quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CRESCENDO_07_08_09_2012


Sucção não nutritiva e respiração incorreta podem causar alterações no rosto
Alteração na posição do palato e dos lábios é comum em crianças com respiração oral, dizem especialistas.


Os mecanismos utilizados para exercer a função de mastigação, respiração e fala pertencem simultaneamente a três diferentes sistemas docorpo humano: o digestório, respiratório e estomatognático. A respiração é uma função primordial para o crescimento craniofacial e deve ser feita de forma correta através do nariz com o intuito de proteger as vias aéreas inferiores. Seudesempenho correto além de contribuir para o aumento adequado da maxila, auxilia na postura da mandíbula, dos lábios, língua e bochecha.

O artigo “Relação da respiração oral e hábitos de sucção não-nutritiva com alterações do sistema estomatognático” desenvolvido por Andrielle de Bitencourt Pacheco, aluna do curso de Fonoaudiologia e equipe, investigou a ligação entre a respiração oral e hábitos de sucção não nutritiva com problemas no sistema estomatognático. O estudo foi publicado na Revista CEFAC em abril de 2012.


De acordo com a pesquisa, são dois os tipo de respiração oral: a obstrutiva e a viciosa. A respiração oral obstrutiva ocorre quando a pessoa encontra-se com alguma obstrução mecânica, seja por desvio de septo ou uma hipertrofia que impede a circulação de ar por via nasal. Já a viciosa é causada por modos orais longos e alterações musculares. Entretanto, ambas são nocivas para a estrutura do rosto e podem gerar inadequações no sistema estomatognático como hiperfunção do músculo mentual e deglutição atípica, além de modificações na mordida.

O uso de sucção não nutritiva prolongado, dependendo da frequência e da intensidade, também pode prejudicar o formato do rosto com o desenvolvimento de alterações nas estruturas ósseas e dentárias. “Partimos do pressuposto de que a associação entre respiração oral e hábitos de sucção não-nutritiva prolongados pode gerar maiores alterações miofuncionais orofaciais”, explicam especialistas.

A publicação aponta para uma associação entre a maneira de respirar e a posição dos lábios. A respiração nasal está relacionada com lábios fechados, enquanto a respiração oral apresenta uma posição de lábios entreabertos em que se observa tensão de lábios menor. “A posição alterada de lábios e de palato duro foi mais frequente nos grupos respiradores orais viciosos e obstrutivos. A assimetria das bochechas foi mais frequente nas crianças com hábitos do que em crianças sem hábitos de sucção não-nutritiva prolongados”, identificaram os autores.


A associação entre respiração oral e hábitos de sucção não nutritivos pode acarretar problemas para o sistema estomatognático e para evitar maiores complicações é recomendado um trabalho conjunto entre fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e dentista para alcançar a melhor forma de tratamento. WSCOM
 
Truques para afinar o rosto
Confira as dicas do maquiador Erick Santos para diminuir o volume do rosto durante a gravidez
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Não tem jeito, o seu rosto vai inchar, ainda que um pouquinho, no terceiro trimestre. Algumas pinceladas podem fazer maravilhas. Confira as dicas do maquiador Erick Santos:

Pré-maquiagem: primeiro passe o primer para preparar a pele para receber a maquiagem. Ele tira o brilho e reduz o tamanho dos poros.

Maçã do rosto e queixo: a regra é clássica. Para esconder, basta escurecer. Faça um biquinho com os lábios. A parte que saltar da maçã do rosto deve ser pincelada com um dos dois produtos nessa tonalidade. Passe também bem rente ao queixo. Depois, na parte de cima da maçã do rosto, retoque com um blush rosa-claro para dar um brilho.

Boca: deixe o gloss de férias em casa e aposte nos batons tons de boca ou os que são um pouco mais escuros. Eles vão fazer sucesso no inverno.

Cílios: agora que sua maquiagem está perfeita, e o volume do seu rosto parece menor, use um rímel para dar volume e alongar - e deixar seu olhar mais expressivo. Crescer
Parto normal ou cesariana: qual é a melhor maneira de ter o bebê?
na rede privada, 80% dos partos são cesários
Parto normal ou cesariana: o que é melhor para você?

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é campeão mundial de cesarianas. Enquanto o percentual recomendado pela autoridade é de 15%, a média nacional, de acordo com o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, é de 52,2%. E as autoridades são uníssonas quando o assunto é a melhor maneira de ter o bebê: parto normal é, sem dúvidas, a melhor opção. 

