quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ciência

Ciência
Avanço no DNA 'permitirá viver aré 150 anos' diz cientista.
George Church foi um dos primeiros a tentar decifrar o código genético humano. (Foto: BBC)
É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.


Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".

Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro - cada A, C, G e T que nos torna únicos.
Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.
Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.
Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina. Leia mais...

Partícula "mais veloz que a luz" pode ser revolução na física



Cientistas de ponta disseram nesta sexta-feira (23) que a descoberta de partículas sub-atômicas que  viajam mais rápido que a velocidade da luz poderia obrigar uma ampla reavaliação das teorias sobre a composição do cosmos, caso seja independentemente confirmada.
Jeff Forshaw, professor de física de partículas na Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, disse à Reuters que os resultados, se confirmados, poderiam significar que é possível teoricamente "enviar informações para o passado".

Entenda o caso: Físicos europeus descobrem partículas mais rápidas que a luz
"Em outras palavras, a viagem para o passado poderia ser possível... (apesar de que) isso não significa que estaremos construindo máquinas do tempo em qualquer momento próximo."
O instituto de pesquisa CERN, localizado perto de Genebra, na Suíça, confirmou hoje (23) em uma coletiva de imprensa de mais de uma hora que medições feitas durante três anos revelaram queneutrinos injetados em um receptor em Gran Sasso, na Itália, haviam chegado em média 60 nanossegundos mais rápido do que a luz teria feito -- uma diferença minúscula que poderia, no entanto, minar a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, de 1905."Afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias, e essa é uma afirmação extraordinária", disse o eminente cosmologista e astrofísico Martin Rees à Reuters.


"É prematuro comentar sobre isso", disse o professor Stephen Hawking, o físico mais conhecido do mundo, à Reuters. "Mais experimentos e esclarecimentos são necessários."
A professora Jenny Thomas, que trabalha com neutrinos no Fermilab, rival do CERN localizado em Chicago, nos EUA, comentou: "O impacto dessa medição, se estiver correta, seria enorme."

Veja o infográfico: Ciência real na ficção científica


O diretor de pesquisa do próprio CERN, Sergio Bertolucci, disse que se as descobertas forem confirmadas -- e ao menos dois laboratórios separados devem começar a trabalha nisso no futuro próximo -- "poderá mudar nossa visão da física".
O alto nível de cautela é normal nas ciências, onde qualquer coisa que poderia ser uma descoberta inovadora, especialmente aquelas que poderiam romper com pensamentos estabelecidos há muito tempo, é em princípio, sempre verificada e reconfirmada por outros pesquisadores.
Em comentário divulgado pela CERN, o laboratório mais avançado do mundo em pesquisa de partículas, Bertolucci enfatizou esse princípio.
"Quando uma experiência descobre um resultado aparentemente inacreditável e não consegue encontrar nenhum artefato de medição para explicar isso, é normal que se tenha maior escrutínio... é uma boa prática científica", afirmou. Leia mais...
A ciência de novo Planeta dos Macacos

A princípio, parece uma história plausível: um jovem cientista busca a cura da doença de Alzheimer  usando terapia gênica, acidentalmente criando um primata de inteligência excepcional no processo. “Planeta dos Macacos – A Origem”, novo filme da famosa série de ficção científica que estreia nesta semana, se passa em São Francisco (EUA) nos dias de hoje e levanta uma série de questões  envelopadas em duas horas de ação com efeitos especiais.

Veja o infográfico: Teorias reais que alimentam a ficção científica
Crítica: "Planeta dos Macacos - A Origem" dá novo fôlego à franquia 
Dos anos 1960 até hoje, a saga de "O Planeta dos Macacos"

Para avaliar o filme do ponto de vista científico, o iG convidou para uma sessão exclusiva para a imprensa Marcelo Morales, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que além de estudar terapias gênicas e com células-tronco para fibrose cística, é coordenador do Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, que regula o uso de animais em experiências científicas no país. Junto a ele esteve a primatóloga Patrícia Izar, professora do departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, que há 21 anos pesquisa o comportamento de macacos-prego no interior de São Paulo e no sul do Piauí.
Veja abaixo os principais pontos levantados por eles, em uma conversa após a sessão:
                     “Aquele cientista tinha de ser preso”


Apesar dos dois cientistas deixarem bem claro que adoraram o filme, Will Rodman, o cientista interpretado por James Franco, foi alvo de boa parte das críticas dos dois. Todas as ações do personagem foram questionadas, desde levar um animal usado em uma experiência científica para casa, tratar o próprio pai com o remédio que pesquisa e até guardar um vírus na geladeira de casa. “Ele é completamente antiético, faz tudo que um cientista não pode fazer. Coloca em risco não só a si mesmo, quanto ao pai, a família, a vizinhança e até a humanidade”, diz Morales.

