestem rotineiramente as sondagens desfavoráveis, a "guerra das pesquisas" na Venezuela envolve ataques diretos à integridade dos peritos, esquentando ainda mais a campanha já repleta de injúrias.

Oscar Schemel, do instituto de pesquisas Hinterlaces, acusada por Capriles de publicar "pesquisas adulteradas", disse que a oposição deveria salientar os pontos fracos de Chávez, como alta criminalidade ou inflação, em vez de focar nos institutos.

"Quem se beneficia com a oposição se concentrando nas pesquisas e não nos assuntos centrais da campanha?", afirmou Schemel. "Parte da estratégia do governo é distrair a oposição e ele os distrai há quatro meses com a publicação de pesquisas."

A sondagem da Hinterlaces de abril mostra Chávez à frente por 19 pontos. G1

05 06 12

'Brasileiros são muito bem-vindos na Espanha', diz rei Juan Carlos
Para rei espanhol, barreira à entrada de brasileiros no país será 'resolvida'.
Dilma ressaltou importância de haver avanços na resolução do problema.
Dilma com o rei Juan Carlos II, da Espanha, no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)

O rei Juan Carlos I, que se reuniu com a presidente Dilma Rousseff em Brasília nesta segunda-feira (4), disse que "os brasileiros são muito bem-vindos na Espanha". O rei fazia referência ao fato de turistas brasileiros terem dificuldade de entrar na Espanha e, em muitos casos, serem barrados. Para Juan Carlos, essas "questões" serão "resolvidas".

O discurso do rei espanhol foi feito durante almoço oferecido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Itamaraty.
Rei Juan Carlos I e a presidente Dilma em reunião no Palácio do Planalto (Foto: Wilson Dias/ABr) Dilma também tocou no tema da barreira espanhola a turistas do Brasil. "Segue fortalecido o espírito de entendimento e a admiração mútua que aproximou brasileiros e espanhóis e que levou nossos concidadãos a buscar novas oportunidades nos dois lados do Atlântico. Por isso, atribuo importância ao fato de que estejamos avançando no encaminhamento de soluções reais para os nossos problemas, por exemplo, para os problemas enfrentados por viajantes brasileiros na Espanha", disse a presidente.

Migração
Embora não esteja previsto na pauta oficial da visita do rei, um possível assunto a ser tratado por Juan Carlos e Dilma serão as regras para entrada de turistas em ambos os países.

Está marcada também para esta segunda-feira uma reunião, em Madrid, entre representantes do Ministério das Relações Exteriores da Espanha e a diretora do Departamento Consular de Brasileiros no Exterior, Luiza Lopes da Silva. Os governos brasileiro e espanhol vão discutir detalhes de como flexibilizar a entrada de turistas em um país e em outro, informou a assessoria do Itamaraty.

Desde 2 de abril, o Brasil começou a adotar regras mais duras para turistas espanhóis que querem entrar no país, colocando em prática o princípio da reciprocidade. Além do passaporte, os espanhóis têm agora de apresentar passagem de ida e volta; reserva do hotel; carta-convite em caso de hospedagem em residência e comprovação de que o turista tem recursos para se manter no país. Caso a viagem seja a trabalho, terão que ser apresentados comprovantes das atividades profissionais.

Segundo o Itamaraty, somente no ano passado, 1.419 brasileiros foram barrados, número que representa 0,39% do total de 360.006 brasileiros que viajaram à Espanha. Até abril deste ano, foram 299 rejeições. Veja mais
 

02 06 12

Enviado da ONU alerta para risco de
 'guerra total' na Síria
Kofi Annan participou de reunião com membros da Liga Árabe.
Oposição síria critica a Rússia por dar suporte ao regime e a Assad.

Kofi Annan durante reunião com membros da Liga Árabe. (Foto: Karim Jaafar/AFP)
O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, alertou neste sábado (2) que a Síria está caminhando para uma situação de guerra total.

"O espectro de uma guerra total, com dimensão de sectarismo alarmante, aumenta dia após dia", disse Annan em reunião com membros da Liga Árabe, em Doha, no Qatar.

Burhan Ghalioun, do Conselho Nacional Sírio - órgão de oposição ao governo de Bashar al-Assad - disse que "com seu suporte ao regime e à permanência de Assad, a Rússia tornou-se parte do problema mais do que parte da solução".

