sábado, 4 de fevereiro de 2012

Saude/Dez/11


29 nov 11
Médicos ingleses dizem que mulheres podem ter parto em casa
Pesquisadores não vêem problemas em gestações de baixo risco.
Taxa de complicação é a mesma de hospitais, afirma estudo.
A mulher com gravidez de baixo risco pode ter a opção de fazer o parto em casa, afirmam médicos ingleses em um estudo publicado nesta semana na revista médica “British Medical Journal”. Segundo eles, embora o risco de complicações seja mais elevado no parto domiciliar, ele não é alto o suficiente para tirar a opção das mães.

A equipe de Peter Brocklehurst, da Universidade de Oxford, analisou mais de 64 mil nascimentos ocorridos após gestações de baixo risco. Ele comparou os problemas apresentados nos nascimentos ocorridos em casa, com uma parteira, em clínicas de parteiras com estruturas básicas de obstetrícia e em hospitais.

A taxa de problemas apresentados foi baixa em todos os partos – 4,3 para cada mil nascimentos –, independente do local onde ele foi feito.

O risco aumenta um pouco para mães de primeira viagem realizando partos em casa (9,3 para cada mil nascimentos), mas ainda continua baixo. Para mulheres que já tinham tido filhos, a taxa se manteve. As clínicas de parteiras não tiveram diferença de risco em comparação com os hospitais.

Segundo o levantamento, mulheres que tenham feito todo o pré-natal, tido acompanhamento médico e não apresentem nenhum problema ao longo da gestação, podem fazer o parto no ambiente em que se sentirem mais confortáveis. G1

27 nov 11
Assistência durante a cirurgia, 
Spray faz  brilhar células de câncer
Os tumores podem ser removidos com mais facilidade se eles são tingidos na operação. Anteriores processos de tingimento precisam de tempo mais longo,  para ser eficaz. Agora, pesquisadores desenvolveram um spray que apresentam fluorescência do tecido canceroso dentro de segundos.
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15 nov 11
Paraíba supera meta de cirurgias em crianças cardiopatas, comemora Ricardo Coutinho
A Paraíba realizou oito cirurgias cardíacas pediátricas em menos de quatro semanas. A marca é o dobro da meta estabelecida inicialmente pelo Governo do Estado para um período de um mês. A informação foi divulgada pelo governador Ricardo Coutinho, durante o programa "Fala Governador”, transmitido no início da tarde desta segunda-feira (14), pela Rádio Tabajara. "Os resultados são ótimos, mas vamos fazer muito mais para trazer vida digna a nossas crianças”, disse ele.

As cirurgias aconteceram por meio do convênio firmado entre o Governo do Estado e a Associação Círculo do Coração de Pernambuco, no último dia 17 de outubro – quando aconteceu o primeiro procedimento cirúrgico. O objetivo do convênio é não só realizar cirurgias, mas também ampliar e melhorar a realização de procedimentos clínicos voltados para a cardiologia congênita infantil. "Além das cirurgias, queremos promover a capacitação de nossas equipes, inclusive pensando em procedimentos com crianças de baixo peso, algo que o Estado nunca fez”, enfatizou o governador.

Os procedimentos cirúrgicos também representam economia. Ainda segundo o governador, para o projeto em parceria com a Associação Círculo do Coração, durante dois anos, serão investidos cerca de R$ 3,3 milhões. "Antes, para realizar apenas uma cirurgia com uma criança cardiopata em outro Estado o custo era de R$ 400 mil”, lembrou.

Ricardo Coutinho destacou ainda o projeto de telemedicina do Governo, instalado em 12 maternidades do Estado. "Esse projeto possibilitará que o caso de um paciente de Cajazeiras, por exemplo, seja analisado e acompanhado por uma equipe no Arlinda Marques, em João Pessoa. Também poderemos fazer diagnósticos, inclusive fetal”, acrescentou.

