terça-feira, 6 de março de 2012

Meio Ambiente_02_12


Embrapa lança 34º Prêmio Frederico de Menezes Veiga
Neste ano, o reconhecimento irá para projetos que apostaram em agricultura sustentável
 Shutterstock
A Embrapa lança este mês, em parceria com a revista Globo Rural, a 34ª edição do Prêmio Frederico de Menezes Veiga,que este ano tem como tema "A agricultura na economia de emissão de baixo carbono". A premiãção visa incentivar a criação de projetos e uso de tecnologias que, quando aplicadas no campo, promovam a atividade agropecuária nas esferas econômica, social e ambiental.

Pedro Arraes, presidente executivo da Embrapa, explica que a escolha deste tema, apesar de remeter ao futuro, é muito atual e vai de encontro ao objetivo de todos os países do planeta: encontrar uma solução viável para dar continuidade à produção de alimentos, preservando o meio ambiente.

"Este tema será debatido por todo o mundo durante todos os próximos anos. Nós, brasileiros, temos o privilégio de apresentar alternativas possíveis de serem aplicadas na agropecuária com as experiências bem sucedidas que já temos aqui. Temos muitos projetos sustentáveis que servem de exemplo", diz o executivo, comentando também que o Brasil está, sim, à frente dos países da Europa e América do Norte quando o assunto é produzir sem desmatar a natureza.

"Existem muitas críticas e elas sempre existirão, mas temos o orgulho de termos no Brasil, pessoas capacitadas que se dedicam, dia-a-dia, a pensar em soluções sustentáveis. E hoje, as atenções estão voltadas para o nosso país, que será sede da Conferência Mundial para o meio ambiente, a Rio+20", explica."Reconhecer o talento e a dedicação destas pessoas significa incentivar que mais soluções apareçam". Arraes também fez questão de ressaltar que, em 2012, com a aprovação final do Código Florestal, o Brasil dará um salto à frente dos demais países que se comprometeram a reduzir as emissões de carbono na atmosfera. Veja mais
 
22 01 12
SP deixa de fornecer sacolas de plástico a partir de quarta-feira
Cerca de 80% dos supermercados do estado deixarão de fornecer sacolas para seus clientes. Caixas de papelão e sacolas retornáveis são as opções mais comuns oferecidas pelas redes

 Reprodução
Na quarta-feira (25/01), pelo menos 80% dos supermercados do Estado de São Paulo deixarão de fornecer sacolas plásticas para seus clientes. Caixas de papelão e sacolas retornáveis são as opções mais comuns oferecidas pelas redes. Quem quiser, também poderá adquirir sacolas biodegradáveis por cerca de R$ 0,20.

A iniciativa de tirar as sacolas dos caixas é fruto de um acordo entre a Associação Paulista dos Supermercados (Apas) e o governo do Estado de São Paulo. Preferiu-se este caminho à adoção de uma lei. "Optamos pelo diálogo com o setor", afirma o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas. "O acordo é voluntário por parte das redes." Ele recorda que algumas cidades, como Jundiaí, chegaram a aprovar legislações para proibir as sacolas, mas foram julgadas inconstitucionais. No caso de Jundiaí, a prefeitura assinou depois um acordo com os supermercados locais e obteve o resultado que não alcançara com a lei.

Para ambientalistas e gestores públicos, a medida tem um importante valor simbólico. Apesar de as sacolas só representarem uma pequena parcela do volume total de lixo descartado, têm o mérito de trazer para o cotidiano das pessoas a preocupação com a sustentabilidade, aponta Fernanda Daltro, gerente de consumo sustentável do Ministério do Meio Ambiente. "As pessoas aprenderão a separar o lixo seco do úmido, que é o que realmente precisa da sacola plástica para não fazer sujeira."

Outro lado
"Essa lei foi aprovada por interesse econômico (dos supermercados) e não ambiental ou social", critica Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade que representa institucionalmente o setor dos plásticos. Ele estima em R$ 500 milhões a economia das redes com a restrição. "Vão repassar essa economia para os clientes? Duvido."

Ligia Korkes, gerente de Sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar - dono da rede homônima e do Extra -, afirma que o dinheiro obtido com a economia das sacolas plásticas e com a venda das sacolas retornáveis será revertido para ações de sustentabilidade do grupo. Globo
12 12 11
Dilma está 'satisfeita' com acordo sobre o clima, diz ministra
Ministra do Meio Ambiente disse que Brasil teve papel importante no evento.
Países fizeram acordo para reduzir emissão de gases estufa.