Isso porque a cesariana é um procedimento cirúrgico e indicado apenas quando a mãe ou o bebê corre algum risco: desproporção céfalo-pélvica (quando a cabeça do bebê é maior do que a passagem da mãe); hemorragias no final da gestação; ocorrência de doenças hipertensivas na mãe específicas da gravidez; bebê transverso (atravessado); e sofrimento fetal. A ocorrência de diabete gestacional, a ruptura prematura da bolsa e o bebê com trabalho de parto prolongado também são consideradas indicações relativas para a cesariana.


ENTENDA AS DIFERENÇAS:
Cesariana: parto para mãe ou bebê em risco
Parto normal: quando o bebê escolhe quando está preparado para nascer



Cesariana tem recuperação mais lenta

"A cesariana, quando feita por indicação, salva vidas, tanto da mãe quanto do bebê. Mas ocorre uma banalização da opção pela cesariana. Temos hoje no Brasil um modelo privado de hospitais que induz à cesariana. A mulher é ligada a um profissional que tem uma agenda, outros partos agendados ou consultas, e nem sempre ele tem tempo ou está à disposição para acompanhar todo o processo do parto normal. Criou-se a cultura de que a cesariana é uma forma prática, moderna e indolor de ter um bebê", avalia a coordenadora técnica do programa Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela.

"A questão é econômica, pois os médicos precisam atender no consultório (para sobreviver) e nem sempre conseguem dar assistência suficiente às parturientes que optam por terem parto normal. Sabe-se que os partos normais podem levar muitas horas para acontecer, e não são todos os médicos que conseguem se dispor a isso, considerando os valores pagos pelos convênios", observa a psicóloga Cynthia Boscovich.

A recuperação mais rápida após o parto normal é apenas uma das vantagens que a mulher tem ao optar por essa modalidade. Logo após o nascimento, o bebê acolhido pela mãe cria um vínculo que facilita o aleitamento e a relação de mãe e filho. "O bebê nasce na hora que ele quer, e não na hora que alguém escolhe, é o momento que ele está pronto para vir ao mundo. Com o parto vaginal (normal) a criança e a mulher têm menos riscos como infecções, trombose e hemorragia, sem contar que a recuperação é mais rápida", afirma o Coordenador da Maternidade do Hospital Albert Einstein Eduardo Cordioli. Crescer
O que é melhor para aliviar a dor do 
recém-nascido?
Estudo brasileiro avalia a eficácia da água com açúcar e do leite materno para reduzir o desconforto de bebês que passam por procedimentos dolorosos no começo de sua vida
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Amenizar a dor de um bebê perante procedimentos em UTIs neonatais têm motivado cada vez mais pesquisas sobre o assunto. E um novo estudo, realizado pela Universidade de São Paulo, surgiu com o objetivo de avaliar o que seria mais eficaz para reduzir o desconforto nos recém-nascidos: leite materno ou água com açúcar?

A pesquisa, publicada no jornal científico Pediatrics, avaliou 113 bebês que nasceram entre a 34ª e 36ª semana de gestação. Desses, 56 receberam, antes de furar o calcanhar para o teste do pezinho, leite materno na boca por meio de conta-gotas e 57, água com açúcar. O resultado mostrou que a glicose diminuiu mais o desconforto dos bebês do que o leite materno. Para você entender melhor, o que acontece é que esses líquidos estimulam os receptores que existem na língua a liberar substâncias que reduzem a percepção dolorosa.

Segundo a autora da pesquisa, Mariana Bueno, enfermeira neonatal, já é sabido que aamamentação é a medida mais eficaz contra a dor, porque associa o contato com a mãe, o leite materno e a sucção. Mas como nem todos os recém-nascidos têm força para mamar no peito da mãe, optou-se por esse tipo de avaliação. “Vale reforçar, no entanto, que o resultado de forma alguma invalida o uso do leite materno com esse objetivo. Qualquer forma de amenizar a dor do bebê é bem-vinda, mesmo que pouca. O que precisa ser feito agora são novos estudos combinando o leite gotejado na boca com outras medidas, como o contato pele a pele, ou alguma forma de sucção, como o uso da chupeta”, diz a pesquisadora.