Obras do PAC II – Também no "Fala Governador”, Ricardo Coutinho falou sobre as oito obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II) no Estado. Ao todo, serão cerca de R$ 130 milhões de recursos para serviços de abastecimento de água e saneamento, que beneficiarão, aproximadamente, 124 mil pessoas.

Os municípios contemplados com o PAC II são: Areia – onde serão investidos R$ 28 milhões; Conde – R$ 31,9 milhões; Itabaiana – R$ 3,3 milhões; Lucena – R$ 37,7 milhões; e Mamanguape – R$ 29 milhões. "As obras vão ampliar a rede de esgotos das cidades e garantir distribuição de água potável. Em Areia, por exemplo, 100% da população passará a contar com abastecimento dágua, com garantia de oferta até 2031”, destacou. Leia mais...

13 nov 11
Hospitais privados do Rio mandarão SMS para pacientes com dengue
Sindicato e planos de saúde promovem curso para evitar epidemia.
Cerca de 600 médicos e enfermeiros vão participar de ação preventiva.
iNFO DENGUE (Foto: Arte/G1)


Cerca de 600 funcionários de 85 dos 144 hospitais privados da cidade do Rio de Janeiro vão passar por um treinamento a partir do fim do mês para saber como agir em casos de dengue e evitar uma epidemia neste verão. Entre as mudanças que serão aplicadas no atendimento após o curso, está o envio de mensages de texto por celular (SMS) para pacientes atendidos no hospital e liberados para casa.

A partir de 20 de dezembro, em cada plantão nas emergências, deve haver uma pessoa treinada.

O curso é uma parceria público-privada e será ministrado a médicos (1/3 do total) e enfermeiros (2/3) durante cerca de três semanas no Centro de Treinamento Berkeley, no Rio.

Segundo o clínico geral Josier Vilar, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casa de Saúde do Rio de Janeiro (SindhRio), que coordena a iniciativa, a meta é impedir as chamadas “mortes evitáveis” por dengue, ou seja, aqueles casos menos graves que, por não serem tratados adequadamente, evoluem até a morte.
Dengue (Foto: Centro de Treinamento Berkeley/Divulgação)

“Nos últimos oito meses, a região Sudeste registrou 222 óbitos por dengue, 135 dos quais ocorreram no estado do Rio de Janeiro. O estado de São Paulo, que é muito maior, teve 50 mortes”, diz Vilar. Saiba mais...

04 nov 11
29 nov 11
Veja lista dos estados com maior incidência de Aids em 2010
RS foi estado com mais casos; 37,6 pessoas a cada 100 mil habitantes.
Acre registrou o menor número; 7,2 a cada 100 mil habitantes.

O Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência de Aids no país, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) peloMinistério da Saúde - veja lista de estados no quadro ao lado. A taxa de incidência de casos da doença é de 37,6 para cada 100 mil habitantes.

(Observação: ao ser publicada, esta reportagem informou números errados com base em dados divulgados de manhã pelo Ministério da Saúde, em entrevista em Brasília. No final da tarde, a assessoria do ministério admitiu que distribuiu à imprensa uma tabela errada. As informações desta reportagem foram corrigidas às 19h42.)

O segundo estado que, porporcionalmente a sua população, tem mais registros é Roraima, com 35,7 casos por 100 mil habitantes.

Em terceiro lugar no ranking está Amazonas, com índice de 30,9 por 100 mil, seguido por Santa Catarina (30,2) e Rio de Janeiro (28,2).

Na outra ponta da lista, está o Acre, com 7,2 casos para cada 100 mil habitantes.

Municípios do Sul
Os municípios da região Sul dominam a lista das 14 cidades com mais de 50 mil habitantes que, proporcionalmente, possuem mais casos de Aids.

Em primeiro na lista, está Porto Alegre, com taxa de incidência de 99,8 casos por 100 mil habitantes.

Também localizado no Rio Grande do Sul, Alvorada é a segunda cidade com mais registros de Aids, 81,8 por 100 mil habitantes. Em terceiro no ranking está Balneário de Camboriú (SC), seguido por Uruguaiana (RS) e Sapucaia do Sul (RS).