A presidente Dilma Rousseff está satisfeita com o acordo alcançado na Conferência do Clima, realizada em Durban (África do Sul), segundo Izabella Teixeira, a ministra do Meio Ambiente. Durante o evento, foi formulado um mapa do caminho para um acordo global em 2015 destinado a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa.

De acodo com o blog do Planalto, a presidente foi informada sobre o acordo na manhã deste domingo (11). "Na conversa com a presidenta, a ministra Izabella Teixeira disse que o Brasil teve papel importante na Conferência", informa o blog.

Em seu discurso, Teixeira diz ter defendido a extensão do Protocolo de Kyoto: “O Brasil tem assumido uma posição de vanguarda para promover a redução das emissões de gases de efeito estufa e ao mesmo tempo desenvolver-se com sustentabilidade.” Saiba mais...
 

06 dez 11
Mapa mostra presença de forma resistente de malária no Brasil
Parasita 'Plasmodium vivax' está presente na região amazônica.
Micro-organismo pode infectar até 2,8 bilhões de pessoas no mundo.

Uma das espécies do 'Anopheles', que ataca as populações indianas e paquistanesas. (Foto: Hugh Sturrock / Wellcome Images)
Um mapa da malária no mundo criado por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostra que o Brasil abriga focos de uma dos agentes responsáveis pela doença mais letais: o parasita Plasmodium vivax. O rastreio foi apresentado em um encontro anual da Sociedade Norte-Americana de Doenças Tropicais e Higiene nesta segunda-feira (5), nos Estados Unidos.

Aqui no Brasil, a principal área de concentração do micro-organismo é na região amazônica, onde existe uma população grande, porém esparsa. Nas redondezas, o estudo destaca focos no Peru, na Colômbia e na Venezuela. Já a América Central concentra a ameaças em quase todo o território da Nicarágua e algumas partes de Honduras e Guatemala.

Apesar de ser menos perigoso que oPlasmodium falciparum, o vivax é mais comum no mundo, podendo atingir um total de até 2,8 bilhões de pessoas. Para piorar, o parasita pode se instalar no fígado do infectado sem se manifestar por meses, o que torna a detecção e cura mais difíceis.

O Projeto Atlas da Malária (MAP, em inglês) mostra ainda que a África anda avançando no controle da doença e apresenta níveis baixos da espécie vivax, especialmente em regiões pobres como o Chifre da África (Somália, Etiópia) e Madagascar. Saiba mais...

 



06 dez 11
Imagens aéreas mostram grandes formações de sal no Mar Morto
Mar tem nível de salinidade dez vezes maior que o de outros oceanos.
Pesquisadores estudam existência de micro-organismos em fissuras.

Imagens aéreas do Mar Morto (Foto: Baz Ratner/Reuters)

Imagens divulgadas nesta segunda-feira (5) mostram diversas formações de sal no Mar Morto, que banha Israel e a Jordânia e está localizado a 422 metros abaixo do nível do mar.

Pesquisadores do Instituto de Microbiologia Max Planck, da Alemanha, e israeleneses da Universidade Ben Gurion estudam a existência de micro-organismos vivos em fissuras no fundo do mar, que tem níveis de salinidade dez vezes superiores aos dos demais oceanos. A comprovação dos micro-organismos significaria a existência de água doce na região.

Imagens aéreas do Mar Morto (Foto: Baz Ratner/Reuters)

Imagens aéreas do Mar Morto (Foto: Baz Ratner/Reuters)




05 01 12
Ano de 2012 pode ser um dos dez mais quentes da história, diz instituto
Temperatura global poderá ultrapassar em 0,48 ºC a média histórica.
Serviço Nacional do Clima do Reino Unido divulgou informação nesta quarta.

A temperatura média global pode ser 0,48 ºC maior em 2012, fato que colocaria o ano na lista dos dez mais quentes desde 1850 e que ultrapassaram a temperatura média global de 14ºC (medida de 1961 a 1990). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (4) pelo Serviço Nacional do Clima do Reino Unido.

A previsão, feita a partir de dados provisórios fornecidos no mês passado pela Universidade de East Anglia e pelo próprio serviço de meteorologia do país, aponta que em 2011 houve aumento de 0,36 ºC na temperatura, colocando o ano passado como o 11º mais quente da história.

