segunda-feira, 15 de outubro de 2012

RELACIONAMENTO_07_08_09_2012


NAMORO & PAQUERA
Walesca Poposuda:
Mas é isso que é Mulher Gostosa?
O que temos visto por aí???
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???
Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, ...sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
E não é só sexo não!
Se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama... sexo de academia...
Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!"
até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, mutilando-se em nome da tal "beleza"...
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso
preso e cada vez mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, famílias preconceituosas...
Alô, gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado... "Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...
Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou mas que pode ser a mulher daa sua vida... E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?
Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... e, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso
lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.
Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me
arrepender pelo resto da vida"...
Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!
Antes ser idiota para as pessoas, que infeliz para si mesmo!
 
Na sua casa, na casa dele, no carro, no motel. Qual o local ideal para a primeira transa?
Meninas, há um menino entre nós! Sim, sim. Meninas, vou dizer mais: há mais de um menino entre nós! Vocês não sabem, mas eu tenho aqui, num cantinho do computador, uma pastinha amarela. A pastinha amarela tem um nome. O nome é: “Dúvidas dos Leitores”.

Eu frequento essa pastinha. Todo dia, bato duas vezes o dedinho do mouse nela. E leio. E releio. A pastinha dos leitores, moças, é o meu favinho de mel. Dali eu tiro histórias, dali eu tiro umas respostas e, olha só, dali eu tirei a dúvida de hoje!

TRANSAR NO BANCO DO CARRO?

Um rapaz me escreve a torturante interrogação:

“João, acho dificílimo, acho delicadíssimo escolher o local da primeira noite de sexo com alguém. Por exemplo: uma vez, sugeri um motel. A garota se ofendeu! Acho que ela queria que fosse em casa, não sei… Ela não disse. Sei que ela acha motel um negócio adolescente, vulgar…

Outra vez, conheci essa outra menina numa festa. Dei carona. Na porta do apartamento dela, a gente se beijou. Aí foi uma sessão de amasso. Dessas que o até o espelhinho do quebra-sol embaça. Dessas em que o carro vira um bote de amor e balança, balança. Dessas em que a gente troca a marcha com o joelho, chuta o acelerador, buzina com a cabeça no guidão.

Bom, né, a gente já tava quase lá. Eu sem óculos, ela de camiseta troncha, o cinto já meio frouxo, a boca formigando, suando pra caramba, só esperando o convite pra subir. Mas, João, o convite pra subir não veio… Ela não dizia nada.

Comecei um diálogo silencioso comigo mesmo:

- Por que é que o homem é que tem que tomar a iniciativa, hein? Tomo a iniciativa? Será? Ela tá esperando… Acho que tá. Acho que ela quer. Mas, e se não? Pô, o apê dela é aqui em cima… É só subir. Ela vai se ofender se eu pegar a camisinha agora? Arrisco? Nah! Acho melhor não. Né? Se o apê dela é aqui na frente, talvez ela só queira um amasso mesmo… Ou talvez ela ainda me convide pra subir… Não, não. Ela não tá convidando não… Dou uma insistidinha? Mas como? Melhor deixar quieto. Se ela quisesse, a gente fazia. … Mas, diabo, tamos quase fazendo. Jesus, olha onde tá essa mão? Que boca louca! Pai do céu, aguento isso? Não tou aguentando. Mas… Ah, melhor deixar… Pra próxima? É isso! Deixar pra próxima! Amanhã eu ligo, a gente combina, e ah, vai ser lindo… Vai ser…

No fim, João, ela foi, ela subiu, eu fiquei, a gente não transou, eu disse adeus, eu liguei no dia seguinte. 

Promessas, cantadas de Réveillon e o que os homens precisam mudar?

Meninas, cenas que eu vi durante, antes e depois do réveillon.

EU VI: um casal tomando sorvetinhos ao som de uma sanfona. Era sábado, dia 31. A sanfona tocava Michel Teló. O cara do sorvetinho falou assim pra menina do sorvetinho: “Delícia, delícia… de sorvete!”

