quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Gay - LGBT

Primeira união homo - afetiva com policial militar acontece no Espírito Santo


Darli Manoel Manenti de Souza é cabo da PM há 24 anos.

Ele e o vendedor Antônio Pereira de Souza casaram-se neste sábado (10).


primeira união homoafetiva do país em que um dos parceiros é militar (Foto: Bernardo Coutinho / A Gazeta)

Bolo de três andares, discoteca e muita decoração para quem já vive junto há 18 anos. É a primeira vez que vai acontecer, no Espírito Santo, segundo a Polícia Militar, uma união homoafetiva em que um dos parceiros é militar. Depois de um casamento e uma relação estável, Darli Manoel Manenti de Souza, de 47 anos, resolveu assumir o romance com o vendedor Antônio Pereira de Souza, de 48.

Cabo da Polícia Militar há 24 anos, Darli conta que os amigos de farda aceitaram a ideia sem preconceito. Mas, no começo, a principal preocupação do policial era a reação do comando. "Para mim, isso foi uma vitória", fala com toda felicidade.

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II Conferência LGBT discute promoção dos direitos humanos e da cidadania





A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) esta realizando à partir desta segunda-feira (12) a II Conferência LGBT, com o tema ‘Por uma João Pessoa livre da pobreza e da discriminação: Promovendo a cidadania LGBT’. A solenidade de abertura do evento aconteceu às 19h, no Netuanah Praia Hotel, no bairro do Cabo Branco. O encontro será realizado até a próxima quarta-feira (14).




O objetivo é discutir, propor e elaborar, em conjunto com a sociedade civil organizada, políticas públicas voltadas ao combate à pobreza, à discriminação e a promoção dos direitos humanos e da cidadania da população Lésbica, Gay, Bissexual, Travestis e Transexual (LGBT) de João Pessoa. O evento é a etapa municipal para a Conferência Estadual que acontecerá entre os dias 10 e 12 de novembro, em local ainda a ser definido.

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Social (Sedes), Lau Siqueira, reconhecer, nos dias de hoje, os direitos de cidadania da comunidade LGBT significa avançar nas políticas de desenvolvimento humano. “A aplicação de ações afirmativas nos permite um confronto direto com a homofobia. Como por exemplo, o reconhecimento do nome social dos travestis e transexuais nas unidades da Prefeitura Municipal de João Pessoa, evitando inúmeros constrangimentos para tanta gente. Para nós, a questão LGBT pode se resumir em uma única palavra com toda a sua carga de significados.

E esta palavra é respeito.”

O evento contará com a presença dos secretários municipais de Desenvolvimento Social (Sedes); Educação (Sedec), Ariane Sá; e Saúde (SMS), Roseana Meira; além da secretária estadual da Mulher e Diversidade Humana, Iraê Lucena, e representantes do Movimento LGBT de João Pessoa; Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba (OAB-PB), e da Frente Parlamentar LGBT da Câmara Municipal de João Pessoa.

Segundo a assessora de Políticas Públicas para Diversidade Humana da Sedes, Simone Cavalcante, este é mais um passo que o Governo Municipal dá a fim de promover políticas públicas inclusivas e o reconhecimento dos direitos humanos como uma pauta de Estado. “Sem dúvida estamos reafirmando nosso compromisso com a promoção da cidadania LGBT e enfrentamento a homofobia que se manifesta em vários setores da sociedade, inclusive no âmbito do serviço público”.


Simone explica que o acesso aos direitos sociais compreende o direito à educação, à saúde, à previdência social e efetivamente o respeito à dignidade humana. “É preciso reconhecer o direito à cidadania das pessoas independente da sua condição sexual. Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais também são contribuintes no orçamento da união. O pagamento dos seus impostos são igualmente revertidos em benefício de toda coletividade. Neste sentido, pensar em um País rico é também compreender um Brasil livre do preconceito e da discriminação contra cidadãs e cidadãos LGBT”, ressaltou a assessora.

Confira a programação completa do evento:

Segunda-feira (12/09)

19h – Cerimônia de abertura – Projeção vídeo LGBT
19h15 – Mesa de abertura
Luciano Agra – Prefeito de João Pessoa
Lau Siqueira – Secretário Municipal de Desenvolvimento Social
Roseana Meira – Secretária Municipal de Saúde
Ariane Sá – Secretária Municipal de Educação
Representações do Movimento LGBT de João Pessoa
Representando a Frente Parlamentar LGBT (Câmara Municipal de João Pessoa)
Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana
OAB- Secção Paraíba
20h30 – Apresentação Cultural
21h – Coffee Break

Terça-feira (13/09)

