sábado, 4 de fevereiro de 2012

Curiosidades/dez/11


27 12 11
Peruanos 'acertam' desavenças 
em festival de socos e pontapés
Festival foi realizado no domingo (25) na cidade de Cuzco.
Moradores participam de acerto de contas para começar ano novo em paz.

Peruanos trocam socos para resolver diferenças. (Foto: Enrique Castro-Mendivil/Reuters)

Peruanos participaram no domingo (25) de um festival de socos e pontapé na cidade de Cuzco. Durante o evento, moradores locais são convidados a um acerto de contas final com rivais para começar o ano novo em paz. O festival recebe o nome de Takanakuy.
Festival foi realizado na cidade de Cuzco. (Foto: Enrique Castro-Mendivil/Reuters)
27 12 11
Seu destino está traçado. Pela física
Editora Globo
Levante-se agora, entre em um foguete russo (o único disponível desde que a Nasa interrompeu o programa de ônibus espaciais) e siga viagem em linha reta. Você vai andar uma distância inimaginável para os nossos padrões. São 1029 metros — ou o número 1 seguido de 10 bilhões de bilhões de bilhões de zeros.

Ao chegar lá, você encontraria uma galáxia como a Via Láctea, iluminada por uma estrela igualzinha ao Sol, um planeta com atmosfera, mares e continentes, assim como a Terra. Entre seus habitantes, estão primatas desenvolvidos, que construíram grandes cidades. A sua cidade está lá. Sua casa também. Ei, quem é aquele lendo um artigo sobre universos paralelos em uma revista, sentado igualzinho a você? Se você parou para pensar, saiba que seu outro “eu” acaba de fazer a mesma coisa.

Nada disso é ficção científica. A mecânica quântica consegue comprovar que existem inúmeras pessoas iguais a nós. Mas podemos recorrer a uma teoria bem mais simples e antiga, a do Big Bang, que já permite entender que o nosso universo não é o único. A partir desta constatação, é possível concluir que existem outros, idênticos aos nossos.

O mais longe que a luz das estrelas consegue viajar até nós é por 13,7 bilhões de anos, data que remonta ao nascimento do Universo. Ou, em termos de distância, 4 x 1023 quilômetros. Mas isso não quer dizer que não exista nada depois. Significa apenas que o restante está além do que conseguimos enxergar hoje com nossos telescópios. Mas sabemos que os outros universos estão lá, e que eles surgiram da mesma forma, e ao mesmo tempo, que o nosso.

Estamos, portanto, dentro de uma bolha, no meio de um infinito número de outras bolhas — que, por sua vez, tiveram seus próprios Big Bangs e seguem leis da física idênticas às nossas. Pequenas diferenças nas condições iniciais de surgimento devem ter gerado universos com galáxias e estrelas dispostas de outra forma. Mas existem outros que tiveram exatamente o mesmo processo de gestação e geraram clones de tudo o que conhecemos.

Os ingredientes que formam universos são os mesmos. Eles podem ter sido misturados em quantidades um pouco diferentes, mas não existem combinações suficientes para garantir que todos sejam únicos. Houve momentos em que o processo se repetiu exatamente da mesma forma, e assim surgiram universos idênticos aos nossos. Se eles são iguais, lá está outra Terra, outros seres humanos como nós. É esquisito, até mesmo contraintuitivo, mas já pode ser comprovado pela física.

A noção de que existem múltiplos “eus” vivendo a mesma vida que nós no mesmo momento apresenta uma questão filosófica importante: temos controle sobre nossas vidas ou nosso destino já está decidido desde que nascemos? Se temos controle, como é possível que todos os outros “eus” tomem as mesmas decisões juntos? Para mim, nosso passado, nosso presente e nosso futuro já estão decididos, e não há nada que possamos fazer quanto a isso.n

* Max Tegmark é cosmólogo sueco, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e diretor científico do Foundational Questions Institute.
 
27 12 11
Turistas viram 'caçadores' de aurora boreal em países no Ártico
Empresas em países como Finlândia e Noruega oferecem tours em busca de fenômeno de luzes.
Turistas viram 'caçadores' de aurora boreal em países no Ártico   (Foto: © Andy Keen www.aurorahunters.com)

Enquanto nos Estados Unidos os chamados 'caçadores de tempestades' tentam perseguir tornados e furacões, na região do Polo Norte existem grupos que 'caçam' auroras boreais, ou luzes do Norte.