Ela deu um cascudo nele. Eles riam.

EU VI: muitas cantadas. A mais fera foi a dum sujeito que, à meia noite e um, pediu ajuda para pular sete ondinhas. Disse que estava com câimbras e que isso “era verdade mesmo” e que era coisa séria e que se ela topasse ajudá-lo, tudo seguiria na maior das inocências: “Vamos? Vamos! O mar é nossa testemunha! Vamos? Vai… Só sete ondinhas e um ano todo, quem sabe um futuro todo, de sorte…”

A garota não foi. Mas riu.  Veja Mais
Eles só pensam naquilo? Que nada, pesquisa mostra que homens pensam mais em comida do que em sexo!
  Getty Images
Uma equipe de psicologia da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, parece determinada a derrubar a máxima de que os homens só pensam naquilo – e nós, mulheres, não. O estudo comandado por eles e publicado agora no "Journal of Sex Research" quer contradizer, principalmente, números de pesquisas anteriores, como a que afirma que sexo passa pela cabeça deles uma vez a cada sete segundos, o que equivaleria a 8 mil vezes em 16 horas acordado. Conheça mais...
RELACIONAMENTO ABERTO
Tatuagem, símbolo de traição?
 
- Mas por que você acha que G. está sendo traída?

- O marido dela acabou de fazer uma tatuagem.

Eu e minha amiga falávamos sobre o casamento de G., antiga colega de trabalho. Está com o marido há 12 anos, tem três filhas e, ultimamente, um discurso morno sobre a vida a dois. “Acho que é pra ser assim mesmo”, nos disse da última vez. Sexo a cada 15 dias, rotina pesada de trabalho dos dois, meninas demandando todo o tempo do mundo. “Depois melhora”, completou.

Minha amiga me ligou pra contar que havia ido à casa de G. na semana passada.

- Achei que ela está envelhecida, a raiz do cabelo está pela hora da morte. Mas o marido…

- O que é que tem?

- Tá com tudo em cima, roupa de garotão. Quando cheguei, estava voltando de um passeio de bicicleta noturno pela ciclovia de Ipanema. E ela em casa com as meninas…

- Mas qual é o problema? De repente, de vez em quando é ela quem sai pra se exercitar e ele fica com as garotas…

- Nada! Ela tá com cara de quem só sai pra ir ao supermercado. Pra mim, ele tem outra.

- Só porque saiu de bicicleta e tá bonitão??

Foi aí que ela me contou sobre a tatuagem tribal do cara, no braço direito. A tese da minha amiga é: homem casado de meia-idade que faz tatuagem é porque arrumou outra.

- Se fizesse junto com a G., os dois, tudo bem. Mostraria cumplicidade. Mas homem comprometido que um dia aparece com uma tatuagem, ainda mais num corpinho sarado, está cantando em outra freguesia!

Na hora eu ri muito, não coloquei lenha na fogueira – mas, claro, fiquei pensando na tese. Hoje em dia, tatuagens não significam mais grande transgressão como no passado. Tatuagem está na moda há um bom tempo. Mas não deixa de representar um ato de libertação ou, pelo menos, um marco de algo importante na vida. Se G. está achando o casamento morno e o marido fez uma tatuagem, seria este um sinal de traição?

O que voce acha?

As concessões de um relacionamento


“Te amo mais do que tudo na vida”. É assim que chegam ao ápice as grandes paixões, uma porta de entrada para o casamento, o sim eterno de duas almas. Mas, quando aparecem as pequenas paixões, aquelas que nos seguem praticamente desde o berço, aí é que são elas. E pobre daquele e daquela que tentarem competir com os amores miúdos – vão sair perdendo, favas contadas.

Experimente pedir ao seu namorado apaixonado que ele não vá nem assista à final do campeonato para acompanhá-la no jantar de aniversário da sua mãe. No início, ele até aceita, com o coração cortado, mas vai tratar logo de arrumar uma TV na cozinha para acompanhar alguns lances — ou todos eles. E quando o time ganhar, que glória, ele vai imaginar todos os amigos bebendo no boteco até cair, enquanto você fura as velinhas no bolo.