“Em 2012 deve ser 0,48 ºC mais quente que a média de longo prazo (1961-1990), com uma margem de erro que vai de 0,34 ºC a 0,64 ºC”, informou o comunicado do Met Office.

“Em 2011, vimos uma forte atuação do (fenômeno climático) La Niña, que pode temporariamente resfriar a temperatura global. O La Niña voltou, mas embora não esteja tão forte quanto no início do ano passado, ainda são esperadas influências em 2012. Esperamos que este ano fique ligeiramente mais quente que no ano passado, mas não tão quente como em 2010”, afirma Adam Scaife, chefe do departamento de meteorologia do Met Office.

Ainda segundo o Serviço Nacional de Meteorologia do Reino Unido, a previsão da temperatura global da Terra ficou próxima ao número divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que apontou elevação de 0,41 graus acima da média.

A OMM lista 2010 como o ano mais quente já registrado e o período de 1998 a 2011 como os 12 anos com maior temperatura. G1
 

02 01 12
Ganância perigosas
A pesquisa de risco para o gás natural na Alemanha
Pesquisa: Verônica Silva - Direto da Alemanha
Repórter Christian Wilk (à direita) fala com os moradores locais Heinrich Schröter.  Fonte: YouTube

A fim de promover o gás natural na Alemanha, grandes companhias de energia vão jogar por anos toneladas de produtos químicos no solo. Eles chamam isso de "Fracking". Usando uma técnica especial, o gás é liberado dos estratos de rochas e trazido para a superfície. A mistura química exata cai sob o segredo de negócio das corporações. Uma coisa é certa: Este é, em parte, a substância tóxica que pode causar danos permanentes às águas subterrâneas. Saiba mais
 
22 12 11
Tribunal autoriza plano europeu para taxar emissões de carbono de aviões
Objetivo é combater mudanças climáticas com redução de poluentes.
EUA se opõem à medida e a questionaram na Justiça britânica.

Avião levanta voo do aeroporto de Genebra, na Suíça; (Foto: AFP)

O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) considerou legal que a Europa obrigue os aviões a pagar pela poluição atmosférica que geram em seu continente, rejeitando uma demanda dos Estados Unidos contra a medida que entrará em vigor em 2012.

Com o objetivo de aliviar o impacto da aviação no aquecimento global, a UE incluirá a partir de 1º de janeiro todas as companhias aéreas, europeias ou estrangeiras, que voam para e a partir da Europa no Programa de Comércio de Emissões (Emissions Trading System, ETS), que força os poluentes a pagar por cada tonelada de dióxido de carbono (CO2) emitida. Saiba mais...
 

 

17 12 11
50% temem que Brasil seja atacado por causa da Amazônia, diz Ipea
Pesquisa foi feita com 3.796 pessoas em todo o país; margem de erro é 5%. Foi 1ª pesquisa realizada pelo Ipea de percepção sobre segurança nacional.
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que 50% dos entrevistados acreditam "totalmente" ou "muito" que nos próximos 20 anos o Brasil será alvo de agressão militar estrangeira em função de interesses sobre a Amazônia. Outros 45% creem que o Brasil poderá ser atacado por causa das bacias do pré-sal.

Os dados integram o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea, que, nesta edição, mediu o temor da população a ameaças. Segundo o Ipea é a primeira vez que o instituto analisa o temor da população sobre questões de segurança nacional. Saiba mais...
17 12 11
Justiça do Pará revoga liminar que suspendia obras de Belo Monte
Alterações no Rio Xingu estavam proibidas por liminar desde setembro.
Hidrelétrica ocupará parte da área de cinco municípios paraenses.
RIo Xingu tem 1,8 mil quilômetros de extensão (Foto: Mariana Oliveira / G1)
A Justiça Federal do Pará revogou nesta sexta-feira (16) a liminar concedida pela mesma instituição em setembro e que determinava a paralisação parcial imediata da obra da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Depois de concluída, a usina de Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país, atrás somente da binacional Itaipu. Leia mais...
 

 

13 12 11
Sequência de fotos mostra caçada de águia-dourada no Cazaquistão
Imagens foram feitas durante competição de caça realizada em Almaty.
Coelho virou presa fácil para a ave de rapina.
águia 1 (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)

Durante uma competição de caça realizada neste fim de semana nos arredores da cidade de Almaty, no Cazaquistão, um flagrante da vida selvagem.

Imagens mostram o ataque de um exemplar de águia-dourada (Aquila chrysaetos), pássaro também conhecido como águia-real, a um coelho em meio à neve.