Estes grupos percorrem regiões da Finlândia e da Noruega atrás das melhores chances de registros do fenômeno de luzes. Muitos contam com a ajuda de empresas de turismo especializadas em aurora boreal.

Este foi o caso de Andy Keen, que há cinco anos deixou o emprego na Grã-Bretanha, onde dirigia uma instituição de caridade, e se mudou para Ivalo, um vilarejo remoto no norte da Lapônia, Finlândia, a 68 graus de latitude, dois graus acima da linha do Círculo Ártico.

'Vi um documentário na televisão a respeito das luzes do Norte. Então fui até lá para ver. Agora, estou viciado', disse. Veja mais...
 
26 12 11
Mercado no Vietnã vende rato como comida
Canh Nau é conhecida como vila onde as pessoas comem carne de rato.
Um quilo de ratos abatidos custa o equivalente a US$ 3,80.
Ratos abatidos são oferecidos em mercado de Canh Nau (Foto: Reuters)

No mercado vietnamita da vila de Canh Nau, a cerca de 40 km de Hanói, ratos abatidos são vendidos como item de alimentação, ao lado de legumes e verduras.
Ratos abatidos são oferecidos em mercado vietnamita de Canh Nau (Foto: Reuters) 
Canh Nau é conhecida como a vila onde as pessoas comem carne de ratos, bem como outros tipos de carne de animais. Um quilo de ratos abatidos custa o equivalente a US$ 3,80. Cerca de 100 kg de ratos são vendidos por dia na aldeia.
Homem mostra rato a ser abatido para venda em Canh Nau  (Foto: Reuters) 
Segundo a agência Reuters, no passado ratos eram consumidos pela população em razão da pobreza na região, mas agora eles passaram a ser uma iguaria especial no calendário do país. Leia mais...
 

27 12 11
A volta das amas de leite?

Tenho um filho de três anos, que amamentei até os sete meses. Ele parou de mamar um mês depois que eu voltei a trabalhar. Um dia simplesmente começou a rejeitar meu peito - lembro como se fosse hoje – e mostrou uma clara preferência pela mamadeira. Por um lado, fiquei triste, claro. O vínculo criado pela amamentação é único e realmente maravilhoso. Nada pode ser mais simbiótico, íntimo e natural. Por outro, fiquei feliz. Foi o primeiro passo do meu filho rumo à independência, o que me encheu de emoção – e ainda enche cada vez que esse movimento se repete.

Me chamou a atenção a matéria do jornal inglêsDaily Mail sobre o que os médicos de lá estão chamando de ‘amamentação extrema’. A matéria começa com a história de uma mãe inglesa que deixou a babá (também mãe de um bebê) amamentando sua filha depois que acabou sua licença maternidade porque não queria que a menina se alimentasse por meio de mamadeiras. Foi natural. Um dia a menina estava chorando de fome - enquanto a mãe estava em casa- e a babá simplesmente decidiu resolver o problema com rapidez. A mãe não se importou e, na verdade, ficou se perguntando porque não tinha pensado naquela solução antes. Mas ela diz que as pessoas ficam horrorizadas quando ela conta essa história.
Força de vontade: A inglesa Lynn Adams com seus filhos, Mailey and Robin, gastou 90 libras com uma consultora de amamentação e tomou hormônios porque não conseguia amamentar naturalmente 
A reportagem segue contando a história de outra mãe inglesa que adotou um bebê indiano de dez meses. Antes do bebê ir morar com ela, a mãe começou um processo para estimular a lactação: tomou hormônios e ordenhou mecanicamente os próprios seios. Hoje, é a mãe adotiva que amamenta o filho. Antes de morar com a família adotiva, o bebê só conhecia a mamadeira. Saiba mais...
 