E uma mulher, então? Qual delas consegue ouvir ‘liquidação’ ou ´queima de estoque´ sem suar frio? Afinal, os preços estão pela hora da morte e ela dá tanto duro para se manter que ninguém tem o direito de recriminar-lhe o desejo de passar o dia inteiro trancafiada num shopping experimentando todos os vestidos que vir pela frente. Ninguém menos o namorado, é claro.

Ele gosta de ler manuais de computador, ela, revistas de moda. Ele entende tudo de vinho, ela se contenta com escolher entre caipirinha de limão ou frutas vermelhas. Ele quer ver ‘Millenium’, ela prefere ‘Histórias Cruzadas’. Ele adora revista de mulher pelada, ela acha um absurdo, “coisa de adolescente”.

Chegar em casa do trabalho, tomar um bom banho e jogar a toalha em cima da cama. Existe no DNA masculino – só que a ciência ainda não comprovou – um gene que simplesmente não lhe permite pendurar qualquer coisa no varal. E daí vem logo a bronca. “Eu não sou sua empregada” – que amor resiste a essa frase? Um dia, ela será mãe e entenderá que passar uma aguinha no prato não destrói as conquistas feministas.

Passa uma mulher bonita e ele não consegue disfarçar o olhar. Ao contrário das mulheres – que olham tudo, imaginam mais ainda e ninguém nota -, os homens têm o pescoço flácido e a natureza de caçador. E lá vai ela novamente, aprontar uma cena de ciúmes daquela e disparar um olhar reprovador de diretora de internato austríaco do século 19.

Toda mulher tem todas as razões do mundo para reclamar de seu homem, sobretudo das besteiras que ele comete, as quais ela não se cansa de repetir. Um dia, o santo vai se dar por vencido e aceitar tudo o que ela vem reivindicando há anos: vai se afastar da mãe, lavar, secar e passar amaciante na toalha, ignorar qualquer outra presença feminina e até enterrar seu amor pelo time do coração, que, por sinal, só lhe dava desgosto.

Feliz e segura, a mulher vai comemorar a vitória passando uma tarde inteira com as amigas batendo papo. Mas ele, tão obediente às regras lhe foram impostas, vai pedir que ela abra mão do programa e passe o dia com ele e as crianças. Daí ela vai ver o que é bom para a tosse, porque não existe amor sem liberdade e, pior do que se olhar no espelho e ver que você virou sua mãe, é se dar conta de que se tornou um general. EPOCA
 
MULHERES DO MUNDO
China: na etnia mosuo as mulheres estão no comando há séculos
Em 2008, o jornalista Ramiro Alonso, da Marie Claire espanhola, visitou as mulheres da etnia mosuo, na China. Elas vivem ao redor do Lago Luhu e naquele ano ainda mantinham tradições ancestrais difíceis de acreditar que ainda pudessem existir atualmente. Recentemente Alonso voltou à região para checar se o que havia visto há quatro anos ainda existia. Isto é: se costumes tão ancestrais ainda resistiam aos apelos do mundo moderno. De acordo com os hábitos milenares desse povo, as mulheres é que mandam nos homens

A maior “ameaça” à autenticidade dos hábitos tradicionais dos mosuos talvez seja a invasão turística que em breve deve acontecer na região. Graças à construção de uma rodovia que atravessa as montanhas ficou bem mais fácil chegar ao Lago Luhu. E deve ficar ainda mais se oaeroporto previsto para inaugurar em 2013 for realmente construído. Segundo Alonso, tudo, no entanto, continua igual. Embora haja algumas famílias vivendo ao redor do lago, região bem mais acessível aos turistas, a maioria ainda vive nas montanhas, a 3000 mts de altitude. 