08h às 12h – Credenciamento
08h30 – Conferência de abertura “Por uma João Pessoa livre da pobreza e da discriminação: Promovendo a cidadania LGBT”.
Conferencistas: Profa. Dra. Elisa Mariana Medeiros Nóbrega (UEPB) e Profa. Dra Nazaré Zenaide (UFPB)
Coordenação da Mesa- Simone Cavalcante (Assessoria de Políticas Públicas para Diversidade Humana/DIPOP/SEDES)
11h – Leitura e aprovação do Regulamento – Marcella Árbia e Representação do Movimento LGBT
12h – Almoço
14h às 17h – Grupos de trabalho
G1 – Justiça, Segurança Pública e Direitos Humanos
G2- Saúde
G3- Educação
G4- Comunicação, Cultura, e Mídia
G5- Trabalho, Emprego e Previdência Social
G6- Direito e Programas Sociais
17h30h – Lançamento do livro “Virando a Página” de Silvana Menezes (Recife/PE)
18h – Coffee Break

Quarta-feira (14/09)

08h – Plenária Final: apresentação e aprovação das propostas
08h às 11h – Leitura e aprovação das moções
12h – Almoço (encerramento)



Confira as fotos da Abertura do Evento


Denúncia ao Tribunal Penal Internacional 
acusa Papa Bento XVI de 
crimes contra a Humanidade

Grupos que representam vítimas de casos de abuso sexual cometidos por padres apresentaram nesta terça-feira (13) uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional (TPI), acusando o Papa Bento XVI e três autoridades do alto escalão do Vaticano de crimes contra a Humanidade. Mas são grandes os obstáculos para a abertura de uma investigação na corte.



Revista Cabedelo Notícia tem caderno especial para o público LGBT
O Caderno Especial aborda temas polêmicos e apresenta informações filosóficas e comportamentais que podem fazer a diferença entre o Ser ou não Ser Gay.
Segundo pesquisas que o Caderno Especial LGBT apresenta, uma grande maioria das pessoas que se apresentam como héteros sofrem distúrbios comportamentais pela não aceitação de sua própria sexualidade. Uns por pressão social e da família, muitos por não terem coragem de enfrentar o mundo sendo definitivamente autentico e assumidamente normal consigo mesmo. Esses problemas se agravam quando o meio, seja social e/ou religioso, deturpa e condena determinadas opções por conceitos que não fazem parte de uma realidade verdadeira, independente das afirmações que apresentam os segmentos que preconizam o Ser Hétero a única forma aceita como "normal". 
Nossos Estudos provam que essa afirmação é discriminatória, preconceituosa e ignorante, pois esta embasada em textos escritos em uma sociedade machista de um tempo morto que não vem a acrescentar absolutamente nada em termos de convivência e vivencia nos tempos atuais. As questões defendidas por segmentos religiosos carecem de informações maiores e embasamento científico para poder verdadeiramente se posicionar sobre um tema que sacrifica, mutila, traumatiza e tira a vida de milhares e milhares de pessoas em todo o mundo há séculos. 
É importante que os segmentos alternativos de opções sexuais diferenciadas possam ter um fórum permanente de discussão e aprimoramento do discurso e dos temas, com informações abrangentes e imparciais para que se possa enfrentar com conhecimento de causa determinados problemas e distúrbios comportamentais que atingem tanto o universo Gay quanto o mundo Hétero. Só assim poderemos mostrar com fatos que a participação e o reconhecimento da liberdade de expressão são fundamentais para um mundo plural e diversificado. 
"Quem não respeita as diferenças não pode ser respeitado."
Encerra o editor dessa revista: Fred William
Esse é o comportamento 
A intolerância de quem se julga dono da Verdade e agride as pessoas pelo simples fato de ser diferente.

PENSAMENTOS

A compreensão do próprio Ser vai muito além dos conceitos e regras sociais.
(MW)

Descobrir a própria Natureza e se aceitar é dar o primeiro passo para ser Feliz.
(MW)

Não aceitar a própria natureza é viver em conflito e causar o sofrimento de muitas pessoas que amamos.
(MW)

Enfrentar o Ser natural da forma como é e se compreender é abrir a porta para o paraízo.
(MW)

Veja os Pontos de discussão em:
Esse caderno de nossa revista aborda temas que surgem como polêmicos e que devem ter um espaço maior e um aprofundamento temático mais apurado, assim existem dois lados e dessa forma cada leitor poderá se posicionar como sua consciência mandar.
no final da Página você poderá opinar em enquete que deverá ser publicada no final de cada mês criando um vínculo de participação com o leitor. Conheça nossos debates, participe, você faz toda a diferença.

Conheça o Caderno LGBT&P
Saiba por que o "P" é importante no processo de inclusão social.

II ENCONTRO LGBT DE JOÃO PESSOA

É com muito orgulho que a revista Cabedelo Notícia faz a cobertura de um evento que deveria ser no mínimo bimestral em lugar amplo e com a cobertura da empresa em geral.

Esse encontro teve um ponto em comum, o consenso de todos os setores e entidades de que se deve enfrentar a opinião conservadora e de alguns segmentos religiosos que fazem uma guerra fria, por debaixo dos panos e uma guerra tão cruel quanto essa é a guerra explicita de enfrentamento e de agressões as pessoas de opções diferenciadas.

O que não se fala é que: ser normal  é ser diferente e ter uma personalidade própria que possa se destacar dos demais, no caso das opções sexuais é uma coisa que só diz respeito a cada um e dessa forma deve ser vista e respeitada.