Ele explica que testes clínicos são feitos em várias etapas, primeiro com animais, depois com grupos cada vez maiores de seres humanos, até que se estabeleça com certeza a eficácia de uma terapia e seus possíveis efeitos colaterais. “Tudo ali é uma caricatura. Ele seria inclusive preso pelo que fez”. Patrícia corrobora: “É como se fosse aquela coisa dos quadrinhos de antigamente, o cientista maluco”. Veja mais...
Golfinho com prótese de cauda vira 'hit', salva aquário e inspira filme.
A treinadora Abby Stone brinca com Winter, em foto de 31 de agosto (Foto: Chris O'Meara/AP)
O golfinho fêmea Winter, que ficou famoso no aquário marinho de Clearwater, na Flórida, por ter se adaptado a uma prótese após perder sua cauda em um acidente com uma armadilha para caranguejos, vai parar nas telas de cinema. A história dela originou o filme em 3D "Dolphin Tale" ("Conto de Golfinho"), que estreia este mês nos Estados Unidos e conta com estrelas como Morgan Freeman e Ashley Judd no elenco.
Gatos usados em pesquisa contra Aids brilham à luz ultravioleta
Um dos gatos com material genético extraído de águas-vivas e macacos. (Foto: Mayo Clinic)

Gatos usados por cientistas norte-americanos tiveram suas células alteradas para poder brilhar e, de quebra, resistir à versão do vírus da Aids responsável pela doença em felinos. O estudo foi publicado na revista científica 'Nature Methods'.

O efeito luminoso é causado pelo presença de uma proteína fluorescente extraída de águas-vivas e acontece quando os felinos são expostos à luz ultravioleta. Já a proteção contra o FIV - a versão felina do HIV - é garantida pelo inclusão de um gene de macaco dentro do material genético dos gatos.
Como o cérebro prefere ouvir o som

Talvez inexista experiência musical mais edificante do que ouvir a 'Aleluia’ do coro de 'O Messias’, de Handel, executada num espaço perfeito. Muito críticos consideram o Symphony Hall em Boston – 21 metros de largura, 36 de comprimento e 20 de altura – o local perfeito.


Os novos caçadores de micróbios


Novas tecnologias permitem que cientistas ganhem um controle muito maior de surtos e epidemias

Era uma noite de terça-feira, 7 de junho. Um surto assustador de bactérias transmitidas por alimentos estava matando dezenas de pessoas na Alemanha e adoecendo centenas. E os cinco médicos jantando no Da Marco Cucina e Vino, um restaurante em Houston, não conseguiam parar de falar nisso.



Foto: The New York Times
David Relman, de Stanford, pesquisa os micróbios que vivem dentro do corpo humano
Nasa divulga primeiros resultados da missão Dawn.

A Nasa apresentou nesta sexta-feira um vídeo sobre o asteroide Vesta, visível a olho humano, com mais detalhes do que nunca, graças as imagens que a sonda Dawn realizou desde que chegou à órbita no mês de julho.

Os dados obtidos pela câmera que foi utilizada para realizar a produção audiovisual ajudarão os cientistas a determinar os maiores detalhes do Vesta.


Chineses clonam porco que 
sobreviveu a terremoto
Cientistas chineses clonaram um porco que ganhou status de herói no país, em 2008, após ter sobrevivido ao terremoto que assolou a província de Sichuan quando ficou um mês debaixo dos escombros, segundo informações divulgadas na mídia chinesa.

Seis filhotes idênticos foram gerados a partir do DNA de Zhu Jiangqiang, um animal de 150 quilos apelidado de ''o porco de boa vontade''.


Pulo poderoso!

Baleias jubarte são nadadoras poderosas, que usam sua nadadeira traseira para se impulsionar acima da água, dando pulos que são verdadeiros espetáculos para quem os observa. Os pulos, que são um comportamento comum entre várias espécies de baleia, ainda não são completamente compreendidos pela ciência. Os especialistas não sabem se comportamento serve para algum fim específico, como limpar a pele de parasitas, ou se as baleias simplesmente saltam para se divertir.

Foto: James Forte / National Geographic Image Sales


Especialistas ajudam zoológicos a inseminar rinocerontes raros.
Um grupo de especialistas alemães vem visitando zoológicos em todo o mundo para ensinar profissionais locais a inseminar artificialmente rinocerontes raros.

Pesquisas recentes têm tentado usar células-tronco e até clonagem para salvar espécies - como o rinoceronte branco, por exemplo - seriamente ameaçadas de extinção.

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