domingo, 11 de dezembro de 2011

Pol_Inter_Nov


30 nov 11
Comparecimento na eleição egípcia deve 
superar 70%, prevê militar
País vai às urnas pelo segundo dia para eleger novo parlamento.
Eleições são as primeiras depois da ditadura de Hosni Mubarak.
Eleitores chegam para votar nesta terça-feira (29) no Cairo (Foto: Reuters)

Um membro do conselho militar do Egito, que atualmente governa o país de forma interina, disse nesta terça-feira (29) esperar que o comparecimento na primeira etapa das eleições parlamentares supere 70%o.

A primeira votação parlamentar do Egito desde a derrubada do ditador Hosni Mubarak, ocorrida em fevereiro, começou na segunda-feira e será concluída nesta terça.

A eleição parlamentar no Egito será realizada em três turnos, com um período de seis semanas entre cada um.

"Não há estimativa real ou definitiva, mas garanto a vocês que, até o momento, irá superar os 70%. Espero que atingirá mais de 80% até o final do dia, disse o general Ismail Atman, à TV AL Jazeera. Veja mais...
27 nov 11
Quatro reféns militares das Farc foram assassinados, diz ministro
Entre as vítimas estaria sargento sequestrado há quase 14 anos.
Militares eram membros das forças armadas e teriam sido executados.
Ministro da defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, fala sobre os militares reféns encontrados mortos neste sábado (26) (Foto: William Fernando Martinez/AP)
Rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mataram pelo menos quatro militares, que eram reféns do grupo há anos, disse neste sábado (26) o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón. Esse é o maior incidente de violência cometido pela guerrilha desde que as forças colombianas mataram o chefe das Farc, Alfonso Cano, em uma operação no início de novembro. Saiba mais...

27 nov 11
Governo do Iêmen antecipa eleições presidenciais para 21 de fevereiro
Eleição no país estava prevista inicialmente para 2013.
Presidente assinou documento pelo qual abdica do poder.

Manifestantes contrários ao governo protestaram neste sábado em Sanaa para exigir o julgamento do presidente Ali Abdullah Saleh (Foto: Khaled Abdullah/Reuters)
O governo do Iêmen convocou eleições presidenciais antecipadas para 21 de fevereiro de 2012, seguindo o acordo que prevê a saída do presidente Ali Abdullah Saleh após 10 meses de protestos. O decreto foi assinado neste sábado (26) pelo vice-presidente do país, Abd-Rabbu Mansour Hadi.

Agências de notícias reportaram que o vice-presidente emitiu o decreto definindo uma nova data após a autorização de Saleh. A data de 21 de fevereiro coincide com o fim do período de transição de 90 dias, que começou com a assinatura para a saída de Saleh. O documento diz que nenhum partido tem o direito de anular ou alterar o decreto. Saiba mais...

26 nov 11
Após morte de militares, Síria promete novas represálias
Sírios fazem em Damasco manifestação de apoio ao governo Assad Foto: ANWAR AMRO / AFP
BEIRUTE - Cada vez mais isolada e diante de uma crescente força interna, o Exército sírio anunciou nesta sexta-feira que vai “cortar todas as mãos malignas que tentem atacar com sangue a Síria”, numa demonstração de que a crise da violência no país pode piorar. Segundo ativistas, 18 pessoas foram mortas em Homs, Deir el Zor e Deraa hoje. Mais cedo, Damasco divulgou a morte de dez soldados numa emboscada supostamente orquestrada por estrangeiros na quinta-feira. Saiba mais..
25 nov 11
Marrocos escolhe novo Parlamento
Após protestos, rei Mohammed VI propôs reforma constitucional.
Trinta e um partidos participam nas eleições, consideradas históricas.

Marroquina vota em Rabat, nesta sexta (25) (Foto: Abdelhak Senna/AFP)

Os eleitores do Marrocos comparecem às urnas nesta sexta-feira (25) para eleições legislativas antecipadas, que oficialmente têm o objetivo de dar uma organização mais moderna ao país, depois da reforma constitucional proposta pelo rei Mohammed VI. Partidários da democracia boicotam o pleito, alegando que o rei não está verdadeiramente comprometido com as mudanças.