O neonatologista João Fazio Junior, do Hospital Santa Catarina (SP), afirma que hoje existe uma grande preocupação com a dor dos bebês. “Os prematuros são submetidos a, no mínimo, 15 contatos por dia, para mudar de posição, aspirar, trocar a fralda, tirar sangue. Sabemos também que essa sensação de dor pode trazer efeitos comportamentais no futuro”, diz. Por isso, afirma João, para procedimentos mais corriqueiros, técnicas como a amamentação, o leite materno e água com açúcar já são usadas em muitos hospitais como medidas não-farmacológicas para alívio do desconforto do recém-nascido. Para situações mais complexas, a analgesia é feita com medicamentos farmacológicos. “Mesmo quando o bebê não pode ainda sugar o peito da mãe, um ambiente tranquilo e o contato físico com ela também ajudam muito”, reforça. Carinho, como toda mãe sabe, é sempre fundamental!
Estamos esperando demais para ter filhos?
Tá todo mundo deixando para ter filhos depois dos 30? É isso mesmo? Vale a pena? Pois eu já ouvi de uma galera, inteligente, antenada, mães amorosas que, se pudessem voltar o reloginho do tempo, teriam antecipado a gravidez. Hã?

Confesso: eu já pensei isso. Poucas vezes, vai, mas pensei. Fui mãe com 32 e tive a segunda com 36. Programei. Elas chegaram quando eu e meu marido quisemos e foram muito, muito bem-vindas. O momento estava perfeito, a vida equilibrada, e nós, doidos para sermos pais. Não tenho problemas com idade, me sinto jovem e bem disposta. Minhas gestações correram sem limitações, mas lembro do meu estranhamento ao ouvir de uma fisioterapeuta “você vai demorar mais para perder peso porque já tem 36…“.Como assim “eu já tinha 36?“ Era a primeira vez que minha idade servia de explicação para alguma coisa. E a neném já tinha nascido.

A idade pode ser um empecilho para recuperar a forma, é verdade. E o cansaço maior descrito por mulheres que foram mães aos 20 e depois às vésperas de completar 40 também parece ser um fato. Outras, empolgadas com as crias, lamentam não ter mais idade para continuar aumentando a família, sob o ponto de vista de alguns médicos e delas mesmas. E algumas acreditam que, por já terem esperado muito, o filho mais velho cresceu, precisa viajar, tem sede de aventuras, e que um bebê ia atrasar todo o esquema de vida a essa altura do campeonato.

Eu poderia sair listando todas as vantagens de se programar e de deixar tudo acontecer com a maturidade, sobretudo para as mulheres que têm uma carreira a zelar. Melhor consolidar a posição e sair de licença-maternidade depois. Melhor já ter aberto mão das noitadas para não sentir o impacto de uma vida mais doméstica. Melhor já ter se formado. Melhor já ter um bom emprego. Melhor isso ou aquilo. Mas melhor é um lugar que não existe. Justamente por isso trago o assunto à tona, porque tampouco seria correto ver um padrão de reprodução depois dos 30 e muitos se espalhando como se ninguém se questionasse a respeito. A fórmula “ter um bebê no auge da vida profissional, independente, equilibrada etc“ não está livre de questionamentos.

Na cultura assimilada, as gerações reproduzem o que seus pares fazem, enquanto oportunidades podem estar se abrindo e se fechando diante dos olhos. Não estou aqui estimulando a reprodução desenfreada e antecipada, pregando golpes, como o de mulheres que engravidam sem combinar com o parceiro, nem querendo espalhar o pânico do relógio biológico. Os alertas médicos sobre os problemas decorrentes da espera longa demais estão a um google de você e já fazem esse papel, embora eles nunca tenham me amedrontado. Nosso otimismo precisa ter uma certa dose de indestrutividade, não é verdade?

Eu queria só contar que esse ensaio de arrependimento, se é que eu posso chamar de arrependimento, ou esse exercício de repensar o passado acontece nas melhores famílias. E que muitas mulheres, para quem tudo deu certo no plano “serei mãe“, também se perguntam se teria sido melhor ser mãe mais cedo. “Sem dúvida“, me disse Gisela Campos, uma de nossas Visitas de Domingo. “Menina, sabe que já pensei isso também?“, respondi. Claro, desde que viessem as mesmas pessoinhas, tudo rigorosamente igual ao que aconteceu. Pois é. E nós nem tivemos que pedir ajuda à ciência, estratégia que se torna mais comum (e cara) com a idade, porque a fertilidade vai caindo etc e tal. Sou partidária da programação. Acho que tudo que é planejado corre de forma mais leve, porque susto estressa. Mas controle é outro lugar que não existe. Às vezes, a vida nos prega peças, e reviravoltas se fazem necessárias. As boas surpresas acontecem, e ainda bem que é assim.