"Se [a Rússia] cooperar para que se encontre uma fórmula que faça Assad sair, então vai se tornar parte da solução", disse o oposicionista. G1
 

01 06 12

Kofi Annan diz estar frustrado com mortes na Síria
Enviado da ONU pede que comunidade internacional 'intensifique esforços'.
Oposicionistas acusam governo de massacre de 108 pessoas em Hula.

Kofi Annan (esq.) durante encontro nesta sexta com o primeiro-ministro libanês Najib Mikati  (Foto: AFP)


O emissário da ONU e da Liga Árabe Kofi Annan afirmou nesta sexta-feira (1º) que está frustrado com o derramamento de sangue na Síria e fez um apelo para que o presidente Bashar al-Assad tome medidas ousadas para acelerar o fim da violência.

"O presidente Assad precisa tomar uma atitude corajosa na Síria para colocar uma verdadeira energia na implementação do plano de paz de seis pontos", disse Annan em Beirute após uma reunião com funcionários de alto escalão libaneses.



Annan, em viagem regional aos vizinhos da Síria, depois de ter se reunido no início da semana em Damasco com Assad, disse que ficou "frustrado pela violência" na Síria, onde na semana passada 108 pessoas foram mortas na cidade de Houla.

"Estamos todos impacientes e frustrados com a violência, com os assassinatos. Talvez eu esteja ainda mais frustrado do que a maioria de vocês", disse Annan, que intermediou um cessar-fogo, violado diariamente desde o dia 12 de abril.

"Eu realmente quero ver as coisas se moverem muito mais rápido do que foi feito por eles", disse o ex-chefe da ONU, que também pediu que a comunidade internacional "intensifique seus esforços" para ajudar a por fim à violência que assola a Síria há 15 meses.

Mas Annan também adotou um tom de otimismo, dizendo à imprensa em Beirute que a crise na Síria "não é algo que possa durar para sempre".

Cerca de 300 observadores desarmados da ONU foram enviados à Síria desde o início do cessar-fogo como parte do plano Annan, que também estipulou que o exército deveria sair das cidades.

Observadores dizem que mais de 13.400 pessoas foram mortas na Síria desde o início da revolta contra o regime, em março de 2011, incluindo 2.300 desde o dia 12 de abril. G1
 

01 06 12

Chefe da ONU apela por aplicação do plano de paz de Annan na Síria
Pressão internacional sobre Assad cresce após massacre de Hula.
Regime sírio nega envolvimento no massacre que matou 108.

Manifestantes queimam pneus para bloquear rua em Damasco, capital da Síria, nesta quinta-feira (31), durante protesto contra o regime Assad. A foto foi divulgada por uma rede oposicionista (Foto: AFP)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira (31) que a Síriaaplique o plano de paz do mediador das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, para acabar com a violência no país, após o recente massacre cometido em Hula e atribuído ao regime.

"Eu peço que a administração síria cumpra com seu compromisso de aplicar o plano de paz de Annan", afirmou Ban em Istambul, durante um fórum dos sócios da Aliança de Civilizações, apoiada pela ONU. Saiba mais


29 05 12

Homem fura bloqueio e protesta durante depoimento de Tony Blair
'Este homem deve ser preso por crimes de guerra', gritou manifestante.
Ex-primeiro-ministro depõe em comissão sobre escândalo de escutas ilegais.

Imagem de TV mostra o manifestante sendo retirado por seguranças durante depoimento de Tony Blair (sentado à esquerda) (Foto: Reuters)

Um manifestante conseguiu entrar na sala onde o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair depõe na manhã desta segunda-feira (28) na comissão do juiz Brian Leveson, criada para apurar o escândalo das escutas ilegais, no Tribunal de Justiça de Londres.

O homem conseguiu atravessar a barreira de segurança e gritou: "Este homem deve ser preso por crimes de guerra", antes de ser rendido e levado por seguranças.
O ex-primeiro-ministro britânico durante depoimento diante da comissão do juiz Brian Leveson, criada por causa do escândalo das escutas ilegais, nesta segunda (28) (Foto: Reuters)

Blair continua a depor na comissão, que investiga a relação entre a imprensa e os políticos nas escutas feitas por meios de comunicação britânicos.