Quase 13,5 milhões estão registradas para votar e escolher 395 deputados, o que pode fortalecer os islamitas moderados do Partido Progresso e Desenvolvimento (PJD, principal partido de oposição), abrindo o caminho para uma participação em um governo de coalizão.

Trinta e um partidos participam nas eleições, consideradas históricas pelas autoridades.

O PJD enfrentará partidos fortes, principalmente o Istiqlal (Independência) do primeiro-ministro Abbas El Fassi, e o RNI (União Nacional de Independentes, liberal), do ministro da Economia e Finanças, Salaheddine Mezouar. Leia mas...

25 nov 11
Brics pedem diálogo na Síria e enfatizam papel da ONU
Economias emergentes pediram ao país que inicie conversações.
Liga Árabe ameaça introduzir sanções à Síria por causa da repressão.

Manifestação a favor do governo de Assad exaltam o presidente em Damasco, nesta quinta (Foto: Bassem Tellawi/AP)

Rússia, China, Brasil e outros parceiros do grupo dos Brics, formado por economias emergentes, pediram à Síria que inicie conversações com a oposição e alertaram contra a intervenção estrangeira no país sem um mandato da ONU, disse o governo russo, antes do término nesta sexta-feira (25) do prazo dado pela Liga Árabe para o diálogo.Num comunicado depois de consultas na quinta-feira, em Moscou, o comunicado das cinco nações dos Brics não menciona a ameaça da Liga Árabe de introduzir sanções à Síria por causa da repressão aos protestos, caso o país não aceitasse um acordo para permitir a entrada de observadores internacionais. Saiba mais...

20nov 11
Deputados italianos deixarão de receber pensão vitalícia
Objetivo é dar o exemplo para a população.
Governo de Mario Monti promoverá reformas econômicas.

Gianfranco Fini, presidente da Câmara Baixa do Parlamento italiano (Foto: Reuters/Tony Gentile)
O presidente da Câmara Baixa italiana, Gianfranco Fini, anunciou neste sábado que os deputados deixarão de receber a pensão vitalícia à qual têm direito após terem cumprido cinco anos de mandato efetivo, que representa a duração de uma legislatura na Itália.

Durante um congresso do chamado "Terceiro Polo", que reúne vários partidos da centro-direita, em Verona (norte da Itália), o titular da Câmara dos Deputados indicou que a política deve dar exemplo diante dos esforços econômicos requeridos pelas reformas do novo primeiro-ministro, Mario Monti.

"A Presidência (da Câmara Baixa) decidiu determinar uma reforma que entrará em vigor a partir da próxima legislatura e pela qual a Câmara dos Deputados abolirá a pensão vitalícia dos ex-parlamentares", disse Fini, em declarações concedidas diante das câmeras.

"Os ex-parlamentares terão um tratamento análogo ao dos demais trabalhadores, e receberão de acordo com o que tiverem contribuído. É uma pequena coisa. Não resolveremos os problemas das contas públicas, mas é a força principal. A política tem que perceber que precisa dar exemplo", acres
centou. Leia mais...
20 nov 11
Assembleia afegã aceita associação com EUA com condições
Afegãos querem limitar poderes dos militares norte-americanos no país.
Forças da coalizão internacional devem sair em 2014.

O presidente afegão Hamid Karzai discursa durante o encerramento da assembleia, em Cabul (Foto: Reuters/Ahmad Masood)
A Loya Jirga, assembleia tradicional afegã reunida desde quarta-feira em Cabul, aceitou com condições uma associação estratégica entre Afeganistão e Estados Unidos, segundo um comunicado divulgado neste sábado (19).

Afegãos e americanos negociam a associação que deve definir as modalidades da presença militar em território afegão ao fim da retirada das tropas da coalizão internacional que invadiu o Afeganistão em 2001, prevista para 2014.