O que não faz muito sentido é achar que “antes dos 30, somos novas demais e que o melhor é esperar, como todo mundo está fazendo“. Fica aqui o alerta. Eu não mexeria no meu passado, mas queria bagunçar um pouco a cabeça de quem anda pensando no assunto sem muita convicção. Época
 
De bicicleta pelo planeta (com os filhos)
Uma família alemã está pedalando pelo mundo com quatro crianças de 1 a 5 anos. Entre trocas de fraldas e pneus, juntos desvendam culturas e aprendem sobre cada país

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Feche os olhos e imagine só por um minuto como seria conhecer o mundo inteiro de bicicleta. Agora, pense nessa viagem com a companhia de quatro crianças, sendo que a mais velha tem apenas 5 anos. Sim, existe uma família nesse exato momento fazendo isso. Martin Glauer, 30 anos, sua mulher Julie, 40, e os quatro filhos – Moses, 5, Caspar, 4, Turis, 2 e Herbie, 10 meses são os seis protagonistas dessa aventura que a CRESCER acompanhou de perto quando eles estiveram no Brasil no fim do ano passado.

Tudo começou há dez anos em uma viagem para a Austrália, quando o supervisor de marketing alemão Martin conheceu a contadora canadense Julie em um acampamento. Apaixonaram-se e descobriram que tinham a mesma vontade de viajar pelo mundo. Foram morar na Alemanha. Cinco anos mais tarde, nasceu Moses, o primeiro filho do casal. “Uma vez, vimos um quadro que mostrava a sombra de um casal caminhando com seu cachorro na praia durante o entardecer. Nós amamos a pintura, mas, para nós, o quadro perfeito deveria ter nossos filhos – sim, nós já sabíamos que queríamos ter mais – e bicicletas. Foi aí que começamos a sonhar com uma viagem pelo mundo”, disse Martin, em entrevista exclusiva à CRESCER. Eles escolheram pedalar para ter mais liberdade de parar onde quisessem e ainda ficar em forma usando um meio de transporte sustentável. Claro que houve uma preparação física antes, com Martin correndo maratonas anuais e Julie praticando pilates para fortalecer os músculos.

Os planos e pesquisas começaram devagar, sem uma data para a viagem acontecer. Três anos depois e com a família maior, quando Julie estava grávida de Herbie, eles decidiram fazer uma viagem até a Romênia para perceber se os filhos iriam gostar do clima da aventura. As crianças amaram, aprenderam bastante sobre o lugar e aproveitaram cada momento. Era o aval para montar o roteiro, conseguir o que precisavam e realizar o sonho tão esperado.

No fim de março do ano passado, logo depois que Herbie nasceu, Martin terminou um trabalho importante na empresa em que trabalhava e patrocinadores contribuíram com toda a estrutura de bicicletas e equipamentos de camping e viagem para toda a família. Então tomaram todas as vacinas para ficar mais tranquilos nessa aventura e deixaram na Alemanha uma médica de confiança a postos para ajudá-los, por Skype, no que precisassem. “Compramos as passagens e, no fim de maio, partimos para o Canadá, o primeiro país de nossa volta ao mundo”, conta Martin. De lá, seguiram para os Estados Unidos, Guatemala, El Salvador e Brasil. Escolheram países mais planos para facilitar o transporte e fugiram do inverno para carregar menos roupas. No Brasil, eles chegaram em outubro do ano passado. Desembarcaram no Rio de Janeiro e seguiram de bicicleta até Salvador. Ficaram por aqui dois meses. 
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Você sabe quando seu bebê está feliz?
Confira cinco sinais que mostram que seu filho está de bem com a vida

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Você provavelmente já reconhece quando seu bebê precisa de algo ou está com alguma dor por causa do choro. Mas você sabe quando ele está se sentindo feliz? Cada vez que ele sorri, segura na sua mão ou simplesmente a olha calmamente, pode ser um sinal de que ele está melhor do que imagina. "O vínculo familiar estimula a criança a ser mais tranquila, o que é um sinal de bem estar", afirma Tânia Shimoda, pediatra assistente do Instituto da Criança, do HC de São Paulo. Veja mais alguns sinais.