O ex-primeiro-ministro responde perguntas sobre sua relação com o magnata da imprensaRupert Murdoch durante seus dez anos à frente do governo, entre 1997 e 2007. Blair e Murdoch tiveram uma relação estreita desde o apoio do empresário ao Trabalhismo nas eleições de 1997, que encerraram os 18 anos de governos conservadores no Reino Unido.
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29 05 12

Egito confirma Morsi contra Shafiq no segundo turno presidencial
Candidato da Irmandade Muçulmana e ex-premiê de Mubarak passaram.
Eles se enfrentam em nova votação em 16 e 17 de junho.
O ex-premiê Ahmed Shafiq (à esquerda) e o islamita Mohamed Morsi em fotos deesta segunda-feira (28) (Foto: AFP)

A Comissão Eleitoral do Egito confirmou nesta segunda-feira (28) que Mohammed Morsi, candidato da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, um ex-primeiro-ministro de Hosni Mubarak, serão os candidatos em disputa no segundo turno da eleição presidencial em 16 e 17 de junho.

"Nenhum dos candidatos obteve a maioria absoluta. Portanto, conforme o artigo 40 da lei sobre a eleição presidencial, haverá um segundo turno entre (Morsi) e Shafiq (...), que somaram a maior quantidade de votos" no primeiro turno de 23 e 24 de maio, anunciou Faruq Soltan, presidente da Comissão. Saiba mais

22 05 12

Obama garante que afegãos não serão abandonados
Cúpula da Otan decidiu entregar comando do país 'até meados de 2013'.
Afegãos serão cobrados para assumam mais responsabilidade, diz Obama.

Barack Obama fala à imprensa ao lado do secretário-geral da Otan, Fogh Rasmussen, após reunião em Chicago (Foto: Pablo Martinez Monsivais/AP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou nesta segunda-feira (21), durante a cúpula da Otan, que a comunidade internacional não irá abandonar o Afeganistão, que em pouco mais de um ano passará a cuidar de sua própria segurança.

"Neste momento em que os afegãos são cobrados para que assumam mais responsabilidades, não serão abandonados", disse o presidente Obama para cinquenta líderes mundiais reunidos em Chicago, entre eles o presidente afegão Hamid Karzai.

Os 28 chefes de Estado e de governo da Aliança do Atlântico Norte formalizaram nesta cúpula a transferência da segurança para as forças afegãs "até meados de 2013", mas mantendo a missão de combate em apoio ao Exército afegão até o final de 2014.

"Hoje vamos decidir a próxima fase de transição, o próximo passo, vamos definir a meta para as forças afegãs assumirem a responsabilidade sobre o país em 2013, ano que vem, e para que a Isaf (Força Internacional) possa desempenhar um papel de apoio", afirmou o presidente americano na abertura da reunião com os líderes dos 50 países da coalizão e com o presidente Hamid Karzai. Saiba mais

21 05 12

Populista Tomislav Nikolic vence 
eleições na Sérvia
Presidente Boris Tadic reconheceu derrota e desejou sorte a rival.
Nacionalista Nikolic confirmou que a Sérvia se "manterá pró-europeia".

O nacionalista Tomislav Nikolic, do Partido Progressista Sérvio (SNS) fala à imprensa no seu comitê de campanha, em Belgrado (Foto: Andrej Isakovic / AFP)

O populista nacionalista Tomislav Nikolic venceu as eleições presidenciais na Sérvia neste domingo (20), admitiu o presidente derrotado, Boris Tadic, na noite deste domingo.

"Cumprimento Nikolic por sua merecida vitória e lhe desejo sorte", disse o pró-europeu Tadic.

O presidente em final de mandato advertiu que "será um trágico erro se a Sérvia mudar sua orientação (sobre a União Europeia). Isto é uma questão de paz e de desenvolvimento econômico". Saiba mais

19 05 12

Em encontro com Hollande, Obama defende crescimento na Europa
Objetivo é combater os efeitos da crise do euro, disse americano.
Novo presidente francês está nos EUA para cúpulas do G8 e da Otan.

Os presidentes da França, François Hollande, e dos EUA, Barack Obama, durante encontro no Salão Oval da Casa Branca nesta sexta-feira (18) (Foto: AFP)

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (18), após encontro com o colega francês François Hollandena Casa Branca, que o Grupo dos Oito deve se concentrar em modos de promover o crescimento ao lado de cortar orçamentos na Europa, para combater os efeitos da crise da zona do euro.