"A Jirga decidiu que a associação estratégica é necessária para uma segurança melhor no país", afirma a declaração final lida para os 2 mil delegados reunidos em Cabul por Safia Sidiqqi, porta-voz da assembleia.

"Para o interesse nacional do Afeganistão, a associação estratégica é considerada muito importante", afirma o texto, que enumera as condições determinadas pela assembleia.

Para a Loya Jirga, a associação deve acontecer por 10 anos, renováveis, e as duas partes devem ter os mesmos direitos de encerrar o acordo. Saiba mais...
19 nov 11
ONU aprova retorno da Líbia ao Conselho de Direitos Humanos
Readmissão foi aprovada com 123 votos contra 4, e houve 6 abstenções.
País foi suspenso em março por conta dos abusos cometidos por Kadhafi.

Parada militar nesta quinta-feira (17) celebra, em Trípoli, a queda do regime de Muammar Kadhafi (Foto: Reuters)

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta sexta-feira (18) a readmissão da Líbiano Conselho de Direitos Humanos, após a queda e a morte do ditador Muammar Kadhafi.

"O povo da Líbia sofreu com a tirania e iniciou um processo político para restabelecer um Estado democrático com respeito aos direitos humanos e com liberdades básicas", disse o enviado à Libia das Nações Unidas, Ibrahim Dabbashi, diante da assembleia de 193 membros.

O voto de apoio à Líbia foi de 123 países. Opuseram-se Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela, e foram registradas seis abstenções.

Dabbashi disse que a decisão da Assembleia Geral de suspender a Líbia, em março passado, havia sido sensata, pois impediu que Kadhafi tivesse liberdade para "assassinar e atormentar" o povo da Líbia. Saiba mais...
Nova resolução da ONU pede fim de violência na Síria
Alemanha, França e Grã-Bretanha tentam aprovar resolução na Assembleia Geral, com o apoio de países árabes.

Alemanha, França e Grã-Bretanha estão tentando aprovar uma resolução da ONU pedindo um fim às violações de direitos humanos na Síria.

A resolução, que também pede a implementação de um plano da Liga Árabe para pôr fim à violência, foi apoiada por Arábia Saudita, Catar, Jordânia e Marrocos.

Mas com a divisão do Conselho de Segurança sobre a situação da Síria, ela está sendo proposta em um comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Horas antes, o Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov disse que a violência na Síria está se tornando 'similar a uma guerra civil'.

Sua declaração aconteceu um dia depois que soldados desertores teriam atacado uma importante base militar do governo nos arredores de Damasco. Saiba mais...
19 nov 11
Novo premiê da Itália ganha voto de confiança da Câmara de Deputados
Na véspera, Mario Monti havia obtido apoio do Senado por ampla margem.
Aprovação abre caminho para que gabinete comece a governar.

O premiê da Itália, Mario Monti, encontra o Papa Bento XVI no aeroporto de Roma nesta sexta-feira (18) (Foto: AP)

O novo premiê da Itália, Mario Monti, obteve nesta sexta-feira (18) o voto de confiança na Câmara dos Deputados, o que abre caminho para que seu gabinete, que sucede o de Silvio Berlusconi, comece a trabalhar.

Monti conseguiu o voto de confiança com facilidade, por 556 a 61.

Na véspera, ele havia conseguido o voto de confiança no Senado, com 281 de 307 votos possíveis.

Pouco antes da votação, Monti anunciou que vai se reunir na próxima semana com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, em Estrasburgo, na Suíça, na próxima quinta, para falar sobre a crise da dívida italiana.

"Fico satisfeito em anunciar que, na próxima semana, realizarei duas visitas: uma a Bruxelas, às instituições comunitárias, e outra para uma reunião com o presidente Sarkozy e a chanceler Merkel", declarou. Leia mais...
18 nov 11
ONU propõe enviar missão ao Irã para checar programa nuclear

O diretor da agência da ONU na área nuclear, Yukiya Amano, disse ter proposto nesta quinta-feira (17) enviar uma missão especial ao Irã para discutir as preocupações sobre a possível dimensão militar do programa nuclear do país.