LEIA MAIS: 70 maneiras de fazer seu filho sorrir
Aconchego
O toque da mãe e do pai faz a criança se sentir confortável. É por isso que muitas vezes o bebê chora quando é examinado por algum médico, ou quando está próximo a outras pessoas, mas fica calmo no colo dos pais. Essa interação é importante e a proximidade da família tranquiliza e deixa o bebê feliz.

A movimentação
A linguagem corporal do seu filho pode ser um sinal do que ele está sentindo. “Nos bebês com um pouco mais de controle para sentar, ele vai direcionar a movimentação do corpo para a mãe, ou vai engatinhar em direção a ela”, diz a pediatra. A presença dos pais é um estímulo e a resposta a ele é sinal de uma criança saudável.

LEIA MAIS: 7 sinais de que seu filho ama você

Objetos coloridos
Através de uma estimulação visual, com um objeto colorido ou com algum brinquedinho como um chocalho, o bebê sorri e vai a procura desse objeto. “Se for um bebê menor ele movimenta a cabeça, se for um bebê maior, ele vai estender a mãozinha. O bebê que já engatinha, vai atrás”, afirma Shimoda.

A voz
O bebê que balbucia palavras na hora que você fala com ele também está “falando". Ele sente prazer em ouvir uma voz familiar de carinho. Se ele sorri a qualquer interação, é outro indício de que está contente.

Dormir bem
A criança que tem um sono tranqüilo e uma alimentação adequada expressa maior contentamento. Quando os pais mostram um alimento e o bebê abre a boca ou se movimenta para pegar, é um sinal de que reconhece o estímulo. O sorriso dessa interação diz tudo. Crescer
Festa de 15 anos: pais não devem fugir da realidade
fazer dívidas para pagar a festa pode gerar angústias na adolescente
Muitas meninas sonham desde pequenas com a festa de 15 anos. Para Laura Quadros, doutora em psicologia, os pais não devem fugir da realidade para realizar o sonho da filha: "Completar 15 anos é um rito e merece a celebração especial. Mas não recomendo vender um carro para bancar as despesas da festa". Assista ao vídeo do "Quebra-Cabeça"Veja mais

Smartphones são a nova estratégia para acalmar as crianças
Os celulares ganharam o topo da lista - no lugar das chupetas - dos objetos mais usados pelas americanas quando os filhos choram
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Os tempos mudaram, e parece que as técnicas para acalmar as crianças também. Uma pesquisa feita com 1.650 mães realizada pela Asda, uma rede de supermercados norte-americana, descobriu que 27% delas oferecem seus smartphones para os filhos quando eles choram. As chupetas, por outro lado, são usadas por apenas 9% das entrevistadas.

Segundo o pediatra Sylvio Renan de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria, o aparelho pode ser uma boa maneira de distrair crianças de 2 anos ou mais, mas sempre com limites. O tempo máximo de "tela" - TV, celular, computador - estabelecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria é de duas horas por dia. “Para essas crianças, o uso do smartphone é uma boa solução já que os aparelhos têm alguns jogos que estimulam a coordenação cognitiva e a criatividade da criança", diz o especialista.

A solução para o choro se torna mais um problema quando a criança deixa de brincar de outras formas e só quer saber do celular. Ainda bem que os números da pesquisa americana mostram que a maior parte das mães segue essa recomendação: 40% delas disseram que não deixam o filho ficar com o smartphone por mais de 10 minutos.

Quando oferecer o aparelho para seu filho brincar, observe se ele mantém a tela a uma distância mínima de 30 centímetros dos olhos. Dessa forma, a luz não prejudica o desenvolvimento ocular, que se completa até os 8 anos. "Normalmente, as crianças se adaptam bem. Elas conseguem ajustar a visão dos olhos ao objeto. Os pais devem ficar de olho caso o filho aproxime muito o celular do rosto, o que pode ser sinal de algum problema na visão", alerta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP).

Já, para os menores de 1 ano, que ainda não sabem brincar com o aparelho e, claro, vão colocá-lo na boca, Barros diz que a chupeta é melhor que o celular na hora de acalmar o filho. “Carregamos o celular para todos os lados, na rua, no trabalho, na bolsa. O risco de contaminação é bem grande", alerta.