Os mosuo são provavelmente a única sociedade matriarcal do mundo. Nessa etnia, as mulheres não acreditam que a família tenha como base um casal. Os encontros amorosos costumam acontecer durante a madrugada, quando ninguém pode ver o rapaz entrando no quarto da moça. Se ela engravidar, há absoluta discrição sobre a identidade do pai – e, ao longo da infância, a principal referência paterna da criança são os homens da família da mãe. Caso o casal decida viver junto e faça isso por toda a vida, apenas a mulher tem direitos sobre a criança. O sobrenome que se carrega é o materno, a herança é transmitida de mãe para filha, a administração dos assuntos da casa está sob o comando da mulher. Segundo o repórter da MC Espanha, essa é uma das principais razões que explicam “a estabilidade econômica e a fortaleza social dessa minoria ética”. Fica a pergunta: será que um mundo comandado de fato por mulheres seria um mundo com menos guerras e crises econômicas e políticas? 

Como (não) segurar seu homem?
 
Moças, eu sou a favor da natureza.

Aplaudo pôr do sol. Abraço rajadas de vento. Dou tchauzinho pro passarinho e fico triste quando a nuvem vai embora.

Mas, moças, eu tenho também um único e gordíssimo desacordo com a natureza. A chuva. Chuva na minha cuca, só na praia, na areia. Chuva bonita, só pela janela. Chuva soninho, só o barulhinho.

Digo isso tudo porque tenho tido um razoável tempo para andar a esmo todas as tardes. Você não perguntou, mas eu vou responder: ando pra quê? Ando para chutar tampinhas, amassar bitucas e esbarrar em muitas coisas. Esbarro em gente, em cachorro, em gatinhas, em bicicleta.

Aconteceu que numa dessas andanças vespertinas, veio uma brisa. A brisa virou vento, o vento virou ventania, a ventania relampejou. Choveu. Choveu muitíssimo. Canivetes. E fugindo dos canivetes, moças, correndo de chinelas pela calçada, parei num orelhão, me abriguei num orelhão, e tirei o tema de hoje.

MANDINGA

Ali escondidinho, ensopando as sandálias, prestei atenção nuns papeizinhos grudados ao redor do teclado do telefone. Os adesivinhos diziam coisas. Estas coisas:

“Problemas no amor? Ligue agora. Garantimos a tranca da paixão.” Leia mais
CASAMENTO
Mulheres são mais felizes quando seus parceiros acham que elas estão insatisfeitas
Hein? Se você achava que elas eram difíceis de entender, a ciência está do seu lado
Editora Globo

Segundo uma nova pesquisa, mulheres ficam felizes quando os seus parceiros acham que elas estão descontentes com o relacionamento. Já os homens ficam felizes quando vêem que as parceiras estão satisfeitas.

Parece confuso, mas a pesquisa publicada pela Associação de Psicologia dos EUA mostra que a capacidade das pessoas de analisar se o amado está feliz ou não depende da própria satisfação com o relacionamento. E essa percepção varia de gênero para gênero.

O estudo analisou 156 casais heterossexuais, pedindo para que cada membro contasse como seu parceiro se sentiria em situações hipotéticas. Depois eles deveriam preencher um relatório sobre a situação atual de seus relacionamentos.

Comparando os dados, os pesquisadores perceberam que as moças são muito mais felizes quando seus namorados acreditam que elas estão insatisfeitas. Já os homens não são tão complexos – quando eles estão felizes, eles deixam isso claro para as parceiras.

Mas se as mulheres estão felizes quando seus namorados acham que elas estão tristes e se os homens só ficam contentes quando acham que elas estão satisfeitas, como os namoros funcionam? Por enquanto, nem a psicologia tem a resposta. Galileu
Não fico com ninguém, não acredito no amor e acho que nasci pra ficar sozinha. 
O que eu faço?
 