"O presidente Hollande e eu concordamos que esta é uma questão de extraordinária importância, não só para os europeus, mas também para a economia mundial", disse Obama a jornalistas após a conversa entre os dois.

"Estamos esperando uma discussão frutífera mais tarde e amanhã com os outros líderes do G8 sobre como podemos ter uma abordagem responsável para a consolidação fiscal, ao lado com uma forte agenda de crescimento."Veja mais

13 05 12

Merkel perde eleição regional crucial na Alemanha, diz boca de urna
Partido da chanceler foi derrotado na Renânia do Norte-Vestfália.
Resultado deve elevar críticas a programa de austeridade da conservadora.
Simpatizantes do SPD celebram resultado da boca de urna neste domingo (13) em Duesseldorf, na Renânia do Norte-Vestfália (Foto: Reuters)

O partido da chanceler Angela Merkel sofreu uma pesada derrota neste domingo (13) nas eleições regionais no importante estado da Renânia do Norte-Vestfália, segundo pesquisas de boca de urna.

A votação no estado industrial, o mais populoso da Alemanhae que tem importantes cidades como Colônia e Dusseldorf, ocorre 18 meses antes das eleições nacionais nas quais Merkel deve tentar um terceiro mandato.

Segundo uma pesquida da TV pública ARD, o SPD (social-democratas) teve 39% dos votos, mantendo o governo e conseguindo votos suficientes para formar uma maioria estável com os Verdes, que tiveram 12%. Saiba mais
 

12 05 12

Presidente eleito da França revela ter patrimônio de US$ 1,5 milhão
Bem mais precioso de François Hollande é uma casa na Riviera Francesa.
Ele prometeu reduzir o salário presidencial em 30% quando assumir.
O presidente eleito da França, François Hollande (Foto: Reuters)

O presidente-eleito da França, o socialista François Hollande, revelou ter um patrimônio de quase 1,2 milhão de euro (cerca de US$ 1,5 milhão), consideravelmente menos do que seu antecessor, o conservador Nicolas Sarkozy.

Hollande, que é conhecido como "Sr. Normal" e fez campanha prometendo acabar com o estrelismo que rendeu a Sarkozy o apelido de "Presidente Brilhareco", diz em declaração publicada nesta sexta-feira que seu principal patrimônio é uma casa na Riviera Francesa.

A declaração mostra que Hollande, que mora de aluguel em Paris e agora poderá se mudar para o palácio presidencial do Eliseu, possui um patrimônio de 1,17 milhão de euros, concentrado principalmente na casa de 130 metros quadrados na sofisticada localidade litorânea de Mougins.

Outros bens declarados são contas bancárias no valor de 8.200 euros, um seguro de vida no valor de 3.550 euros, e 15 mil euros em móveis. Hollande, segundo a declaração, não tem carro. Ele costumava ir trabalhar de motoneta. Saiba mais

10 05 12

Elizabeth II anuncia planos de reformar a 
Câmara dos Lordes
A maioria dos membros seria eleita por voto direto; medida pode afetar coalizão

 A rainha Elizabeth II ao lado do marido, o príncipe Philip, na Câmara dos Lordes Foto: POOL / REUTERS


LONDRES — A rainha Elizabeth II anunciou nesta quarta-feira que o governo britânico planeja finalmente reformular a Câmara dos Lordes, a Câmara alta do Parlamento, e implementar eleições diretas para seus membros — apesar de a medida ameçar a coalizão que mantém os conservadores no poder.

A medida era desejada por líderes britânicos há várias décadas, mas encontra forte resistência, não só entre os ocupantes das cadeiras como entre muitos deputados conservadores. A câmara, existente há 700 anos, não elabora leis, mas pode alterar a legislação. Numa comparação a grosso modo, são uma espécie de senadores biônicos, políticos que o governo da ditadura brasileira indicava para o cargo décadas atrás.