Regiões
O Sul tem, proporcionalmente, a maior incidência da doença quando comparado às demais regiões do país, apresentando, em 2010, indíce de 28,8 casos por 100 mil habitantes.

Em segundo na lista, está o Norte (20,6), seguido por Sudeste (17,6), Centro Oeste (15,7) e Nordeste (12,6).

Os casos de óbito também são mais numerosos no Sul, onde o coeficiente registrado em 2010 foi de 9 mortos pela doença para cada 100 mil habitantes. O Norte aparece em segundo em mortalidade (6,5 para cada 100 mil).

A região com menos mortos por Aids é o Nordeste. Segundo o Ministério da Saúde, os dados de mortalidade no Sul revelam que a doença tem sido diagnosticada tardiamente na região. Veja os dados...

14 nov 11
Solvente industrial aumenta risco de Parkinson, diz estudo
Pesquisa internacional indica que indivíduos expostos a tricloroetileno tem seis vezes mais chance de apresentar a doença.

TRI pode ser tóxico a longo prazo (Foto: Jeff Overs / BBC )

Um estudo internacional concluiu que pessoas expostas ao solvente industrial tricloroetileno (TRI) no ambiente de trabalho têm um risco seis vezes maior de apresentar mal de Parkinson.

Diversos usos da substância química foram proibidos ao redor do mundo, devido a preocupações sobre sua toxicidade, mas o TRI ainda é utilizado como agente desengordurante.

Os pesquisadores de institutos dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Argentina analisaram dados de 99 pares de gêmeos selecionados a partir de registros americanos, em que um dos irmãos tinha mal de Parkinson e o outro não.

Estudos anteriores indicam que a doença é causada por uma mistura de fatores genéticos e ambientais. Alguns dos sintomas são tremores e dificuldades de movimento e de fala.

A pesquisa queria analisar os efeitos de da exposição a seis tipos de solvente, incluindo o TRI.

A decisão de estudar gêmeos foi tomada porque eles são semelhantes geneticamente e muitas vezes tem estilos de vida parecidos, o que reduz a ocorrência de resultados artificiais.

Os gêmeos foram entrevistados para que se chegasse a um histórico de sua vida profissional e para que sua exposição a solventes fosse estimada. Eles também responderam perguntas sobre hobbies e passatempos. Saiba mais...

25 out 11
Cabeça de magro

.Editora Globo
Você pensou uma, duas, 3 vezes, mas não resistiu: usou a tal substância. Ela logo desencadeou em sua cabeça um processo viciante: ao tocar sua língua, fez liberar em seu cérebro opioides — químicos responsáveis por uma sensação de recompensa e prazer, também acionados por drogas como heroína e morfina. Inconscientemente, você move sua língua e mandíbula. Se fosse uma criança, abriria um sorriso. A resposta imediata do seu corpo: quero mais!

Esse barato não foi provocado por uma nova droga da moda. É uma velha conhecida que, consumida com moderação, é essencial à nossa sobrevivência: comida. Mais especificamente aquela com grandes quantidades de gordura, sal e açúcar, ingredientes que, a ciência revela, nos fazem pedir cada vez mais, mais e mais. “São as chamadas comidas palatáveis, não só porque são saborosas e dão prazer, mas porque estimulam nosso apetite e nos fazem comer sem parar”, diz o autor do livro The End of Overeating (O Fim da Comilança, sem edição no Brasil) David Kessler, ex-integrante do FDA, órgão que regulamenta alimentos e remédios nos Estados Unidos. Esses ingredientes mexem em mecanismos cerebrais que costumam ser atingidos também por drogas pesadas, como a heroína e, a mais recente descoberta, maconha. Basta sentirmos um cheirinho de batata frita ou dar a primeira mordida em um bolo de chocolate para disparar o ciclo vicioso. “Comer alimentos ricos em açúcar, gordura e sal só nos faz comer mais alimentos ricos em açúcar, gordura e sal”, diz e repete Kessler. Para entender esse desejo sem fim, a ciência da gordura — que já analisou nosso metabolismo e reações fisiológicas — agora muda de foco. “As pesquisas sempre buscaram o que acontece em nosso corpo enquanto comemos. Mas a verdadeira pergunta é: o que acontece em nosso cérebro?”, diz Kessler. Entender isso é essencial para que possamos reprogramar nossa mente. E dar início a uma reabilitação alimentar — a única saída para se pensar como um magro.