Amano, que dirige a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), informou ter escrito a uma alta autoridade autoridade do setor nuclear iraniano para propor a visita na qual seriam enfocadas as questões levantadas no último relatório desse órgão da ONU.

"Espero que cheguemos a uma data apropriada em breve. É essencial que qualquer missão enfoque as questões apontadas no relatório", disse nesta quinta-feira Amano ao conselho diretor da AIEA em Viena.

O Irã nega que esteja tentando fabricar armas atômicas.

O relatório diz que o país aparentemente trabalhou no desenvolvimento de uma bomba atômica, e que ainda hoje mantém pesquisas secretas. Foi o mais detalhado documento da AIEA sobre o assunto até agora. Veja infográfico...
16 nov 11
EUA firmam acordo militar com a Austrália e mandam recado à China: é preciso seguir as regras
Reforço da presença militar americana foi anunciado nesta quarta-feira. China reage e diz que expansão não é "apropriada"

Ao lado da primeira-ministra da Austrália, Julian Gillard, Obama acena antes da entrevista coletiva dos dois chefes de governo (Foto: Lukas Coch / AP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, anunciaram nesta quarta-feira (16) um acordo para expandir a presença militar americana permanente no norte da Austrália. O movimento, visto como uma resposta à presença cada vez maior da China no hemisfério oriental, o que é motivo de tensão entre os dois países, gerou reclamações imediatas por parte de Pequim.

O acordo entre Estados Unidos e Austrália prevê que, a partir de meados de 2012, um grupo de 200 a 250 soldados da Marinha dos EUA ficará destacados no norte australiano em ciclos de seis meses, informou Gillard em entrevista coletiva após a reunião com Obama. Além disso, os EUA colocarão mais aviões nas bases do norte da Austrália e ampliarão as manobras militares conjuntas. "Graças a esta iniciativa, estaremos em posição de fortalecer de maneira mais efetiva nossa defesa mútua e também desta região", afirmou Obama. "As rotações "enviam uma clara mensagem sobre nosso compromisso inquebrável e durável com a região" da Ásia e do Pacífico, acrescentou o líder americano.

Antes da entrevista coletiva dos dois chefes de governo, o conselheiro adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, afirmou que a presença militar na Austrália "permitirá que os EUA contem com um maior equilíbrio geográfico na Ásia e no Pacífico e responder a uma gama de interesses na região". Entre esses interesses está a possibilidade de os EUA agirem com maior rapidez no caso de desastres naturais na região, por exemplo. A grande maioria das tropas americanas na Ásia e no Pacífico está no norte da região, o que diminui a velocidade da resposta no sul.
Obama manda recado; China reage

A grande preocupação dos EUA, no entanto, é a expansão da China. Os EUA observam com atenção a crescente tensão no mar do Sul da China, uma área que considera estratégica para seus interesses, já que por suas rotas passam cerca de US$ 1,2 trilhão anuais em mercadorias entrando ou saindo dos EUA. A China se mostrou gradualmente mais agressiva em suas reivindicações territoriais na região, onde disputa a soberania com Brunei, Malásia, Filipinas, Índia e Taiwan.


29 nov 11
Relatos do 1º dia de votação no Egito são 'bastante positivos', dizem EUA
Avaliação é de que não houve incidentes graves e comparecimento foi alto.
Eleição parlamentar é a primeira após a queda da ditadura de Mubarak.
Eleitora egípcia mostra dedo sujo de tinta após votar nesta segunda-feira (28) no Cairo (Foto: AP)


O primeiro dia de votação nas eleições parlamentares do Egito foi "bastante positivo", sem incidentes e com alto comparecimento às urnas, informou nesta segunda-feira (28) o Departamento de Estado dos EUA.