Segundo a rainha, o novo programa legislativo anunciado reduz o tamanho da Câmara alta — hoje, são 782 membros. Além disso, 80% dos integrantes serão eleitos através de um sistema proporcional e não como agora, em que os assentos são designados pela rainha após a recomendação do primeiro-ministro ou por herança aristocrática. Especialistas preveem que o anúncio feito hoje deflagre uma batalha entre os que apoiam e os que rejeitam a reforma, que pode levar a semanas de discussão no Parlamento.
 A rainha foi de carruagem do Palácio de Buckingham ao Parlamento, em Londres Foto: Lefteris Pitarakis / APO primeiro-ministro David Cameron, conservador, e seu vice, o liberal democrata Nick Clegg, insistiram que o principal foco do governo será a redução do déficit e a promoção do crescimento econômico. Apesar de ressaltar que a reforma dos Lordes não é prioridade, os dois insistiram que é correto tocar as controversas reformas, que estiveram presentes nos manifestos dos três maiores partidos nacionais nas eleições gerais de 2010.

“Acreditamos que o poder deve ser passado dos políticos de Westminster de volta ao povo do Reino Unido, e é por isso que nós vamos manter a promessa dos manifestos de nossos partidos e reformar a Câmara dos Lordes: porque aqueles que fazem as leis para o povo devem responder ao povo”, disseram em um comunicado conjunto.

Após o Reino Unido voltar à recessão no mês passado, a rainha Elizabeth II garantiu que Cameron vai priorizar os esforços para melhorar a economia.

— A prioridade dos meus ministros será reduzir o déficit e restaurar a estabilidade da economia — afirmou a monarca, durante o discurso na Câmara dos Lordes, cercda pelos lordes usando os tradicionais trajes vermelhos numa cerimônia cercada de pompa.

Ela foi do Palácio de Buckingham até o Parlamento em uma carruagem real, ao lado do Duque de Edimburgo, para anunciar o programa legislativo do governo conservador para este ano.

Elizabeth II anunciou 19 projetos de leis no total e informou que o governo planeja separar as operações de varejo dos bancos de braços de investimentos mais arriscados, para proteger os clientes bancários em caso de quebra, como aconteceu na crise econômica de 2008. Além disso, serão oferecidos aos acionistas novos poderes para conter os pagamentos de diretores.

Entretanto, os controversos planos para permitir que agências espiãs britânicas vigiem e-mails e sites no combate ao terrorismo serão publicados apenas em uma primeira versão de proposta do projeto. O projeto aumenta os procedimentos existentes para permitir acesso a “informações vitais”, o que inclui números de telefone e endereços de e-mail, mas não o conteúdo das conversas — que continuariam precisando de mandato judicial para serem acessados. Isso significa que os parlamentares vão debatê-las, causando grande embate entre os defensores das liberdades civis e as autoridades policiais.

Também foram anunciados um projeto para eximir o Reino Unido de futuros fundos de resgate na zona do euro; a criação do Banco Verde, que apoiará projetos de investimento que respeitem o meio ambiente; a aceleração de adoções; e penalidades para quem dirigir sob efeito de drogas. O governo tem ainda a intenção de criar a Agência Nacional contra o Crime, que deve começar a funcionar já no ano que vem e cujo objetivo será combater o crime organizado e reforçar a segurança nas fronteiras. O pacote de medidas também inclui planos para permitir câmeras de TV em algumas audiências em tribunais pela primeira vez e restringir o número de reclamações legais de estrangeiros no Reino Unido. Globo

10 05 12

Líder da esquerda desiste de formar novo governo na Grécia
Alexis Tsipras disse ter fracassado em formar uma maioria 'de esquerdas'.
Agora, socialistas do Pasok, pró-austeridade, vão tentar formar governo.
O líder da coalizão de esquerda, Alexis Tsipras, encontra o líder socialista Evangelos Venizelos em Atenas nesta quarta-feira (9) (Foto: AFP)


O líder da esquerda da GréciaAlexis Tsipras, anunciou nesta quarta-feira (9) ter desistido de tentar formar um governo de coalizão no país em crise.

"Não podemos realizar nosso sonho de um governo de esquerdas", disse. "Amanhã vou devolver o mandato que me confiou o presidente da república e vamos seguir participando nos procedimentos previstos pela Constituição", disse o líder da Syriza diante de sua base parlamentar.

Mais cedo, o líder do Pasok (solialista), Evangelos Venizelos, havia descartadoaderir a um possível governo da esquerda, que já havia anunciado ser contrária ao programa de austeridade exigido pelo FMI e pela União Europeia.