GORDURA DÁ LARICA

Em junho, cientistas da Universidade da Califórnia e do Instituto de Tecnologia da Itália publicaram um estudo revelando que a ingestão de alimentos gordurosos libera no intestino endocanabinoides. Qualquer semelhança do termo com a Cannabis sativa, a planta da maconha, não é coincidência. Esses químicos são parecidos com aqueles encontrados em um cigarro feito com ela e que costuma causar um apetite voraz — a famosa larica pós-baseado. No experimento, ratos alimentados com gordura não conseguiam parar de comer. Já os que ingeriram só proteína ou carboidrato se deram por satisfeitos mais rapidamente. “Provavelmente, os endocanabinoides reduzem a mensagem de saciedade que se origina no intestino e é enviada ao cérebro”, afirma Nicholas DiPatrizio, professor do Departamento de Farmacologia da Universidade da Califórnia.

Não é só gordura que tem essa capacidade de nos fazer continuar comendo mesmo quando já estamos supostamente satisfeitos. “Toda comida prazerosa pode neutralizar os sinais de saciedade”, diz o neurocientista David Linden, autor do livro A Origem do Prazer (lançado no Brasil em agosto pela Editora Elsevier). Aí também entram os pratos ricos em açúcar e sal, que liberam em nosso cérebro mais dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de felicidade e bem-estar, do que os demais tipos de alimentos. Um truque da natureza para que os homens das cavernas sobrevivessem. 

.Editora Globo
Na dieta dos nossos antepassados, alimentos com sal, gordura ou açúcar eram raros — as refeições não tinham mais que 10% de lipídios, as gorduras que vinham da carne. Nosso vício em sal não é totalmente explicado pela ciência. Mas os pesquisadores desconfiam que seja uma estratégia evolutiva para compensar o sódio perdido no suor. Já a gordura e o açúcar são reservas naturais de energia: fomos programados para abocanhá-los sempre que os encontramos pela frente. “Mas sabemos que se você comer açúcar, gordura e carboidratos refinados [que se transformam rapidamente em açúcar na digestão] repetidamente, isso irá alterar seus circuitos de prazer”, afirma Linden. Com o tempo, as células cerebrais não irão responder de forma tão intensa ao estímulo provocado por esses ingredientes. Como acontece com a heroína, o efeito enfraquece com o passar do tempo. E aí você precisa de mais quantidade da substância para sentir o mesmo barato. Saiba mais...
Sangue artificial pode ser produzido até 2015
por Redação Galileu

Pesquisa em universidade escocesa está trabalhando na criação de um material semelhante aos glóbulos vermelhos humanos

Editora Globo

Sangue é uma das grandes demandas da medicina, já que muitas pessoas necessitam de transfusões todos os dias. Mas o problema pode diminuir graças a um grupo de biólogos, que acredita que estamos a apenas dois ou três anos de criar uma versão artificial do sangue que corre em nossas veias.

Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, estão usando células-tronco da medula óssea para fazer crescer um material que muito se assemelha aos glóbulos vermelhos criados naturalmente no corpo humano.

O grupo está trabalhando para produzir sangue do tipo O Negativo, compatível com 98% da população mundial, mas produzido por apenas 7%. Como será desenvolvido em laboratório, o sangue artificial estará livre de qualquer vírus ou doença, como HIV e hepatite. Acredita-se que o sangue vai estar pronto para teste em menos de dois anos.

É importante ressaltar que ele não poderá ser um substituto para o sangue natural, mas apenas atuar provisoriamente, em casos de pacientes que necessitam urgentemente de transfusões e essas não puderem ser feitas.

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