quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ECONOMIAENEGOCIOS/DEZ/JAN


21 12 11
Mercosul quer flexibilizar regras para ingresso no bloco
Medida poderá acelerar a integração da Venezuela ao bloco econômico.
Líderes do Mercosul devem assinar acordo de livre comércio com Palestina.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, em reunião do Mercosul nesta segunda-feira (19) (Foto: Reuters)
O presidente uruguaio, José Mujica, deverá propor formalmente na reunião desta terça-feira (20) do Mercosul a mudança da regra de admissão dos países no bloco, de forma a acelerar a integração da Venezuela como membro pleno. O ingresso do país não foi homologado até hoje pelo Senado do Paraguai, embora já tenha sido aprovado pelo poder Legislativo dos demais países. Isto fez com que a entrada da Venezuela no Mercosul esteja pendente há tres anos.

Os governos dos países do bloco poderão acertar uma nova fórmula de ingresso de países no Mercosul, com uma negociação menos complexa com as instâncias políticas internas. Doente de câncer, o presidente venezuelano Hugo Chàvez serà substituìdo na reunião de terça pelo chanceler Nicolás Maduro. A Venezuela pediu a sua admissão como membro pleno em 2004 e aguarda desde 2008 a aprovação do Senado paraguaio. Leia mais...

 

20 12 11
Bolsas dos EUA têm queda com falta de soluções na zona do euro
O Dow Jones caiu 0,84% e o Nasdaq, 1,26%.
Ministros de Finanças aprovaram mais 150 bilhões de euros ao FMI
19 12 11
Bancos ficam mais rigorosos com financiamento
Instituições financeiras só emprestam dinheiro aos que representam menor risco. No entando, há uma demanda forte vinda de consumidores classificados como problemáticos.

  Divulgação
A escalada da inadimplência e o agravamento da crise internacional deixaram os bancos mais rigorosos na concessão de crédito neste Natal. Dinheiro tem, mas apenas para aqueles que representam menor risco para as instituições financeiras. O problema é que há uma demanda forte vinda de consumidores classificados como problemáticos.

"Será um Natal mais pobre, mais comedido", diz o economista da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicolas Tingas. Ele conta que a inadimplência começou a incomodar os bancos entre abril e maio. Primeiro imaginou-se que seria uma alta pontual, que se acomodaria ao longo dos meses. Mas isso não ocorreu e os indicadores continuaram a subir. A solução foi fechar o cofre com regras mais criteriosas para a concessão de crédito.

"Foi necessário elevar a nota de corte para controlar a liberação dos empréstimos", completa o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Renato Oliva. Hoje, comenta o executivo, há dois tipos de clientes. Um é aquele que tem conta corrente, cartão de crédito e outras operações no banco. O outro é o consumidor que não tem conta corrente no banco, mas pega empréstimo pessoal e financiamento de veículo.

 

19 12 11
Plano Brasil Sem Miséria pretende mudar situação de pobreza até 2014
Muitas medidas do projeto são voltadas para o meio rural. 
Uma das prioridades é elevar rapidamente a renda das famílias mais pobres.

O Plano Brasil Sem Miséria começou a funcionar na zona rural brasileira em junho de 2011. Do Norte ao Sul do país, equipes visitam sítios, fazendas e comunidades em busca de famílias extremamente pobres, que ainda estejam fora dos cadastros do governo, e que, por isso, não têm acesso a programas sociais como o Bolsa Família.

Edvânia Melo, o marido e um filho pequeno moram no município baiano de Irecê. O casal não tem terra própria nem trabalho fixo e só têm dinheiro vivo, quando fazem alguma diária na roça. A coleta de dados mostra que a família tem rendimento mensal de apenas R$ 150, está na faixa da pobreza extrema, mas não tem acesso ao Bolsa Família. “A gente mora aqui em um povoado, não tem dinheiro para pagar transporte. Foi deixando de lado”, diz Edvânia.

Atualmente, quase toda a população pobre do campo recebe o Bolsa Família, mas ainda existem milhares de pessoas que nunca se cadastraram no programa. O plano federal de combate a miséria pretende, em três anos, incluir no Bolsa Família cerca de 800 mil beneficiários em situação de pobreza extrema. Para essa parcela da população, o repasse mensal varia de R$ 70 a R$ 306. O valor exato depende do perfil da família, da renda e do número de crianças e adolescentes na casa. Saiba mais...