No post em que falei sobre almas gêmeas, a leitora Patricia Ribeiro postou um comentário: “Não acredito em relacionamentos. Lutei por amor, não deu certo… Hoje saio na balada, bebo e danço. Não fico com ninguém e acho que nasci pra ficar sozinha…”

Moças, Patricia Ribeiro está certa. Ninguém deveria acreditar em relacionamentos. Relacionamentos não estão aí para crenças. Relacionamentos, aliás, estão aí pra descrenças, estão aí pra tomar caldos de vinagre, pra dar zebra, pra dar errado. Estatisticamente: há 215% de chances de tudo dar errado. Há 512% de chances de você estar na esquina errada e jamais encontrar aquele romance de sonho, de paraíso. Leia mais

 
O segredo para um casamento feliz? Sair com outros casais
Sair com um casal de amigos faz com que você pense melhor sobre seu próprio relacionamento
Editora Globo

Uma pesquisa realizada na Universidade de Maryland aponta o segredo para uma longa e tranqüila relação: sair com outros casais. Isso mesmo, se seu namoro estiver em crise esqueça os jantares românticos e reservados. Parece que, após sair com um casal de amigos, as pessoas se sentem mais atraídas por seus próprios parceiros, além de compreenderem melhor as ideias do sexo oposto.

O estudo, que analisou cerca de 500 pessoas, mostra que, ao sair “em dupla”, os casais são expostos a uma forma de interação diferente que afeta a forma com que eles encaram a própria vida amorosa.

Basicamente, observando outro casal é mais fácil refletir sobre o próprio relacionamento. “Como eles lidam com as crianças? Ele abre a porta do carro para ela? Eles seguram as mãos?”, exemplifica o professor responsável pela pesquisa, Geoffrey Greif. “Se admiramos nossos amigos como casal, podemos aprender com eles”, conclui.

Além disso, existe a chance de observar o parceiro interagindo de forma calorosa e cordial, rindo, fazendo piadas – o que o tornaria mais atraente.

No entanto o mesmo estudo mostra que, apesar dos efeitos benéficos do encontro duplo, esse tipo de ocasião é cada vez mais raro. Como tanto homens como mulheres estão com os horários cada vez mais comprometidos pelo trabalho, tanto conhecer como se encontrar com um casal de amigos tem ficado mais difícil.

Segundo Greif, amizades devem ser encorajadas, mas alguns cuidados devem ser tomados. Ele conta que um dos casais que participou do estudo ficou tão empolgado com os resultados que resolveu procurar amigos através de um anúncio de jornal – as respostas foram de pessoas que queriam praticar "swing", ou seja, troca de casais.
GALILEU
Por favor, me surpreenda!
Por que as mulheres abominam a rotina?

Tenho uma confissão a fazer: não gosto de surpresas. Sei que muita gente acha isso essencial ao convívio, mas não é meu caso. Toda vez que alguém anuncia que tem uma surpresa, eu sofro. Deve ser trauma, pode ser culpa, mas talvez seja bom senso.

Lembro de uma amiga, psicóloga, que me contou sobre um paciente dela. O sujeito vivia se queixando de que o sexo com a mulher dele era chato e previsível. Pois um dia, depois de muito reclamar, ele chegou em casa e a mulher, normalmente passiva, o esperava na cozinha de sandália alta e trajes menores, e se atirou sobre ele. O cara levou um susto enorme, seus membros inferiores encolheram, (como ocorre com os homens assustados) e ele retornou à analista, no dia seguinte, dizendo que queria a mulher dele de volta – aquela tímida e previsível, como ele gostava.

Podem rir, mas essas coisas acontecem o tempo todo.

Um amigo me contou sobre a namorada que um dia foi apanhá-lo no trabalho com uma peruca loira, tipo Marilyn Monroe. Ele demorou a reconhecê-la e, mesmo depois de perceber quem era, entrou no carro incomodado, sentindo-se desconfortável. “Não era a minha garota”, ele me disse. Claro que não era. Ela estava fantasiada para realizar uma fantasia, mas tinha se esquecido de combinar com ele. O cara detestou, ela ficou desapontada com a falta de imaginação e receptividade dele, e o namoro começou a fazer água bem ali. Bela surpresa.