Mas, se o smartphone tem de ser usado com moderação, a chupeta também. Ou seja, não dá para a criança ficar o dia inteiro com ela na boca. Segundo o pediatra Luciano Borges, presidente do Comitê de Aleitamento da Sociedade Mineira de Pediatria, ela deve ser retirada a partir de 1 ano de idade e, no máximo, até os 2.
Por que ele chora?

Vale lembrar que tão importante quanto estratégicas para acalmar seu filho, é preciso saber por que ele está chorando. Até 1 ano, fome, sede, dor, fralda suja, sono, calor ou frio estão entre os motivos que levam a criança a cair no berreiro. Para saber como identificá-los, veja aqui.

A partir dos 2 anos, a causa da maioria do choro da criança deixa de ser fisiológica e passa a ser psicológica. Isso acontece porque ela ainda não sabe falar e só consegue expressar seus sentimentos por meio das lágrimas. Falta maturidade para lidar com a raiva, as angústias e frustrações dessa idade. Quer saber como lidar com essa situação?Confira nossas dicas. Crescer
 
Seu filho rói as unhas?
Vale investigar o que está por trás desse comportamento
Guto Seixas

O hábito de roer as unhas nornalmente está associado à ansiedade. Então, é difícil dizer que é apenas uma fase. É preciso descobrir o que está por trás desse comportamento e agir direto na causa, não apenas no efeito.

(LEIA TAMBÉM: CRIANÇAS TAMBÉM FICAM ANSIOSAS)

Passar esmalte de gosto amargo, por exemplo, além de poder provocar intoxicação, não resolve o problema em longo prazo. Procure entender o que está incomodando o seu filho. Pode ser uma mudança na rotina, problemas na escola. Converse com ele e pergunte se aconteceu alguma coisa.

(LEIA TAMBÉM: PRIMEIROS SOCORROS CONTRA ENVENENAMENTO EM CRIANÇAS)

Na hora que o vir roendo as unhas, chame a atenção dela sem punir ou brigar, apenas lembrando que ela não deve fazer isso. Vale dizer também que a unha tem sujeira e que ela pode ficar doente ao roê-la. Crescer
 
Cesariana: parto para mãe ou bebê em risco
recuperação é mais lenta e dolorosa do que o parto normal
Cesariana: parto para mãe ou bebê em risco
Quando uma mulher decide ter seu bebê por parto cesário, ou abdominal, como também é conhecido, ela deve estar ciente de que para chegar até a criança, o médico percorrerá sete planos cirúrgicos. Serão rompidos a pele, o tecido celular subcutâneo, a aponeurose, a musculatura do reto abdominal, os peritônios parietal e visceral e a musculatura do útero propriamente dito. Todo esse procedimento confere um grande risco de ocorrência de infecção e hemorragias, além da possibilidade de laceração acidental de algum órgão, como bexiga, uretra e artérias, ou até mesmo do bebê, durante o corte do útero.

Parto normal: quando o bebê escolhe a hora de nascer

"Isso demonstra o tamanho do porte de uma cesária, pois disseca vários tecidos, expõe vários órgãos e os riscos, de morbidade ou mortalidade, são altos", afirma o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges Filho. De acordo com o presidente do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Renato Procianoy, a recuperação após o procedimento cirúrgico é a grande queixa das mulheres que optam pela cesariana. "A princípio, não tem sentido fazer cesariana se a mãe e o bebê estão bem. Mas achar que é mais cômodo fazer a cirurgia é outro problema. Como a mulher tem mais dificuldades de se mexer por causa da cirurgia e dos pontos, isso também dificulta a amamentação", explica.

Como o trabalho de parto libera hormônios que facilitam a produção do leite, com a cesariana esse processo é mais complicado. "Com a cesariana não tem esse estímulo. Às vezes, demora de três a quatro dias, ou mais, para aparecer leite em quantidade razoável. No parto normal, no máximo em 24 horas a mulher já tem boa quantidade de leite para amamentar o recém-nascido", explica Procianoy, reforçando que problemas respiratórios são comuns entre os nascidos por cesariana. "Sabe-se que as crianças que nascem por cesariana têm problemas respiratórios com mais frequência após o parto do que as que nascem de maneira natural", afirma. Crescer
Parto normal: quando o bebê escolhe 
a hora de nascer
procedimento facilita aleitamento e fortalece o pulmão do bebê

Normalmente, após o início das contrações do trabalho de parto, o parto natural pode levar entre 10 e 12 horas, enquanto a cesariana tem duração aproximada de uma a uma hora e meia, de acordo com o Coordenador da Maternidade do Hospital Albert Einstein, Eduardo Cordioli. Hormônios como ocitocina e cortisol são liberados pela mulher, melhorando a maturidade fetal e pulmonar da criança, além de facilitarem a saída do bebê. Ao passar pelo canal do parto, a compressão auxilia a eliminação do líquido pulmonar, que facilita o amadurecimento pulmonar e o sistema respiratório do bebê, evitando doenças. Para o bebê são só vantagens.