 19 12 11
Quase 25% da população rural vive em situação de pobreza extrema

Segundo o IBGE, miséria atinge 16,270 milhões de brasileiros.
Na zona rural, o percentual de miseráveis é mais elevado.
 
Já faz algum tempo que o Brasil virou uma das maiores potências agrícola do mundo, produzindo o suficiente para alimentar sua população e importando pouco de outros países. O país também é grande exportador de carne, soja, frutas, café, milho e algodão. No entanto, é no campo, onde é gerada toda essa riqueza, que o Brasil ainda tem um grande número de pessoas vivendo à beira da miséria - uma dívida social que assombra.

Dos anos 90 para cá, o Brasil passou por grandes mudanças: ganhou uma nova moeda, conseguiu dominar a inflação, criou programas sociais importantes e a economia voltou a crescer. Só na última década, 40 milhões de pessoas entraram para a classe média no Brasil e a pobreza caiu ao menor nível da história. Atualmente, as categorias de renda mais elevadas e a vasta classe média brasileira já somam, juntas, cerca de 70% da população do país.

Mesmo com toda a evolução econômica e social das últimas décadas, muita gente ainda vive em condições de pobreza extrema. Segundo os dados mais recentes do IBGE, atualmente a miséria atinge 16.270 milhões de pessoas no Brasil, o equivalente a 8,5% da população total do país.

Para ser considerada extremamente pobre ou miserável, a família deve ter renda per capita de até R$ 70 por mês. Por exemplo, uma casa com seis pessoas que têm renda mensal de R$ 300 entra na lista da pobreza extrema porque, o rendimento total dividido pelo número de moradores, fica em apenas R$ 50 por mês. Saiba mais...
 12 12 11
Ministério exigirá trigo com melhor teor de glúten a partir de julho de 2012
Substância existente no grão permite o crescimento da massa no cozimento.
Leilões do governo levavam em conta apenas o tipo e o peso do produto.

A partir do ano que vem, o comércio do trigo no Brasil deve entrar numa nova fase. De acordo com uma instrução normativa do Ministério da Agricultura, as compras do governo vão exigir um padrão mínimo de qualidade.

Até agora, os leilões do governo para o escoamento do trigo levavam em conta na classificação apenas o tipo e o peso do produto. A partir de primeiro de julho de 2012, vai ser acrescentado um novo critério: a qualidade. Para isso, será usada uma escala que mede a força do glúten. Essa substância é formada pelas proteínas que existem no grão e que permite o crescimento da massa durante o cozimento.

Em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, o produtor Mauro Casanova sempre plantou trigo tipo pão, com força de glúten na faixa de 180. A nova medida, que vai entrar em vigor no ano que vem, passou esse valor mínimo para 220. Se a normativa fosse aplicada na safra deste ano, o trigo na lavoura dele ficaria abaixo da qualidade exigida e ele não poderia participar dos leilões oficiais e receber os subsídios do governo.



12 12 11
Colônias holandesas popularizam
técnica do plantio direto no Brasil
Neste sistema não se faz o preparo do solo entre um plantio e outro.
Com o uso da técnica, a produtividade brasileira se multiplicou.

A música é brasileira: “Trenzinho Caipira”, de Villa Lobos. Os músicos, todos holandeses. São da Orquestra Sinfônica Phillips, uma das principais atrações do centenário de imigração. Abrir o concerto com um autor nacional e não com um clássico europeu é uma homenagem à cultura que os pioneiros e seus descendentes abraçaram.

Em retribuição, brasileirinhos de Carambeí, em cujas veias corre o sangue batavo, apresentam números folclóricos da Holanda para os músicos da sinfônica. Em folga da turnê, eles foram conhecer a vila histórica que reconstitui o assentamento dos primeiros imigrantes no início do século passado.

O violoncelista Bas Jonguem, que é o menino prodígio da orquestra e que na noite anterior deu um show no concerto, se diz encantado. “Fantástico o que vejo aqui. Muito legal ver minha cultura representada assim, tão distante da Holanda. É uma aula de história para mim". Conheça mais...



12 12 11
Holanda possui produção de leite moderna e totalmente automatizada
Sensores a laser identificam a posição das tetas para a retirada do leite.
No Brasil, por enquanto, o investimento na tecnologia não é lucrativo.