A ave de rapina foi fotografada no momento em que sobrevoava a presa, capturada pelo pássaro de garras afiadas.

Essa espécie habita grande parte do Hemisfério Norte, sendo encontrada na Europa Ocidental, no Norte da África, e em grande parte da América do Norte. Além de coelhos, a águia se alimenta ainda de aranhas, morcegos, pássaros menores, ratos e alguns répteis.



águia 4 (Foto: Shamil Zhumatov/Reuters)
06 dez 11
Ambientalistas veem com cautela queda do desmate na Amazônia
'Satisfação é provisória', afirma coordenador do Greenpeace.
Desmate anual da Amazônia Legal caiu 11% segundo o Prodes, do Inpe.

  (Foto:  )


A queda de 11% no desmatamento anual da Amazônia Legal, anunciada em Brasília nesta segunda-feira (5) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi recebida com otimismo e cautela por ambientalistas brasileiros, que ainda aguardam a consolidação das informações do Prodes para constatar se houve redução na devastação da floresta comparado a períodos anteriores.

Segundo o Inpe, entre agosto de 2010 e julho de 2011 a Amazônia Legal perdeu 6.238 km² de sua cobertura, número inferior aos 7 mil km² referente ao período de agosto de 2009 a julho de 2010. Essa é a menor área desmatada no período desde que o sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) começou a monitorar a região, em 1988, informou o Inpe.

Porém, segundo Paulo Adário, coordenador da campanha de Amazônia do Greenpeace, a informação sobre a diminuição do desmate é uma “satisfação provisória, já que os dados são provisórios”. Ele afirma que com a consolidação das informações por parte do governo, que será divulgada apenas em 2012, há risco de aumentar o índice de devastação da Amazônia Legal.

“No ano passado o governo comemorou por meses um número, que foi corrigido para cima há pouco tempo. Mas se de fato houve essa queda de 11%, é uma ótima notícia e significa que quando o governo quer, coloca a governança em prática e faz o desmatamento cair”, disse Adário, se referindo à correção do Prodes anunciada em outubro passado, que elevou em 549 km² a área de floresta derrubada no período de 12 meses. Conheça mais...
 
14 01 12

Campanha do WWF 'esconde' espécies ameaçadas em floresta tropical
Organização ambientalista quer alertar para o risco de extinção de espécies devido ao desmatamento. Veja as imagens.
Floresta 1 (Foto: Caters)
Na primeira foto, uma floresta intocada. (Foto: Caters)
Floresta 2 (Foto: Caters)
Já na segunda imagem, é possível verificar o contorno de 14 animais em árvores e no chão. Foco da campanha é chamar a atenção para o desaparecimento das espécies devido ao desmatamento das florestas tropicais do mundo. (Foto: Caters)

A organização ambientalista WWF lançou uma nova campanha publicitária na França na qual animais de espécies ameaçadas aparecem camuflados em uma floresta tropical.

O observador precisa encontrar os animais escondidos em meio à folhagem, como se fossem esculturas feitas com as plantas.
Os animais camuflados na imagem são um elefante, um coala com um 

filhote nas costas, uma pantera, uma preguiça, um orangotango, um tigre, um tucano, um crocodilo, uma iguana, um chimpanzé, um papagaio, um javali e uma jiboia.

Eles foram escondidos de várias formas: um tronco de uma árvore pode ser um dos animais, uma folhagem com detalhes pode ser outro.

Os cartazes fazem parte de uma campanha da WWF que alerta para os danos causados pelo desmatamento e visa levar o público a refletir sobre o número de animais que podem ser extintos se o desmatamento continuar.

As imagens foram espalhadas no sistema de metrô de Paris e também foram publicadas na revista Lonely Planet.

Uma das criadoras da campanha, Marine Garcia, da agência Marcel, afirmou que quatro artistas trabalharam meticulosamente no cartaz para tentar esconder os animais sem fazer com que seus contornos se perdessem totalmente, para que o público tivesse que se esforçar para vê-los.