Mas um dos maiores medos da mulher é a dor de dar à luz de maneira natural, que atualmente é suprimida com a aplicação de anestesias específicas ou um pequeno corte no períneo que facilita a saída da criança. "Com o parto normal, no mesmo dia a mulher já pode andar. Ela tem a dor do parto, mas após isso acaba a dor. E a dor do parto pode ser atenuada com anestesia. Já com a cesariana, a mulher precisa de uma semana a dez dias para se recuperar", explica ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges Filho. Exercícios de respiração ajudam a controlar a dor e também preparam a mãe para o momento de fazer força ao expelir o bebê.

Cesariana: parto para mãe ou bebê em risco

É mito que a vagina não volta à forma após o parto normal
O medo da mulher muitas vezes não é só com a dor do parto. Outros receios afastam ainda mais as futuras mães da opção pelo parto normal. "Elas acham que alarga a vagina, o que não é verdade. A vagina volta ao normal, ela tem elasticidade para isso", reforça Domingos. Com poucos pontos negativos, o parto normal é o mais vantajoso para a criança: "Apenas nos casos em que a mulher não está preparada ou rejeita totalmente a ideia do parto normal por medo ou tensão é que há ponto negativo. Para a criança não existem muitas desvantagens, a não ser que se detecte sofrimento fetal agudo, ou seja, a desaceleração dos batimentos cardíacos", explica a naturologa e Doula Raquel Oliva, da Comparto. Neste caso, dá-se início ao procedimento cirúrgico.

Se a mulher tem um canal de parto muito restrito, os médicos optam pelo corte no períneo entre o ânus e a vagina chamado episiotomia. Normalmente, o corte é feito nas mulheres de primeira gestação ou as mães que têm um canal mais estreito. "Se a musculatura dificulta a saída do bebê, é melhor optar pela episiotomia, pois pode ocorrer o rompimento da musculatura acarretando incontinência fecal ou urinária e outros problemas" explica Domingos Filho. Segundo ele, a recuperação é como a de um corte simples, pois os pontos são feitos com fios absorvíveis, ou seja, a mulher não precisa ir até o médico para retirar os pontos, e a cicatrização é mais rápida. "A mulher pode sentir uma leve ardência e a cicatrização é concluída em até uma semana", finaliza.

Relações sexuais: quando a mulher está pronta?

Algumas medidas podem deixar o parto mais confortável tanto para a mãe quanto para o bebê. "O ideal seria que essa passagem possa ser feita suavemente e com tranquilidade. O que pode ser feito para que o ambiente se torne acolhedor para o bebê é reduzir a luminosidade da sala de parto, colocar a criança junto da mãe, de preferência em seu peito para ouvir os batimentos cardíacos dela e a mãe falar com o bebê, pois ele estava acostumado com sua voz desde o útero", sugere a psicóloga Cynthia Boscovich. Colocar uma música tranquila, se houver alguma que a mãe ouvia durante a gestação, também poderá proporcionar segurança ao bebê, explica a psicóloga: "E amamentá-lo caso ele busque instintualmente o seio também fortalece o vínculo entre os dois.".

A volta à vida sexual permeia o imaginário de homens e mulheres, que não sabem ao certo quando podem voltar a ter relações sexuais normalmente. "Independente de parto normal ou cesária, não é indicado ter relação sexual até o término do puerpério, que são os cerca de 42 dias de quarentena da mulher após dar à luz. É nessa fase que ocorre a loquiação, ou seja, o sangramento uterino que começa com o vermelho vivo, passa por colorações rosa e rosa claro e desaparece. "A partir daí, quando o médico liberar pode ter relações sexuais. A recuperação depende de cada mulher", explica Domingos. Crescer
 