A favor do meu ponto de vista, nem vou invocar aquela máxima cínica (e certeira) que recomenda não chegar de viagem sem avisar a parceira (ou parceiro). O gesto romântico de surpreender a namorada um dia antes do previsto já causou muita separação – sem falar em violência e crime. Mais
 
O que eu quero de você
Muito tempo atrás, quando o réveillon se aproximava, uma pessoa querida me perguntou o que eu esperava dela no ano que iria começar. Eu disse que não sabia, e era verdade. É verdade, também, que, desde então, eu aprendi alguma coisa. Percebi, com algum arrependimento, que havia, sim, coisas que eu deveria ter dito e que talvez tivessem nos ajudado. Mas tive preguiça, ou não tive coragem, e deixei a oportunidade passar. Hoje, acho que as coisas que eu não disse são importantes, e talvez não apenas para mim. Publico, portanto, a minha lista atrasada de desejos, escrita com a maior franqueza possível, esperando que ela seja útil para outros homens – e outras mulheres também:

A primeira coisa que eu desejo é que você continue sendo como é.

Parece bobagem, mas, à medida que as relações avançam, as pessoas se transformam. Elas vão se acomodando em papéis que substituem a personalidade complexa e rica que costumavam exibir no início do namoro - e que continuam a ter fora do casal. Eu estou falando, por exemplo, da garota que banca a menininha, enquanto o cara assume o papel de papai. Ou da mulher que passa a agir como mãe (carinhosa ou rabugenta), enquanto o namorado ou marido faz papel de filho. Penso na garota que começa a tratar o parceiro como o bobinho querido que não faz nada direito ou, do contrário, passa a venerá-lo como se ele fosse incapaz de errar. Penso no cara que se acomoda ao ciúme da mulher (ou vice-versa), e passa a viver como se a desconfiança doentia fosse uma parte natural da vida.



Eu não sei de onde vem isso, mas acontece. É como a preguiça que deixa o homem no sofá enquanto a mulher levanta para fazer a comida, ou o hábito de muitas mulheres de nunca mais guiar um automóvel depois que um homem entrou na vida delas. São acomodações, relaxamentos, auto-indulgências que a gente se permite, mas talvez devesse combater. Alguém vai dizer que essas atitudes revelam quem somos e que um bom relacionamento é, justamente, aquele que nos permite relaxar, sermos nós mesmos sem disfarces e sem afetações. Eu duvido. Acho que esse personagem sem graça que criamos nas relações duradouras não nos revela. Ele é apenas um pedaço bobo e infantil de nós mesmos. Então, apesar do conforto que eu sinto ao seu lado, não tenho a menor vontade de virar um chinelo velho, um apelido ridículo, uma piada repetida no almoço de domingo. Quero continuar sendo eu mesmo - e não quero que você vire a caricatura da mulher que eu conheci.

A outra coisa que eu desejo é que você respeite a minha solidão.

Quando a gente está num relacionamento, é comum ter vontade de exigir a atenção do outro o tempo inteiro. “Me escuta, olha para mim, fala comigo, pega a minha mão, não me ignora.” Pode ser bonitinho, mas não é razoável. É importante poder ficar longe, mesmo estando na presença um do outro – estar quieto, lendo, trabalhando ou apenas imerso em si mesmo. É igualmente importante poder fazer coisas sozinho, entrar no cinema ou caminhar pela rua sem estar de mãos dadas. A cumplicidade, embora essencial, não nos transforma em uma única pessoa, e isso é bom. Mesmo apaixonados, ainda precisamos boiar sozinhos no mar interior e você não deveria se assustar com isso. Entenda como uma oportunidade de estar na sua, de forma segura: eu estou aqui, você conta comigo permanentemente, minha mão está ao alcance da sua. Mas, às vezes, vou exigir distância e solidão – e é importante que você compreenda isso. Leia mais

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