'O objetivo deste cartaz é fazer com que as pessoas saibam que o desmatamento não mata apenas árvores, está matando a vida selvagem também. Os animais estão escondidos pois, em breve, podemos não vê-los m
ais', afirmou. G1
14 01 12
Uso sustentável de florestas pode ajudar população pobre, diz estudo
Mais pobres estão próximos a áreas de proteção ambiental prioritárias.
Retorno de serviço ambiental seria o triplo dos custos para conservação.
11 01 12
Destroços de navio que se partiu chegam a praias da Nova Zelândia
Tempestade causou quebra do cargueiro Rena, encalhado desde outubro.
Autoridades esperam novo vazamento de óleo, mas menos impactante.
Contêiner que caiu do navio Rena após a quebra da embarcação em dois grandes pedaços. (Foto: Marty Melville/AFP)

Destroços do navio Rena e contêineres que estavam na embarcação começaram a chegar às praias da Nova Zelândia nesta segunda-feira (9), após o cargueiro ter se partido em dois grandes pedaços no fim de semana devido a uma forte tempestade que atingiu a região.

O navio encalhou há um mês na Baía de Plenty e causou o maior acidente ambiental da história do país, devido ao vazamento de 350 toneladas de petróleo no mar. O fato provocou o fenômeno chamado de "maré negra". Ao menos 2 mil aves morreram e diversas praias foram contaminadas.



Imagem divulgada nesta segunda-feira (9) mostra parte do navio Rena, que se quebrou em duas partes neste fim de semana devido a uma forte tempestade (Foto: Marty Melville/AFP)

Segundo o jornal "NZ Herald", autoridades ambientais do país estão em alerta para um novo derramamento, porém em menor proporção. "É possível um novo vazamento, mas menos impactante”, disse o ministro do Meio Ambiente, Nick Smith. O governo afirma que a "quebra" do navio já era esperada e que equipes de limpeza e resgate estão preparadas.

Toneladas de leite em pó que estavam em alguns dos contêineres já surgiram nas praias, cujo acesso de turistas e moradores foi restrito devido à operação de limpeza. Biólogos e equipes de resgate foram mobilizados, já que a previsão é que o óleo, liberado pelo navio após a quebra, chegasse à costa ainda na manhã desta segunda-feira (hora local).

A companhia encarregada de recuperar a carga, Braemer Howells, estima que entre 200 e 300 contêiners dos 830 originais foram perdidos depois que o navio se partiu, e que a maior parte deve simplesmente afundar. Os 40 a 60 restantes serão recolhidos quando as condições meteorológicas na área melhorarem, afirmou a companhia. Veja mais


06 01 12
BID financiará projeto para que empresas brasileiras controlem poluição
O projeto no valor de US$ 2,8 milhões tem como objetivo ajudar 200 pequenas e médias empresas a medir suas emissões de dióxido de carbono
getty images

O Fundo Multilateral de Investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançará um projeto conjunto no valor de US$ 2,8 milhões para que empresas brasileiras possam controlar suas emissões de gases poluentes, informou nesta quinta-feira a instituição.

O programa é uma parceria do BID com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e tem como objetivo ajudar 200 pequenas e médias empresas a medir e gerir o lançamento de gás carbônico (CO2) no meio ambiente.

O projeto proporcionará apoio técnico para que os empresários possam calcular as emissões e identifiquem oportunidades de negócio. A ABNT, uma associação sem fins lucrativos, certificará as emissões de acordo com as normas internacionais.

O BID informou que esta é a primeira iniciativa desse tipo que inclui pequenas e médias empresas no Brasil. A proposta é que elas também administrem seus impactos no meio ambiente e que exista um órgão certificador.

"Equipadas com melhores ferramentas, as pequenas e médias empresas do Brasil não ficarão à margem da crescente economia verde da região", indicou o chefe do projeto por parte do BID, Zachary Levey.

O BID acredita que este projeto contribuirá para fortalecer a liderança do Brasil em ações contra a mudança climática e modernização das empresas. EFE
 

 

06 01 12
‘Campanha Nossa Praia’ conscientiza população para não jogar lixo na orla

De 8 deste mês a 12 de fevereiro, a “Campanha Nossa Praia” vai ser realizada em dez municípios do litoral paraibano. As ações recreativas e de conscientização quanto ao descarte do lixo e à reciclagem vão começar em Pitimbu e seguem por Rio Tinto, Mataraca, Lucena, Baía da Traição, Conde, Marcação, Santa Rita, Cabedelo e João Pessoa.

O Nossa Praia é um projeto de educação ambiental desenvolvido pela Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceda), da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), em parceria com a Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel). O objetivo é propor uma mudança de hábitos e a conscientização para a importância da preservação, além de reeducar quanto ao descarte do lixo nas praias.

A campanha faz parte da programação do Projeto Circuito do Sol, que está sendo realizado pelo Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de João Pessoa.