Educação dos filhos: conheça 
os erros mais comuns

elogios em excesso podem ser prejudiciais


Você acredita que esteja acertando na forma como educa seus filhos? E se alguém dissesse que os elogios podem transformá-los em fracassados? Ou que mentir na infância é tão natural quanto respirar? Dois jornalistas americanos reuniram pesquisas recentes na área e elaboraram o livro “Os 10 erros mais comuns na educação de crianças” (Editora Lua de Papel). Provocativa, a publicação questiona valores com base na neurociência e psicologia comportamental. A seguir, confira alguns trechos retirados do livro:
O poder inverso do elogio
Elogio é bom, quando a criança faz por merecer. Do contrário, ela pode começar a dispensar o elogio falso e também o sincero. Além disso, elogios desmedidos podem deturpar a motivação da criança, que passa a tomar certas atitudes apenas para ser elogiada e não por que lhe dá prazer. Segundo os autores, pesquisa “revelou que os alunos elogiados passam a evitar os riscos e lhes falta autonomia para discernir. Quando entram na faculdade, alunos muito elogiados anteriormente costumam desistir de disciplinas para evitar notas baixas e têm maior dificuldade para se decidir por uma especialidade – têm medo de se comprometer em algo que possam falhar.”
Aprenda a estimular a inteligência do seu filho

Os efeitos de uma hora a menos de sono
Não há desculpa para que a criança durma menos do que o necessário. Atividades em excesso, lição de casa, eletrônicos no quarto – tudo deve ser medido de forma a não afetar o horário de dormir. “O surpreendente não é que o sono é importante, mas o quanto ele é importante, comprovadamente, não apenas para o desempenho acadêmico e estabilidade emocional, mas também para fenômenos que se julgava não terem nenhuma relação, como a epidemia mundial de obesidade e o aumento dos casos de transtorno do déficit de atenção”, diz o livro.
Sono das crianças: o que os pais precisam saber

Crianças são estimuladas a mentir
Normalmente as mentiras começam com as crianças fazendo algo de errado e negando o que fizeram para não enfrentarem as consequências. Isso é natural. O que não deveria ser é o fato de os pais deixarem passar batido, em vez de aproveitar a ocasião para dizer que não se deve mentir. “Sendo estimuladas a dizer tantas mentiras inocentes, as crianças aos poucos se sentem mais confortáveis ao dissimularem. A falta de sinceridade passa a ser, literalmente, parte da rotina. Elas aprendem que a honestidade só gera conflitos; logo, mentir é o modo mais fácil de evita-los”, defendem os autores.
Mitos e verdades sobre a criança e a televisão

A influência dos irmãos
Brincando em grupo as crianças aprendem a negociar e ceder para que mesmo uma simples brincadeira seja um consenso. Uma criança que não desenvolve essa habilidade entre amigos terá dificuldade de considerar as vontades do irmão na hora da brincadeira – seu interesse em outra atividade ou a vontade de brincar sozinho. “O fato de as crianças de comportarem bem na aula ou conseguirem trabalhar em grupo, não indica que se darão bem com os irmãos”, alerta o livro.
Quarto pequeno para duas crianças: como decorar e ganhar espaço
 
5 surpresas do bebê para os pais 
pela primeira vez
Conheça algumas situações que podem surgir junto com a chegada do seu filho 
e saiba como lidar com elas da melhor forma possível
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Por mais que você leia, se prepare, faça curso de gestante, converse com os amigos que têm filhos, o seu bebê, com certeza, vai surpreendê-la. Sim! É no dia a dia que aprendemos a ser pais e mães. Algumas vezes, essas “surpresas” não são aquelas que gostaríamos – como o choro que não para. Mas não fique angustiada! Para ajudar você a lidar com tantas novidades, conversamos com a pediatra Teresa Uras, do Hospital Samaritano (SP), e a neonatologista Rosângela Garbers, do Hospital Pequeno Príncipe (PR), e listamos algumas situações que podem surgir. Veja como lidar com cada uma delas.

A maioria das roupas do recém-nascido é pouco usada: No primeiro ano de vida, o bebê cresce bastante - cerca de 20 centímetros, o que pode variar, claro. Então, boa parte das roupinhas acaba não servindo após pouco uso. Aqui, a dica é não comprar demais (lembre-se de que ele vai ganhar muita coisa) e observar a estação do ano em que ele vai nascer – não adianta comprar tamanho pequeno de roupa de frio se o seu filho está previsto para chegar em pleno verão. O tamanho RN, exceto quando o bebê é prematuro, já pode ser descartado no final da gravidez, momento em que você vai saber o peso e altura aproximados do seu bebê. Veja em Crescer
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