Mapa indicativo. Lelystad, Holanda. (Foto: Arte G1)
Na Holanda é possível ter uma ideia para onde se inclina o futuro da pecuária leiteira. Também na Europa, a seleção genética com base no DNA já evoluiu do gado de corte para o gado de leite.

Os estábulos e currais cada vez mais ganham cara indústrias. Uma universidade pública holandesa recebe apoio da iniciativa privada para pesquisar o que há de mais avançado em manejo de gado leiteiro. É como um super curral, um super estábulo, que abriga 500 vacas. Tudo tem funcionamento automático, até a tirada do leite.

Cinco robôs operam simultaneamente. O sistema funciona dia e noite sem parar. A vaca frequenta o robô por vontade própria, na hora que bem entender.

Importante saber que embaixo do piso gretado é tudo oco. No subsolo há uma enorme caixa coletora de fezes e urina. Com seu bip discreto, um robô vai passando, varrendo para as gretas os dejetos sólidos. Sabe por onde andar e se desviar dos obstáculos graças aos sensores que funcionam mesmo com a carcaça coberta de estrume. Aliás, os sensores formam a espinha dorsal da tecnologia aplicada aqui. As vacas têm sensores para várias finalidades informando por exemplo quanto estão dando de leite, quanto devem comer. Veja mais...


06 dez 11
FMI libera ajuda de mais 2,2 bilhões de euros à Grécia
Recursos são parte do pacote de resgate estipulado em 2010.
Com a nova verba, total entregue pelo FMI chegou a 20,3 bilhões de euros.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta segunda-feira (5) que aprovou o sexto lote de ajuda financeira à Grécia, avaliado em 2,2 bilhões de euros. O dinheiro faz parte do pacote de resgate estipulado em 2010 em conjunto com a União Europeia (UE).

A instituição, com sede em Washington, disse em um comunicado que seu conselho de administração votou pelo desbloqueio desta soma, que levou o total entregue à Grécia pelo Fundo em 20,3 bilhões de euros.

Essa nova verba se soma aos 8 bilhões de euros aprovados em outubro pelo Eurogrupo, após a chamada troika - FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) - ter aprovado os planos de ajuste fiscal e o programa de reformas estruturais de Atenas.

Com informações da EFE, France Presse e Reuters



06 dez 11
Produção de petróleo cresceu 5,4% em outubro, diz ANP
Na comparação com o mês anterior, alta foi de 0,3%.
Pela 3ª vez no ano, produção ultrapassou a marca de 2.100 mil barris/dia.
A produção de petróleo no país em outubro foi de 2.105 mil barris/dia, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Houve aumento de aproximadamente 5,4% na produção na comparação com o mesmo mês em 2010 e de aproximadamente 0,3% em relação ao mês anterior.

Segundo a ANP, foi a terceira vez no ano em que a produção ultrapassou a marca de 2.100 mil barris/dias. As duas primeiras vezes foram em janeiro (2.122 mil b/d) e em junho (2.137 mil b/d).

A produção de gás natural em outubro foi de 66 milhões de m³ por dia (MMm³/d) e a produção de petróleo e gás ficou em torno de 2.522 mil barris de óleo equivalente por dia (Mboe/d).

No gás natural, o crescimento da produção ficou em torno de 2,0% frente ao mesmo mês em 2010 e de 1,5% em comparação ao mês anterior. O campo de Roncador foi o maior produtor de petróleo e o Rio Urucu o maior produtor de gás natural. Saiba mais...

19 12 11
Preço do minério faz Vale ampliar fatia nas exportações
No acumulado de janeiro a novembro, a mineradora foi responsável pela fatia de 13,55%, com US$ 31,692 bilhões (preço FOB). Em 2010, no mesmo intervalo a fatia era de 11,63%
EFE

Beneficiada pelo preço crescente do minério de ferro, a Vale está ampliando anualmente a sua participação no total das exportações brasileiras. No acumulado de janeiro a novembro, a mineradora foi responsável pela fatia de 13,55%, com US$ 31,692 bilhões (preço FOB). Em 2010, no mesmo intervalo a fatia era de 11,63% (US$ 21,056 bilhões) e em 2009 de 7,13% (US$ 9,871 bilhões), segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada aoMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A maior participação da Vale, que até mesmo desbancou a Petrobras do posto de maior exportadora do Brasil em 2010, pode ser explicada pelo forte avanço do preço da tonelada do minério de ferro, o principal produto da companhia. No último resultado divulgado pela mineradora, o do terceiro trimestre deste ano, a Vale informou que o preço médio praticado no período foi de US$ 151,26 a tonelada de minério de ferro, muito acima das média dos anos anteriores. Em 2010 o preço médio foi de US$ 103,50 e em 2009 de US$ 55,99 a tonelada. Saiba mais...