Na véspera, Tsipras recebeu do presidente grego, Karolos Papoulias, um mandato de três dias para tentar formar um governo de coalizão no país em crise

09 05 12

Parlamento aprova Dimitri Medvedev como premiê da Rússia
Ele 'trocou' de cargo com seu mentor Putin, que assumiu a presidência.
Repressão a protestos contra o governo continuam nas ruas de Moscou.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fala ao parlamento, com o ex-presidente Dimitri Medvedev ao fundo (Foto: Reuters)

A Duma, câmara baixa do Parlamento da Rússia, aprovou nesta terça-feira (8)Dimitri Medvedev como novo primeiro-ministro da Rússia. Ele foi aprovado por 299 votos a 144.

O ex-presidente Medvedev havia sido indicado ao cargo pelo ex-premiê e atual presidente, Vladimir Putin, seu mentor político, completando assim a "troca" de cargos entre os dois.

A polícia da Rússia prendeu mais de 20 pessoas, nesta terça, em uma nova medida de repressão a protestos pela posse de Putin.

A troca de cargos deixou muitos russos indignados, e a polícia atacou cerca de 150 pessoas que ocuparam um parque próximo ao Kremlin durante a noite.

Pelo menos 22 pessoas foram detidas por não atenderem imediatamente à ordem da polícia para se dispersar para permitir a limpeza do parque. Outros simplesmente pegaram seus cobertores e foram embora.

Antes do alvorecer, a polícia deteve também Alexei Navalny e Sergei Udaltsov, dois dos mais carismáticos líderes da onda de protestos dos últimos meses contra Putin. "Que vergonha!", gritavam alguns manifestantes ao serem expulsos. Saiba mais
 

08 05 12

‘Propomos minar as fronteiras’, 
diz extrema-direita grega
Aurora Dourada faz jornalistas se levantarem na presença de líder
 Nikolaos Michaloliakos, o líder da Aurora Dourada: jornalistas que nãos e levantaram foram convidados a deixar a sala Foto: AP

ATENAS — A guarda pretoriana que acompanha Nikolaos Michaloliakos, o líder neonazista da Aurora Dourada, deu na noite de domingo seu primeiro susto num grupo de jornalistas que aguardava na sede do partido pelo líder da legenda em Atenas:

— Todos de pé! — ordenou um homem de cabeça raspada quando Michaloliakos entrou na sala.

Os jornalistas que não se levantaram, foram "convidados" a se retirar do local. O passado militar de Michaloliakos imprime sua marca. E agora, com quase 7% dos votos, o movimento de extrema-direita por ele liderado consegue 21 cadeiras no Parlamento grego.

— Estamos chegando — disse Michaloliakos, apelidado de Führer pela imprensa local. — Chegou a hora do medo para os traidores da pátria.

A sede do Aurora Dourada era um turbilhão de entusiasmo. Jovens vestidos de preto, de coturno e tatuagens que quase não eram suficientes para cobrir os bíceps; caras de maus amigos, testosteronas, anabolizantes; o retrato falado perfeito do militante. Muitos destes jovens se alinhavam diante de Urania Michaloliakos, a filha do líder, responsável pelas novas gerações e pela “seção feminina” do partido.

— Sim, claro que há mulheres no movimento, 30% mais ou menos. No Aurora Dourada há de tudo: temos militantes dos 16 aos 86 anos. Mães, filhas, famílias inteiras — explica Urania. — Não somos neonazistas porque não somos alemães. Nem fascistas, porque não somos italianos.

O partido, cujo símbolo lembra a suástica, ganhou terreno com a crise econômica. Urania explica o raso programa do movimento com frases como “Grécia para os gregos”, “Fora estrangeiros”. Todos?

— Não temos problemas com os estrangeiros legalizados, mas estes são poucos. É preciso mandar de volta todos os que não têm documentos. Alguns bairros de Atenas estão cheios de estrangeiros, e precisamos ajudar nossos compatriotas — diz Urania. — Desde 2012, 14 gregos foram mortos por estrangeiros (dados não confirmados).

O Aurora Dourada conseguiu parte de seu êxito com a distribuição de alimentos, não só a gregos, em bairros pobres de Atenas, Patras e Salônica. O partido tem uma solução simples para resolver o problema da imigração ilegal:

— É preciso proteger as fronteiras, e propomos minar toda a extensão delas. Não para matá-los (os imigrantes), mas para impedir que entrem no país. Isso, mais a vigilância do Exército, blindará a Grécia. Enquanto houver um único grego desempregado, não teremos pena dos estrangeiros — disse a jovem de 24 anos. GLOBO

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