As urnas fecharam às 21h locais (17h), duas horas após o previsto, por conta de atrasos na distribuição de cédulas em algumas localidades.

Militares organizaram as filas de eleitores na cidade do Cairo (Foto: Ahmed Jadallah/Reuters)
Os egípcios votaram em massa e com calma, "satisfeitos" de participar das primeiras eleições legislativas desde a queda do ditador Hosni Mubarak, após uma semana de violentos confrontos entre manifestantes e forças de segurança.

O movimento da Irmandade Muçulmana, a força política mais bem estruturada do país, formou um partido, "Liberdade e Justiça", para se apresentar a esta votação da qual espera ser o grande vencedor. Saiba mais...

27 nov 11
Ministros da Liga Árabe estabelecem sanções contra a Síria
Recomendações serão votadas pelo conselho no domingo (27).
Síria ignorou ultimato para permitir a entrada de observadores.

Manifestantes a favor do governo da Síria protestaram na sexta-feira (25) contra as decisões da Liga Árabe (Foto: Muzaffar Salman/AP)
A Liga Árabe estabeleceu neste sábado (26) uma série de sanções contra a Síria, que incluem o congelamento de contas e bens do governo no exterior e a proibição das autoridades de viajarem para qualquer país árabe.

Os ministros das Finanças da Liga Árabe reunidos no Cairo elaboraram a lista de sanções, que será apresentada aos chanceleres do grupo para aprovação final. As 22 nações que fazem parte do conselho irão votar as recomendações no domingo (27).

A decisão ocorre após o regime do presidente Bashar al Assad ignorar o ultimato da Liga Árabe para permitir a entrada de observadores no país, em meio à sangrenta repressão aos protestos populares. Leia mais...

27 nov 11
Após ataque, Paquistão exige que EUA desocupem base aérea
Bombardeio matou soldados paquistaneses na fronteira com Afeganistão.
Em represália, o Paquistão também ordenou o bloqueio de comboios.

Governo do Paquistão ordenou o bloqueio de todos os comboios de abastecimento da Otan. (Foto: Shahid Shinwari/Reuters)
O governo do Paquistão exigiu que os Estados Unidos desocupem, dentro de 15 dias, uma base aérea usada para aviões americanos não tripulados. A exigência foi emitida neste sábado (26) após o bombardeio que matou soldados paquistaneses na fronteira com o Afeganistão.

O Paquistão divulgou a exigência por meio de uma declaração enviada a jornalistas após uma reunião de emergência presidida pelo primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gilani. No encontro, o governo também decidiu revisar suas relações diplomáticas e militares com os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Saiba mais...

27 nov 11
Ex-Colonizador Portugal, pede ajuda a o ex Colonizado Angola
Topsy-Turvy mundo: perguntar Pedro Passos Coelho tem que ajudar.  Jose Eduardo dos Santos é o público gracioso.

26 nov 11
Presidente de Gâmbia, Jammeh se reelege com 72% dos votos
O principal adversário, Ousainou Darboe, contestou o resultado.
Países vizinhos consideram que não havia condições para eleições justas.

O presidente reeleito, Yahya Jammeh, em foto de quinta-feira (24) (Foto: AFP)
O presidente de Gâmbia, Yahya Jammeh, venceu as eleições presidenciais desta quinta-feira (24) com 72% dos votos, conquistando assim sua reeleição para um quarto mandato de cinco anos, segundo resultados oficiais definidos esta sexta-deira (25) e questionados por seu principal adversário, Ousainou Darboe.

Moustapha Carayol, presidente da Comissão Eleitoral Independente, informou que Darboe ficou em segundo lugar, com 17% dos votos.

"Consequentemente, declaro o presidente Jammeh vencedor das eleições presidenciais de 2011", afirmou.

Segundo o presidente da comissão, 657.904 eleitores votaram, de um total de 797 mil inscritos, o que representa uma participação de 83%.

Os resultados foram questionados por Darboe, de 63 anos, encarregado do Partido Democrático Unido (UDP), que denunciou a suposta ocorrência de fraudes.