 19 12 11
Comunidade participa de projeto para valorização do trabalho
No Plano Brasil Sem Miséria, valorização do trabalho estimula produção.
Milhares de agricultores e criadores deixaram condição de pobreza extrema.

Barreiros é uma comunidade quilombola, no município de Itaguaçu da Bahia. É um povoado formado basicamente por agricultores, que têm uma história em comum. Quase todos são descendentes de escravos que, no passado, trabalhavam nas fazendas da região.

Os séculos passaram e a tradição de lavrar a terra permanece viva na comunidade. O principal produto agrícola da região é a mandioca, cultivada em quase todos os sítios. Somando Barreiros e algumas outras comunidades vizinhas, a área plantada fica em torno de 200 hectares.

Além de plantar e colher a mandioca, as famílias da região sempre tiveram o costume de produzir farinha em mutirão. O problema é que, em um lugarejo tão pobre e distante, vender a produção sempre foi um problema. A falta de comprador criava um problema crônico: os agricultores produziam pouco, a casa de farinha funcionava em marcha lenta e as famílias passavam necessidades. Saiba mais...

 15 12 11
“Definimos o curso para uma nova Europa”, diz Merkel sobre novo plano da UE

A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, fez mais um discurso nesta quarta-feira (14), no Bundestag, o parlamento alemão. Merkel procurou contemplar ansiedades internas e externas depois do novo acordo que 26 países dos 27 países da União Europeia travaram na semana passada para controlar a atual crise econômica e prevenir novos problemas.

No campo externo, Merkel se esforçou para evitar que o Reino Unido, único país que rejeitou o acordo, ficasse isolado. Este temor se tornou grande entre os britânicos nos últimos dias, um fato escancarado pelo vice-primeiro-ministro do país, Nick Clegg. Como conta o The Guardian, Merkel foi clara sobre a importância do Reino Unido para a UE.
Merkel disse que, ao mesmo tempo em que lamenta a decisão, “está além da dúvida que o Reino Unido continuará no futuro a ser um importante parceiro da União Europeia”. O Reino Unido é um parceiro confiável para a Europa não apenas para questões exteriores e política de segurança… é também este parceiro em muitas outras questões – na competitividade, mercado interno, trocas comerciais, proteção do clima”, disse.

Ao mesmo tempo em que fez um aceno ao governo do primeiro-ministro britânico, David Cameron, Merkel tentou enfatizar a importância do acordo que ele não aceitou implantar no Reino Unido. Segundo Merkel, o acordo dos 26 países será capaz de produzir a união fiscal na Europa. Este é um anseio antigo dos políticos alemães, uma vez que a Alemanha, maior economia da Europa, é também a maior garantidora de empréstimos para os países em crise, uma situação que vinha tornando cada vez mais insustentável a posição dos políticos alemães diante do contribuinte. A TV estatal Deustche Welle conta:

“Não estamos mais apenas falando sobre uma união fiscal. Começamos a fazer isso acontecer. A importância deste passo não pode ser subestimada”, disse uma confiante Merkel ao Bundestag. Merkel foi além dizendo que as decisões tomada no encontro eram o começo das mudanças estruturais na Europa que permanentemente consertariam os problemas de moeda do bloco [o euro]. “Definimos o curso para uma nova Europa… não há mais volta agora”, disse Merkel antes de ser aplaudida, majoritariamente por seu bloco conservador”
 13 12 11
Fosso entre ricos e pobres na Alemanha cada vez maiores

A diferença de renda entre ricos e pobres na Alemanha durante as últimas duas décadas cresceu consideravelmente mais forte do que na maioria das outras nações industrializadas. Isso mostra na segunda-feira pela Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento da OCDE) estudo apresentado.


dpa
12 12 11
Vice-premiê britânico admite decepção sobre 'isolamento' na UE
Para Nick Clegg, atuação de Cameron prejudica interesses do Reino Unido.
País foi único que rejeitou pacto para combater a crise na zona do euro.