27 12 11
Os novos deuses
O que são blockbusters e HQs meia-boca diante de mitos? Especialistas explicam como os super-heróis vão viver para sempre. Primeiro passo: cueca para dentro da calça

Elias Silveira

Há 73 anos o mundo descobria que um pontinho vermelho no céu não era nem um pássaro nem um avião, era o Super-Homem. O personagem foi apresentado no nº 1 da revista Action Comics, de 1938. Os EUA haviam acabado de passar por sua maior crise econômica, e a ideia de um herói indestrutível, defensor dos oprimidos, casou bem com o espírito da época. Nos anos seguintes, surgiram Batman, Mulher Maravilha, Flash e Namor – super-heróis viraram um gênero de HQ e sinônimo dessa mídia. Seus poderes foram parar em rádios, TVs, cinemas, lojas de brinquedo e parques temáticos. Mas, depois de 7 décadas, esses super-homens parecem ter encontrado sua própria kryptonita: o envelhecimento.

Os quadrinhos de super-heróis não vendem mais como antes. Nos anos 60, um gibi normal do Super-Homem vendia mais de 800 mil exemplares. Em julho deste ano, a HQ mais vendida foi a do Homem-Aranha, 135 mil. Nos cinemas, os mesmo personagens também parecem dar sinal de cansaço. Capitão América, último blockbuster do gênero, arrecadou US$ 172 milhões, menos de um terço do recordista O Cavaleiro das Trevas. A impressão é de que os homens de aço estão... enferrujando. Será que, em um mundo cada vez mais cínico, pontilhado de zonas de conflito e à beira da catástrofe ambiental, não há espaço para a mensagem esperançosa do super-herói?

Pelo contrário. Segundo Grant Morrison, roteirista superstar que já escreveu histórias do Super-Homem, Batman, Liga da Justiça e X-Men, eles são mais necessários do que nunca. Em seu novo livro Supergods (Superdeuses, inédito em português), ele sugere que os super-heróis seriam os deuses de nossos tempos seculares. São bastiões morais que representam nossas melhores características — mas sem a parte chata do culto e adoração. “Em uma cultura científica e racional, sem nenhuma liderança espiritual convincente, as histórias dos super-heróis falam alto aos nossos maiores medos, anseios e aspirações”, escreve Morrison. Sua aposta é que a ideia por trás desses personagens é tão forte que, não importa o que aconteça, eles sempre estarão por aqui. 
 
27 12 11
Andy Serkis -O maior ator virtual do cinema
Antes de surgirem no computador, estes personagens foram vividos pelo mesmo ser humano. (Re)conheça o maior ator virtual do cinema
Editora Globo
Ele era o chefe da revista em De Repente 30. Foi secretário de Nikola Tesla em O Grande Truque — aquele dos mágicos. Em A Festa Nunca Termina, fez o produtor do Joy Division. Não lembra? OK: não se envergonhe de não ligar o rosto à pessoa. Toda vez que o ator inglês Andy Serkis fez sucesso de verdade, você não viu a cara dele. Editora Globo 
Serkis, de 47 anos, especializou-se em ser o intérprete por trás de personagens criados por computador. Ele foi o Gollum, da série O Senhor dos Anéis, o King Kong, do filme de 2005, e agora, em Planeta dos Macacos: A Origem, acaba de interpretar Caesar, um chimpanzé tão protagonista do filme quanto James Franco, que faz um cientista bonzinho na história. 
Editora Globo
O diferencial desses trabalhos de Serkis é que ele não se limita a dublar os personagens desenhados. Ele atua de verdade: cada expressão de raiva e de dor, cada balanço de corpo, cada macaquice de Caesar é uma reprodução digital dos gestos do ator. 
27 12 11
Novo atlas da Amazônia
.Editora Globo
O Google anunciou recentemente que irá navegar pelos rios da floresta para fotografá-la e torná-la acessível ao mundo via GoogleMaps. Mas, bem antes disso, um antropólogo brasileiro já vinha tentando mapear o imenso e desconhecido território. Porém, de um jeito diferente. Pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alfredo Wagner coordena, desde 2005, o projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, que lhe rendeu um prêmio de R$ 100 mil da Fundação Ford, em maio. O programa oferece aulas de cartografia para índios locais, dá um GPS na mão deles e os convida a ajudar os pesquisadores a criar uma espécie de novo atlas da Amazônia.
27 12 11
Direto ao ponto
Ele penhorou a casa para lançar o primeiro livro. Mas a capacidade de transformar informações em gráficos fez de Edward Tufte um homem influente, hoje contratado por Barack Obama
.Editora Globo

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