Indiferentes às críticas da oposição, milhares de simpatizantes de Jammeh e militares saíram às ruas para comemorar em Banjul.

Yahya Jammeh, de 46 anos, líder da Aliança Patriótica para a Reorientação e a Construção (APRC), conquista assim seu quarto mandato à frente desta antiga colônia britânica de 1,7 milhão de habitantes. Saiba mais...

25 nov 11
Militares nomeiam ex-premiê de Mubarak para 'governo de salvação'
Kamal Ganzouri havia sido apontado pela junta militar para governo civil.
'Tudo será delineado mais tarde', afirmou ele, sem dar detalhes do gabinete.

Manifestante faz sinal da vitória após as rezas na praça Tahrir, nesta sexta (25) (Foto: Odd Andersen/AFP)


O conselho militar que governa o Egito nomeou nesta sexta-feira (25) Kamal Ganzouri para o cargo de primeiro-ministro, com a incumbência de formar um "governo de salvação nacional" em substituição ao gabinete que renunciou esta semana. Ganzouri confirmou a nomeação à agência de notícias Reuters, por telefone.

"Tudo será delineado mais tarde", afirmou ele, sem dar detalhes sobre quem será incluído no gabinete. Ganzuri, de 78 anos, foi primeiro-ministro de Mubarak, derrubado por uma revolta popular, de 1996 a 1999.

A formação de um governo de salvação nacional é uma das reivindicações dos manifestantes que exigem o fim do governo militar. O protesto contra o conselho militar que assumiu o poder quando o ditador Hosni Mubarak foi deposto, em fevereiro, já dura oito meses.

O chefe do Conselho Militar, Mohamed Hussein Tantawi, conversa com o ex-premiê Kamal Ganzouri nesta quinta (24) (Foto: Reuters/Mena)
25 nov 11
EUA pedem governo civil no Egito 'o mais rápido possível'
Casa Branca lamentou as mortes em protestos pela democracia no país. 
Ao menos 41 pessoas morreram em uma semana de manifestações.

Membro das forças de segurança fala com manifestantes em barreira que protege o ministério do Interior, ao redor da praça Tahrir, nsta quinta (Foto: Esam Al-Fetori/Reuters)

Os Estados Unidos lamentam profundamente a perda de vidas no Egito durante os últimos protestos pró-democracia e pedem aos militares que abram caminho "o mais rápido possível" para um governo plenamente civil, disse a Casa Branca nesta sexta-feira (25).

"A plena transferência de poder para um governo civil tem de ocorrer de uma maneira justa e inclusiva que responda às legítimas aspirações do povo egípcio, tão logo quanto possível", afirmou o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney.

Pelo menos 41 pessoas morreram em uma semana de manifestações contra o controle do Egitox pelos militares. Os EUA instaram as autoridades a realizar uma investigação independente sobre as circunstâncias dessas mortes, disse Carney em um comunicado.

'Mas a situação no Egito requer uma solução mais fundamental, idealizada por egípcios, que seja consistente com princípios universais', disse ele, acrescentando que os 'Estados Unidosx acreditam fortemente que o novo governo egípcio deve assumir poder real imediatamente'.


25 nov 11
Parlamento de Mianmar aprova lei que permite manifestações
Apesar de ser necessária autorização prévia para os protestos, a nova legislação é vista como um avanço da liberdade na ditadura birmanesa
Sessão do parlamento de Mianmar (Foto: Khin Maung Win/AP)

O parlamento de Mianmar (antiga Birmânia) aprovou um projeto de lei que garante o direito de protestar no país, informou nesta quinta-feira (24) a rádio estatal. Para entrar em vigor, a lei precisa ser sancionada pelo presidente, Thein Sein.

Apesar de as manifestações necessitarem de permissão prévia das autoridades, a aprovação da legislação é vista como um avanço no país. De acordo com a proposta aprovada pelos parlamentares, a permissão para se manifestar deve ser solicitada com ao menos cinco dias de antecedência.