Querer que todos sejam “dois de Paus” é no mínimo querer construir clichês para ser mais facilmente manipulados. 

As pessoas que tem opções diferentes com relação a sua sexualidade é em si, um ser com personalidade e caráter próprios, um revolucionário, pois ser “normal” é fácil, dá para passar despercebido, mas ser diferente causa espanto e o que é diferente é combatido pelo olhar conservador de pessoas que não querem mudanças.

E em se tratando de mudanças, é importante que entre todas as coisas que o segmento entende como importante ações práticas possam ser implantadas em curto prazo e que possam servir de exemplo para outras partes do Brasil e do mundo, tais como:

1) Criação de Banheiro Misto para a comunidade LGBT - visando poder proporcionar um espaço próprio para gays dos dois gêneros humanos em locais públicos, repartições, bares e restaurantes;

O maior argumento é que se torna constrangedor e invasivo se ter um outro gênero humano com opção diferenciada dentro de um espaço próprio para expor intimidades. 

É ofensivo para os que se consideram Homens heteros, é invasivo para as mulheres e principalmente para os LGBT'S, é como se eles não tivessem os mesmos direitos;

Pessoas com necessidades especiais tem banheiros adaptados para eles, por que pessoas com opções sexuais diferentes não podem ter, já que os direitos são iguais?

Essa reflexão deve ser feita, e entendida pois são os detalhes que fazem a diferença. Isso é muito importante que se entenda.

O fato de pessoas com diferentes opções sexuais do gênero masculino, entrarem em um banheiro feminino, pode ser entendido como atentado ao pudor, invasão de privacidade entre outros delitos além de provocar constrangimento as mulheres.

Por outro lado, essas mesmas pessoas entrarem em banheiro masculino causa o mesmo desconforto, só que nesse caso para elas mesmo, pois não será difícil ser abordada, agredida, e/ou molestada não apenas com piadinhas tendenciosas como por agressões físicas.

É pensando em dar maior conforto para todos os seres humanos que devemos evoluir nesse sentido. É algo que parece ser tolo, desnecessário, mas como já foi dito antes são os detalhes que fazem a grande diferença.


2 - Outro ponto fundamental é o entendimento da origem natural das opções sexuais diferenciadas e sua importância para o genero humano e sua preservação na natureza. Esse estudo deve ser considerado obrigatório nas escolas de segundo grau e universidades visando informar cientificamente sobre esse tema e derrubar as barreiras impostas pelas religiões que afirmam ser antinatural esse comportamento diferenciado.

Com o entendimento científico, as barreiras do preconceito podem ser amenizadas e com o conhecimento dessas informações as pessoas que sofrem traumas e complexos podem se sentir libertos do peso de se considerar uma aberração, ou um pecador. Esse exorcismo, essa alquimia deve ser proposta pelos grupos de forma incisiva e cobrar que algo seja feito com relação a isso pois já se levou muito tempo ensinado errado e imprimindo ódio e discriminação, é hora do Estado assumir o erro teológico, com o ensino deturpado e ignorante e partirmos para uma abertura de informações mais abrangentes.

3 - Implantação das casas de amparo para idosos LGBT's;

4 - Espaço permanente para discussão e aprendizado sobre sexualidade diferenciada, direitos, privilégios e deveres. A criação desses espaços é de fundamental importância para a evolução e o desenvolvimento de uma cultura livre de discriminação e do preconceito contra pessoas de opções diferenciadas. A proposta é que esse espaço seja em local amplo, público e no máximo bimestrais, assim poderemos criar uma maior visibilidade e aumentar a divulgação e o entendimento que somos normais e temos o direito de ser respeitados e aceitos em sociedade. Podemos nos manifestar afetivamente da mesma forma que os héteros se manifestam com dignidade e respeito e qualquer opinião em contrário deverá ser considerado como discriminatória e preconceituosa e passiva de processo criminal como acontece em outros casos como o racismo. Mesmo  sendo considerado uma condição , ou uma opção deve ser respeitado.

O fato de não gostar, ou simpatizar, não dá direito para ser  agressivo seja com as palavras, seja por atitudes. O respeito a diversidade deve ser um dever de todos os cidadãos que vivem em sociedade. 

5 - Comissão representativa permanente LGBT;

6 - Representatividade de Parlamentar para defesa dos direitos LGBT, sendo essa pessoa um verdadeiro representante que tenha vivencia e conhecimento imparcial sobre todos os temas relacionados ao segmento lgbt. 

7 - Uma comissão mista de avaliação para interceder nos assuntos e reivindicações do segmento nas três esferas de governo, analisando, publicando, divulgando e convocando o movimento para cobrar as ações em curto, médio e longo prazos. 

Essa é a contribuição de nossa ONG CAPP, da nossa Revista Cabedelo Notícia e do Artista Fred William para um mundo melhor e sem ignorância.


Aguardem   Primeira Conferencia Livre 

LGBT de Cabedelo

Iniciativa: ONG CAPP

Apoio: Movimento SOS Cabedelo

Vejam as fotos do segundo dia da 

II Conferencia LGBT de João Pessoa:



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