Parceria – Desde novembro, a Sudema já vem trabalhando, a catação selecionada com esses municípios litorâneos. Educadores ambientais, acompanhados dos agentes de limpeza e da população local, percorreram um quilômetro em cada uma das dez praias, recolhendo o lixo, separando por grupo, pesando todo esse resíduo e, ao final, aplicando um questionário para a elaboração do diagnóstico e o reconhecimento dos possíveis focos e agentes poluidores/poluentes.

Foram recolhidos, em média, 120 quilos de lixo, em cada quilômetro de praia. Do material coletado, os mais frequentes foram: piola de cigarro, fralda descartável usada, garrafas pet, sacolas e sacos plásticos, palito de sorvete, embalagem plástica de picolé, embalagem de salgadinho, canudinho e tampinha de garrafa. Cerca de 60% do que foi recolhido era plástico. Também foi recolhida uma grande quantidade de vidro, sob a forma de garrafas quebradas.

No início da campanha Nossa Praia, também foram desenvolvidas palestras para capacitar o “grupo de limpeza” (formado por agentes de limpeza, estudantes, moradores e comerciantes) a serem agentes multiplicadores. Foram apresentados os resultados obtidos em cada município, os vários tipos de lixo e as possíveis doenças transmitidas pela contaminação por esse lixo, as leis nacional e estadual sobre a coleta seletiva, a reciclagem e a reutilização dos resíduos.

Consequências ao meio ambiente – O lixo jogado no mar representa uma séria ameaça aos organismos marinhos. Muitos animais, como as tartarugas marinhas e os golfinhos, confundem pedaços de plástico ou vidro com os seus alimentos, engolindo-os e morrendo sufocados.

Consequências à saúde – O simples contato com água contaminada pode gerar escabiose (doença parasitária cutânea conhecida como sarna), verminoses e esquistossomose. Já a principal doença relacionada ao contato com areia ou solo contaminado é a micose. Conheça mais

 

12 12 11
COP 17 aprova pacote para incluir todos os países em corte de emissões
Novo processo contra mudanças climáticas será elaborado até 2015.
Renovação do Protocolo de Kyoto também foi aprovada.
Plenaria final da conferência, na madrugada deste domingo. (Foto: Dennis Barbosa/G1)

Mesmo mediante críticas de que está aquém do que a gravidade das mudanças climáticas exige, foi aprovado na madrugada deste domingo (11), em Durban, na África do Sul, um novo acordo para fazer com que todos os países, futuramente, reduzam suas emissões de gases estufa.

O pacto segue, em linhas gerais, as propostas apresentadas pela presidência sul-africana da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17). A reunião, que deveria ter acabado na última sexta-feira (9), foi estendida após impasse. A maior novidade é que o texto aprovado prevê que todos os países deverão participar de um processo para, futuramente, reduzir o volume de carbono que atiram na atmosfera, inclusive os menos desenvolvidos. Veja e conheça mais...
 



12 11 11
Entenda o que foi aprovado na Conferência do Clima de Durban
COP 17 determinou criação de novo acordo global para reduzir poluição.
Reunião realizada na África do Sul durou duas semanas.

COP 17 (Foto: Schalk van Zuydam/AP)


Os 200 países signatários da Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), aprovaram no domingo (11) uma série de medidas com o objetivo de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e que estabelece metas para países desenvolvidos e em desenvolvimento.

O feito inédito, considerado o maior avanço na política climática desde a criação do Protocolo de Kyoto, em 1997, acontece após duas semanas de negociações que envolveram diplomatas e ministros do Meio Ambiente na Conferência das Partes (COP 17), realizada em Durban, na África do Sul.

O documento denominado “Plataforma de Durban para Ação Aumentada” aponta uma série de medidas que deverão ser implementadas, mas na prática, não há medidas efetivas urgentes para conter em todo o planeta o aumento dos níveis de poluição nos próximos nove anos. Entenda os principais pontos do texto:

Protocolo de Kyoto
Criado em 1997, obriga as nações desenvolvidas do Hemisfério Norte (chamado de Anexo 1) a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. Países da Europa já tomaram medidas para reduzir suas emissões.

O que mudou é que o único acordo legalmente vinculante (obrigatório) para reduzir as emissões que está em vigor foi renovado por um novo período, que se inicia em 2013 e tem prazo para terminar em 2017 ou 2020 - a data final ainda não foi definida.

O tratado não compreende os Estados Unidos, um dos principais poluidores, e não obriga ações imediatas de países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil. Saiba mais...

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