A ativista birmanesa Aung San Suu Kyi discursa em evento de arrecadação de fundos em Yangon, na segunda-feira (21) (Foto: Khin Maung Win/AP)A liberação dos protestos faz parte de uma série de reformas implementada por Thein Sein. Em 5 de novembro, o presidente birmanês assinou o decreto de aprovação das emendas introduzidas na lei dos partidos políticos, que abriu caminho para a legalização da Liga Nacional pela Democracia, da opositora e Prêmio Nobel da Paz 1991, Aung San Suu Kyi. Em outubro, Thein Sein ratificou a nova Lei Trabalhista, que permite a criação de sindicatos e protestos dos trabalhadores.
Em oito meses à frente do Executivo, Thein Sein, um ex-general que fez parte da cúpula da junta militar que governou Mianmar por duas décadas, suavizou algumas restrições às liberdades básicas. Época

20 nov 11
Sobe para 13 o número de mortos pela repressão síria neste sábado
Na sexta, pelo menos 12 já tinham morrido nos protestos contra o governo.
Liga Árabe estabeleceu este sábado como limite para fim da repressão.

Protestos de sexta-feira (18) contra o presidente sírio Bashar al-Asad, na cidade de Kafranbel (Foto: Reuters/Divulgação)
Subiu para 13 o número de mortos nos protestos deste sábado (19), na Síria. Os assassinatos aconteceram em várias ações militares, poucas horas antes de expirar o ultimato dado pela Liga Árabe para exigir o fim da repressão no país, informaram militantes da oposição.

Sete civis foram mortos por disparos das forças de segurança nas províncias de Homs, Hama e Idlib, segundo Rami Abdel Rahman, do Observatório sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Quatro homens dos serviços de inteligência morreram vítimas de disparos de soldados desertores, acrescentou o OSDH.

Dois desertores morreram em confrontos com o exército na região de Homs, segundo o mesmo grupo. Saiba mais...


19 nov 11
Partido de Nobel da Paz se torna legal e vai disputar eleições em Mianmar
Liga Nacional pela Democracia havia sido dissolvida.
Partido de Aung San Suu Kyi luta contra a ditadura militar no país.

Suu Kyi discursa nesta sexta-feira (18) em Yangon, capital de Mianmar (Foto: Reuters)

Os delegados do principal partido da oposição em Mianmar, liderado pela vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, aprovaram nesta sexta-feira (18) o retorno do registro oficial da formação, um ano e meio após a sua dissolução.

Além disso, a Liga Nacional pela Democracia (LND) anunciou que participará das próximas eleições parciais.

"Decidimos de maneira unânime que a Liga Nacional pela Democracia será registrada, de acordo com a lei, e que participaremos nas próximas eleições gerais", declarou um membro do partido ao fim de uma reunião do comitê central.

A LND foi dissolvida pelo regime militar em maio de 2010, pouco depois de ter anunciado um boicote das eleições de novembro do mesmo ano. Saiba mais...


19 nov 11
Protesto contra junta militar reúne mais de 50 mil no Egito
Manifestação ocorreu na Praça Tahrir, no Cairo.
Egípcios querem mais pressa na transição para a democracia pós-Mubarak.

Manifestantes lotam a Praça Tahrir pedindo pressa nas reformas, nesta sexta-feira (18), no Cairo (Foto: AP)

Mais de 50 mil egípcios compareceram nesta sexta-feira (18) à Praça Tahrir, no Cairo, para pressionar a junta militar a apressar a transferência do poder para um governo civil, depois de o gabinete interino apresentar uma proposta constitucional que reafirma o poder das Forças Armadas.

Os manifestantes - a maioria homens com barba e mulheres com véus - entoaram cânticos religiosos antes das preces da sexta-feira, enquanto outros distribuíam panfletos exigindo a retirada da proposta constitucional e a realização de eleições presidenciais até abril. Saiba mais...


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