O vice-primeiro ministro britânico, Nick Clegg, em foto de 29 de novembro (Foto: Suzanne Plunkett / Reuters)

O vice-primeiro-ministro do Reino Unido, o liberal-democrata Nick Clegg, admitiu neste domingo (11) que está 'amargamente decepcionado' com o resultado de sexta-feira da cúpula da União Europeia (UE) em Bruxelas e advertiu para o isolamento de Londres, em declarações à rede 'BBC'.

Clegg, que em princípio tentou defender a atuação do primeiro-ministro britânico, o conservador David Cameron, acabou reconhecendo neste domingo que a atitude do líder de vetar um entendimento na UE prejudica os interesses do Reino Unido, que se isola no bloco. Saiba mais...


06 dez 11
Bovespa sobe quase 2%, seguindo otimismo global
Ibovespa avançou 1,77%, aos 58.910 pontos.
Mercado reagiu ao pacote fiscal da Itália e à reunião entre Merkel e Sarkozy.


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de quase 2% nesta segunda-feira (5), com investidores esperançosos por um alívio da crise na zona do euro e depois de um pacote fiscal da Itália.
O Ibovespa avançou 1,77%, aos 58.910 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,9 bilhões.
Ao longo de 2011, o principal indicador do mercado acionário brasileiro acumula queda de 15%.
No final de semana, o governo italiano aprovou o aumento de impostos, reformas previdenciárias e incentivos para estimular o crescimento, inaugurando uma semana crucial na Europa, com uma reunião de líderes locais na quinta e sexta-feiras, em Bruxelas, e que deve acertar um plano mais amplo de resgate.
Além disso, os líderes de França e Alemanha concordaram com a necessidade de reformas para impor disciplina orçamentária na zona do euro, afirmando que o tratado da União Europeia precisa sofrer modificações enquanto o grupo busca uma solução rápida para a crise da dívida. Saiba mais...

06 dez 11
Dólar fecha em leve alta, após seis pregões seguidos de queda
Moeda norte-americana avançou 0,18%, vendida a R$ 1,7917.
Dólar recuou ao longo do dia, mas mudou de direção perto do fechamento.
Depois de seis pregões consecutivos de queda - e após passar praticamente todo o dia no campo negativo - o dólar mudou de direção no fim do dia e fechou em leve alta nesta segunda-feira (5).

A moeda norte-americana fechou a R$ 1,7917 para venda, valorização de 0,18% em relação à cotação de sexta-feira.

O movimento do dólar no Brasil acompanhou durante a maior parte do dia o mercado internacional.

Em relação a uma cesta com as principais divisas, a moeda norte-americana subia 0,02% às 17h. As commodities, que têm relação direta com o real por causa da pauta de exportações brasileira, caíam 0,15%.

Cenário externo
Durante quase todo pregão prevaleceu o otimismo após o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciarem depois de encontro em Paris que chegaram a um acordo sobre as propostas que farão aos outros líderes europeus durante cúpula no final da semana.

Entre as ideias estão a mudança no tratado da União Europeia para a aplicação de sanções a países que descuprirem as metas de déficit, além da implementação mais rápida do ESM, fundo europeu de ajuda financeira. Saiba mais...

06 dez 11
Crise ampliou desigualdade em economias avançadas
Pela primeira vez, a desigualdade está crescendo na Europa em países tradicionalmente conhecidos pela sua distribuição de riqueza, como a Alemanha, Dinamarca e Suécia.

AFP
A crise econômica está exacerbando a diferença da renda entre ricos e todos as outras pessoas em economias avançadas, afirmou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em um relatório divulgado hoje.

Pela primeira vez, a desigualdade está crescendo na Europa em países tradicionalmente conhecidos pela sua distribuição de riqueza, como a Alemanha, Dinamarca e Suécia.

A renda média dos 10% mais ricos da população nos países da OCDE representa atualmente nove vezes o valor da renda dos 10% mais pobres.

No entanto, o crescimento do porcentual de ricos é mais marcante nos EUA, onde a renda familiar, descontando os impostos, mais do que dobrou para 1% dos assalariados com renda mais alta, de quase 8% em 1980 para 18% em 2008.

O coeficiente Gini - uma medida padrão de desigualdade de renda -, onde zero significa que todo mundo tem rendas idênticas e o valor um é quando a renda vai para uma só pessoa - subiu mais de 4 pontos porcentuais na Finlândia, Alemanha, Israel, Luxemburgo, Nova Zelândia, Suécia e EUA. Saiba mais...

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